No país com os salários mais baixos da Europa, em que ainda cortam os subsídios de Natal e de Férias, em que a precariedade, os falsos recibos verdes, os contratos a prazo são cada vez mais longos, em que em nome da flexibilidade os horários ficam cada vez mais à vontade do patrão sem que a vida pessoal do trabalhador interesse para nada resolveram agora alargar o em meia hora diária o tempo de trabalho. Tudo em nome de um falso conceito de produtividade que a única coisa que vai fazer é criar mais desemprego e mais pobreza. O capitalismo selvagem impõe a sua lei forçando um retrocesso civilizacional do qual não se conhece ainda os limites. Será que ainda voltaremos um dia a ver de volta os velhos mercados de escravos? Vontade parece não lhes faltar e tudo em nome da ganância dos especuladores. O povo lutou durante séculos para conquistar os seus direitos e a possibilidade de viverem uma vida com dignidade e talvez tenha chegado a altura de voltarem a pegar nas "armas" da revolução e da revolta para os reconquistar. A luta por uma nova democracia mais participativa e verdadeira é o caminho e a solução, porque como já muitos afirmam, o mal não é a crise, é o sistema.
Mais 1/2 hora de trabalho por dia; mais 2,5 por semana; para um milhão de trabalhadores; 2,5 milhões de horas por semana; para uma semana de 40 horas equivale a 62500 postos de desemprego.
ResponderEliminarEsticam a corda talvez ela venha a partir sem avisar.
Um abraço permanente
Parece "só" meia horita, começam assim de mansinho...até a destruição final dos direitos conquistados em longos anos. :(
ResponderEliminarUns belos esclavagistas, de facto!
Abraço, Kaos!
A política que o País leva é no sentido da escravatura chinesa!
ResponderEliminarSalários de miséria, horas de trabalho sem fim e sem garantias!
Pouco a pouco, os direitos adquiridos ao longo de décadas que estes bandalhos, sem o menor pejo e com uma indiferença total, roubam!
Para o BEM DA NAÇÃO e principalmente PARA BEM DELES!....
Zé de Aveiro
Por que será que temos que nos submeter aos ranhosos morais da Europa, bem como aos seus congéneres nacionais?
ResponderEliminarO amoral não tem vergonha, quando se lhe desprende o ranho moral das cordas vocais. De tão excitado que fica, quando lhe sai uma graçola indigente, que nem tenta limpar-se. Pois sente-se honrado e dignificado na sua função, com aquelas escorrências nojentas a mancharem-lhe o discurso e a acção.
Mas, que ao menos mantenham alguma coerência lógica. Que se abstenham os ranhosos morais de condenar os beneficiários do Rendimento Mínimo. Pois não estão eles mesmos reduzidos a receber da troika o Rendimento Mínimo, sob a forma de tranches periódicas de 8 mil milhões de euros, enquanto arrasam a economia nacional, impedindo os trabalhadores que lançam no desemprego de trabalharem produtivamente, em prol do país?
Uma "nova revolução"? Só patetices. As revoluções fazem-se quando há guito. Alguém quer uma revolução para sacar dívidas? Ao menos no assalto do 25/4/74 havia guito juntado pelo Marcello, agora há dívidas! Abres os olhos e sai do teu Kaos por uns momentos!
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