terça-feira, maio 01, 2012

Uma luta que é uma festa


Daqui a pouco também vou sair para uma vez mais subir a Almirante Reis para ir para a festa na Alameda. Mais um primeiro de Maio, o dia do trabalhador mas também daqueles a quem esta sociedade nega esse direito essencial que é o trabalho. Já houve tempos em que neste dia era uma festa e ainda hoje é a manifestação com mais barracas de copos e petiscos, apesar dos governos e desgovernos a que temos sido sujeitos. Desemprego, precariedade, roubos  de salários e direitos hoje e a pobreza e miséria como futuro. Demoram os sindicatos em perceber que já não bastam discursos, palavras de ordem bem ordenadas e agitar bandeiras. Está na hora de os sindicatos deixarem de ser parceiros da concertação social e voltarem a ser a força da mão de obra. Será que o querem ser?
Daqui a pouco também vou sair para a "luta" de novo. Vou porque não posso deixar de ir, porque sendo pouco é melhor que nada e vou porque ainda quero acreditar que um dia os trabalhadores e os que não deixam ser vão dizer basta e vão conquistar um novo futuro para eles e para os meus filhos.

7 comentários:

  1. Muito bem! Precisamos de quem vá!

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  2. Anónimo1/5/12 21:07

    Pelas-te por uma "boa luta" aposto! O que não davas para que aparecesse uma carga policial e para agarrar uns calhaus e mandar à bófia. Que saudades! Agora se quiseres acção tens de ir para o Pingo Doce para andar à porrada com "O Povo". "O Povo" que há meses dizia mal do Pingo Doce mas hoje, dia do "trabalhador" foi a correr ao supermercado para agarrar umas promoções e dar uns gritos. Se fosse uma peça do camarada Bertolt Brecht à borla, ninguém punha lá os pés. Viva Abril. Viva a cultura democrática!
    ....

    Palhaços!

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  3. Anónimo1/5/12 21:51

    João Proença não esteve muito à altura deste Dia!
    Parece ter tido medo de falar!
    A CGTP muito mais viva e presente!
    Arménio Carlos sem papas na língua!

    Zé de Aveiro

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  4. Anónimo1/5/12 22:57

    as armas
    contra os cabrões
    matar matar

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  5. Anónimo1/5/12 22:57

    já chega de cravos

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  6. Anónimo das 21:27
    Parece que confundes luta com cargas policiais e pedras na mão. A luta dos trabalhadores ao longo da história foram feitas de diversas maneiras e representaram um avanço social nunca visto na história. Houve violência umas vezes e pacifismo noutras mas sempre com um objectivo e uma vontade feita da unidade entre todos.
    Quanto ao Pingo Doce, embora eu continue a não lá pôr os pés compreendo que quem vive com dificuldades queira aproveitar uma boa oportunidade para poderem comprar aquilo que esta austeridade lhes tem negado. Não devemos atirar pedras aos outros quando não conhecemos as suas razões.
    Posso ser palhaço mas não sou o único e pelo menos acredito nas pessoas e acredito na solidariedade. Outros também o são e preferem esconder-se

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  7. Cada um vai onde quer e ninguém tem nada com isso. Houve (e ainda há) certas sociedades onde infelizmente o POVO é (quase) obrigado a ir onde "eles" queriam/querem.
    O 1º de Maio é de TODOS os trabalhadores.

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