Jean-Claude Juncker pretende deixar a liderança do Eurogrupo em Junho e a discussão sobre a sua sucessão à frente do Eurogrupo foi ontem relançada pelo ministro alemão das Finanças. Wolfgang Schäuble, assumiu, pela primeira vez, que não descarta a hipótese de ocupar o cargo mas sublinha que há outras pessoas capazes, como por exemplo, o português Vítor Gaspar. "Pessoalmente, aprecio muito o ministro das Finanças de Portugal, Vítor Gaspar", disse o político conservador alemão, embora considere "que seria difícil" explicar semelhante nomeação devido ao facto de Portugal ser um país intervencionado.
Porra, se a Europa está como está e o Vitor Gaspar só é Ministro das Finanças de Portugal, o que seria dela se ele mandasse nas políticas económicas de todo o espaço Europeu. Para nós, que nos livrávamos dele seria uma lufada de esperança, mas deixar um ditador ficar à frente do Eurogrupo, sobretudo sabendo como no caso do Durão Barroso que acabam por ser "mais papistas que o papa", acabaria inevitavelmente por colocar toda a Europa a pão e água.
Porra, se a Europa está como está e o Vitor Gaspar só é Ministro das Finanças de Portugal, o que seria dela se ele mandasse nas políticas económicas de todo o espaço Europeu. Para nós, que nos livrávamos dele seria uma lufada de esperança, mas deixar um ditador ficar à frente do Eurogrupo, sobretudo sabendo como no caso do Durão Barroso que acabam por ser "mais papistas que o papa", acabaria inevitavelmente por colocar toda a Europa a pão e água.
Os quem têem cumprido têem todos sido premiados
ResponderEliminarWolfgang Schäuble é conhecido por ser um ultra-conservador, ao estilo de Donald Rumsfeld. Verdade seja dita que o Vítor Gaspar é insubstituível onde está, enquanto Schäuble... nem tanto.
ResponderEliminarFoi o sucessor de Helmut Kohl à frente do partido alemão CDU. Mas um escândalo envolvendo um financiamento ilegal ao seu partido por um negociante de armas obrigou-o a ceder o posto, tendo sido sucedido por Angela Merkel.
Foi Ministro da Justiça durante quatro anos, e foi para as finanças em 2009, onde trabalhou para aplacar a fúria dos eurocépticos alemães, sendo um dos defensores acérrimos dos memorandos da Troika.
Um conhecido eurocéptico britânico afirmou que tinha um palpite que a chanceler Angela Merkel se ia "livrar do arqui-eurófilo [...] Schäuble discretamente e deixar o projecto [do Euro] morrer, dizendo sempre o contrário."
Vê que já acertou na primeira parte da profecia...
Quero que o Gaspar e essa cambada toda se foda, única solução é a saída incondicional da UE e do Euro e o resto são conversas.
ResponderEliminarGaspar, Barroso, Constâncio..... A exportação portuguesa...incompetentes
ResponderEliminarÉ lamentável ver tanta ignorância nestes tristes comentários. A partir de agora vou aceder sempre pelo blogue moderado, e ver só as fotomontagens. Acho-lhes muita piada!
ResponderEliminarOlhe caro anónimo, analisando os comentários todos, o seu consegue o mais vazio.
ResponderEliminaristo é a janela dos comentários ao post, não o muro das lamentações.
ResponderEliminarA actual arquitectura financeira global não tem como sobreviver, dada a erosão das estruturas económicas reais (isto é, não financeiras) que lhe serve de suporte.
ResponderEliminarA sobrevivência do dólar e do centro de poder Wall Street / Washington acarretará o fim do Euro ou o seu enfraquecimento drástico, que dará espaço à desvalorização do dólar como forma de:
1) Os EUA e outros países ocidentais falidos não pagarem boa parte da sua dívida externa.
2) Os EUA e outros países ocidentais com economias reais debilitadas pela globalização recuperarem parte da sua base produtiva.
3) O novo consenso político assim manufacturado obter dividendos políticos importantes da perseguição de alguns bodes expiatórios do sistema (Madoffs, BPNs, etc), sem nunca pôr em causa o sistema que os gerou.
Os sectores liberais mais radicais pretendem o regresso a estados-nação "democráticos" de política económica ultra-liberal, mantendo da globalização apenas o seu esqueleto legal, constituido pelos acordos de comércio livre do GATT. Uma retirada estratégica a que outros se renderão, à medida que a situação financeira em países-chave se for tornando insustentável.
Os imponderáveis que poderão descarrilar a coisa são o desmembramento da NATO, motivada por exemplo por uma associação económica de países periféricos (como o nosso) a outros continentes. Eles querem estados-nação fracos, não associados uns aos outros por acordos e investimentos mútuos. Convém não permitir que progrida o desmembramento ou a venda ao estrangeiro das grandes empresas portuguesas.
E, claro está, eles de certeza que ignorarem a real dimensão da calamidade económica norte-americana. Não é de estranhar, pois vivem isolados da realidade. Mesmo com o fim do Euro, a queda do dólar será descontrolada. E, perante a penúria geral de bens de consumo nos EUA, mais o desemprego generalizado no sector dos serviços, isso desencadeará tumultos nas ruas.
ResponderEliminarAlém disso, e como de resto aconteceu nos preliminares da Revolução Francesa, os bodes expiatórios --- FMIs, BCEs, BPNs, Troikas, Goldman Sachs, Gaspares, etc, que são as Marias Antonietas dos tempos modernos --- não desempenharão esse papel de livre vontade...
Olha ó anónimo das 10,44 - VAI PRÓ CARALHO
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