quinta-feira, fevereiro 24, 2011

A boa saúde da crise


A ministra da Saúde, Ana Jorge, admite a criação de um imposto para a saúde, embora considere que ainda não é altura para fazê-lo. «Não necessitamos no imediato, até porque seria necessário mexer na constituição», disse. Ana Jorge considera ser necessário o combate ao desperdício e o tempo de crise é bom para «por ordem na casa». Só aqueles que realmente necessitem devem usufruir de taxas moderadoras desde que fazendo prova de condição de recursos demonstrem necessitar.

Afinal para que usa o governo o dinheiro que desconto todos os meses? Pensei que a saúde estivesse aí incluída, mas pelos vistos vai deixar de estar. Mal seja possível já têm pensada umas mudançazinhas na Constituição para retirar o tendencialmente gratuito que colocaram lá há uns tempos e claro a gratuitidade do Serviço Nacional de Saúde. E, esta crise até dá muito jeito, ao ponto de já considerarem que quem só pagar as Taxas Moderadoras está a usufruir de um apoio social. O PSD quer, o PS também diz que sim e os grandes grupos económicos ligados à saúde sempre o desejaram pelo que o SNS, uma das últimas conquistas do 25 de Abril, tem os dias contados. Talvez então este país perceba de vez que esta gente não é aquilo que necessitam e que estas politicas só os levarão a menos direitos e mais pobreza.

1 comentário:

  1. A Ressonância Magnética até ficou baratinha se incluir o Contraste. Talvez por ainda estarmos em época de saldos!
    :)

    Não resisti a copiar a imagem com link para este excelente post. Parabéns pelo seu trabalho.
    Cumps,

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