Ministros de fora Paulo Portas, Luís Nobre Guedes e Telmo Correia, respectivamente, ministros da Defesa, do Ambiente e do Turismo no governo de Pedro Santana Lopes, são referidos em todo o processo, inclusivamente surgem nas escutas telefónicas, mas não foram constituídos arguidos e apenas Telmo Correia está arrolado como testemunha. Todavia, o tribunal considerou "o despacho conjunto 204/2005 ilegal, designadamente por não ter acautelado a prévia realização de estudo de impacto ambiental". O documento é assinado pelos três ministros e permitia o abate dos sobreiros.
No despacho de pronúncia, Abel Pinheiro é descrito como "um homem da confiança pessoal, que tinha contactos e acesso directo a alguns dirigentes do CDS-PP, designadamente de Paulo Portas e de Luís Nobre Guedes, facto que ele próprio publicitava perante terceiros". Relativamente a Telmo Correia, o despacho faz menção de uma conversa entre Abel Pinheiro e o arguido José Manuel de Sousa, ligado ao BES, onde o empresário ligado ao Grupo Grão-Pará diz ao gestor que "estava garantida a assinatura do ministro Telmo Correia, uma vez que este último assina qualquer merda".
Mais casos Além do caso Portucale, o despacho de pronúncia refere mais dois alegados casos de influência política: a alteração do Plano Director Municipal de Gaia e a aprovação de um empreendimento na Quinta do Montado, propriedade de um fundo de investimento imobiliário gerido pela ESAF - Espírito Santo Fundos de Investimento Imobiliário. E ainda uma aprovação ao alargamento da concessão à AENOR que seria financiada pelo BES. No caso de Gaia, o tribunal refere que a questão "foi discutida entre o arguido Abel Pinheiro e Miguel Relvas, enquanto destacados elementos do CDS-PP e do PSD" e ainda o dirigente socialista Jorge Coelho.
Abel Pinheiro e os administradores do GES são acusados de tráfico de influências, enquanto os funcionários do CDS-PP vão responder pela acusação de falsificação de documentos. Em causa estão suspeitas quanto ao preenchimento de recibos de donativos para justificar a entrada de um milhão de euros nas contas do partido, em Dezembro de 2004. Um dos alegados doadores chamar-se-ia Jacinto Leite Capelo Rego.
Só gosto mesmo é de os ver nos horários nobres da nossa televisão a falarem de competência e seriedade. E conseguem fazer isso sem se rirem.
No despacho de pronúncia, Abel Pinheiro é descrito como "um homem da confiança pessoal, que tinha contactos e acesso directo a alguns dirigentes do CDS-PP, designadamente de Paulo Portas e de Luís Nobre Guedes, facto que ele próprio publicitava perante terceiros". Relativamente a Telmo Correia, o despacho faz menção de uma conversa entre Abel Pinheiro e o arguido José Manuel de Sousa, ligado ao BES, onde o empresário ligado ao Grupo Grão-Pará diz ao gestor que "estava garantida a assinatura do ministro Telmo Correia, uma vez que este último assina qualquer merda".
Mais casos Além do caso Portucale, o despacho de pronúncia refere mais dois alegados casos de influência política: a alteração do Plano Director Municipal de Gaia e a aprovação de um empreendimento na Quinta do Montado, propriedade de um fundo de investimento imobiliário gerido pela ESAF - Espírito Santo Fundos de Investimento Imobiliário. E ainda uma aprovação ao alargamento da concessão à AENOR que seria financiada pelo BES. No caso de Gaia, o tribunal refere que a questão "foi discutida entre o arguido Abel Pinheiro e Miguel Relvas, enquanto destacados elementos do CDS-PP e do PSD" e ainda o dirigente socialista Jorge Coelho.
Abel Pinheiro e os administradores do GES são acusados de tráfico de influências, enquanto os funcionários do CDS-PP vão responder pela acusação de falsificação de documentos. Em causa estão suspeitas quanto ao preenchimento de recibos de donativos para justificar a entrada de um milhão de euros nas contas do partido, em Dezembro de 2004. Um dos alegados doadores chamar-se-ia Jacinto Leite Capelo Rego.
Só gosto mesmo é de os ver nos horários nobres da nossa televisão a falarem de competência e seriedade. E conseguem fazer isso sem se rirem.
E ainda está por explicar, se é que o vai ser um dia, para que queria o Portas os milhares de fotocópias que roubou do MNE na calada da noite no último dia da sua triste governação.
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