Há dois anos debaixo de um plano de assistência financeira que lhes
impõe dolorosos sacrifícios, os gregos foram ontem às urnas castigar de
forma expressiva os dois partidos que desde 1974 dividem os lugares na
política e no aparelho de Estado.
Nova Democracia (direita) e PASOK (socialistas), que nos últimos meses de transição política assumiram o cumprimento do plano de austeridade, arriscam-se a não ter votos suficientes para formarem uma coligação governamental. Os resultados eleitorais deram uma vitória da Nova Democracia (ND) com 20,9% dos votos. O PASOK, que venceu as eleições de 2009 com mais de 40% dos votos, passa para terceira formação política, com apenas 14,6% de apoio popular. De permeio, está o Syriza, uma formação de partidos de esquerda, com 15,2% dos votos, para quem os resultados expressam "que a barbárie do memorando não tem lugar" na Grécia.
Se já anates dizia que éramos todos Gregos agora ainda mais o devo dizer quando, por um lado vão ser vitimas da chantagem e das manobras anti-democráticas de uma Europa mais preocupada com os mercados especuladores que com os povos e por outro quando representam a esperança do fim da falsa inevitabilidade a que dizem estarmos condenados. Hoje começa uma guerra e temos de escolher de que lados estamos.
Nova Democracia (direita) e PASOK (socialistas), que nos últimos meses de transição política assumiram o cumprimento do plano de austeridade, arriscam-se a não ter votos suficientes para formarem uma coligação governamental. Os resultados eleitorais deram uma vitória da Nova Democracia (ND) com 20,9% dos votos. O PASOK, que venceu as eleições de 2009 com mais de 40% dos votos, passa para terceira formação política, com apenas 14,6% de apoio popular. De permeio, está o Syriza, uma formação de partidos de esquerda, com 15,2% dos votos, para quem os resultados expressam "que a barbárie do memorando não tem lugar" na Grécia.
Se já anates dizia que éramos todos Gregos agora ainda mais o devo dizer quando, por um lado vão ser vitimas da chantagem e das manobras anti-democráticas de uma Europa mais preocupada com os mercados especuladores que com os povos e por outro quando representam a esperança do fim da falsa inevitabilidade a que dizem estarmos condenados. Hoje começa uma guerra e temos de escolher de que lados estamos.
As baratas tontas do neoliberalismo já começaram a rabiar assustadas com a perda do poder. Chegou a hora de as começar a calcar.
ResponderEliminarOu muito me engano e esta coisa (eleições gregas) não vão dar em nada, por enquanto. A ND não conseguindo formar governo, passou a bola ao Syriza, se estes não conseguirem (o mais certo) passam a bola ao Pasok, estes de certeza também não vão conseguir. Entretanto o PC não quer coligação com o Syriza e a ND e o PASOK não têm maioria. Concluindo, aquilo está feito em fanicos, solução constitucional: Novas eleições a 17 de Junho. Mas, há sempre um sacana de um "mas", a 15 de Junho a Troika vai (será que vai mesmo?) a Atenas para negociar mais um empréstimo, provavelmente para pagar os anteriores. Com isto tudo, ou muito me engano também ou vai haver eleições até aparecer um partido maioritário.
ResponderEliminarLendo os jornais gregos (os escritos em inglês) para os gregos isto foi uma espécie de 25 de Abril. A confusão é natural.
ResponderEliminarMuitos deputados do PASOK, incluindo figuras importantes, perderam o seu lugar de deputado. Os mais castigados foram os que redigiram as leis da Troika.
Entretanto os alemães já vieram dizer que sem mais austeridade não mandam mais dinheiro. Os gregos poderão, como sugeriu o Mario Soares (nem eu me lembraria de uma dessas...), dizer que rasgam o memorando mas continuam a pagar a dívida. Se os alemães cumprirem a ameaça, a culpa política do incumprimento grego recairá completamente sobre eles.
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