quinta-feira, março 10, 2011

Diz que não


Um professor foi demitido do cargo de coordenador da Equipa de Apoio às Escolas de Coimbra pela Direcção Regional de Educação do Centro (DREC) depois de ter assinado um documento que circulava na sua escola contra o modelo de avaliação docente.
Em reacção, o Ministério da Educação justifica-se com a quebra do «dever de lealdade».

Dever de Lealdade ou prepotência? Será que um funcionário do Estado tem de estar de acordo com todas as decisões do governo não podendo manifestar a sua discordância? Onde está a liberdade de expressão e de opinião consagradas na Constituição? A cada voz que calam, a cada voz que, por medo, se cala, é mais um pouco de liberdade que se perde. Já nos tiraram direitos, já nos agravaram as condições de vida e ainda vamos consentir que nos restrinjam a liberdade de nos expressarmos livremente?
Dia 12 vou à manifestação da "Geração à rasca", não por concordar com todos os pontos que estão no manifesto que a convoca, mas nem que fosse só pela defesa da nossa dignidade como pessoas e da liberdade como valor essencial já o justificava. Dia 12, a presença de cada um é essencial porque só todos juntos poderemos mostrar a essa cambada de parasitas e de aldrabões que não nos calamos e lhes dizemos não.

3 comentários:

  1. Se o homem era coordenador e não concordava, primeiro demitia-se e depois assinava. Que continue a ser o "bom" professor que sempre foi. Ou estava à espera de manter o tacho? (concerteza que devia ganhar mais uns cobres)

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  2. Ele, o da lupa, está de "olho" em todos nós, contrariedades não admite!...

    Zé de Aveiro

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  3. Ihihi, faz impressão, o filha da p.

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