O António José Seguro sempre me pareceu ser uma personagem errada, no momento errado, por ser uma cópia barata do Sócrates e demasiado parecido com o Passos Coelho para lhe ser alternativa credível. São todos demasiadamente iguais no percurso e na forma como chegaram à liderança dos seus partidos. Vieram das juventudes partidárias, onde fizeram a sua aprendizagem politica, com todos os defeitos e vícios que isso cria, só chegaram ao poder quando as alternativas estavam esgotadas e, mesmo assim, por serem homens do aparelho que durante anos manobraram as estruturas dos respectivos partidos. Sem ideias nem ideais tudo o que ambicionam é o poder.
Sendo assim que alternativa é o Seguro? Basta ver as suas posições, a sua abstenção violenta para se perceber que nenhuma. Andou a defender que só se deveria ter cortado um dos subsídios para se mostrar mais simpático que o governo sem ver que com isso apoiava a ilegalidade que agora o Tribunal Constitucional veio provar. Vem agora defender que a solução para o país é prolongar o "reinado" da Troika por mais uma ano como se isso resolvesse alguns dos problemas do país; desemprego, recessão, um país submisso ao grande capital especulador e sem uma economia produtiva que lhe permita libertar-se das amarras com que o tornaram dependente. Não apresenta soluções, só criticando sem ter uma resposta alternativa que não seja o prolongamento da agonia. Não questiona as soluções nem combate as ilegalidades, simplesmente tenta torná-las mais "cor-de-rosa". Uma nulidade que mesmo assim ainda corre o risco, ou melhor nos faz correr o risco, de um dia chegar a Primeiro-ministro. Mais do mesmo para que tudo fique na mesma.
Nem no seu próprio partido o consideram verdadeiro "opositor" e a história de um "só subsídio" e "mais um ano" demonstra bem a sua enorme "sagacidade política".
ResponderEliminarEle é cúmplice da matança. O Sócrates matou a porca, o Passos está a sangrá-la e o Seguro diverte-se a jogar à bola com a bexiga!...
ResponderEliminarUm abraço altenativo
UNIVERSIDADE DOS ACTUAIS "POLÍTICOS"!
ResponderEliminar"JOTAS"!......
Este 'Olhos de Carneiro mal Morto' é mais um agente da incompetência crítica que abunda em Portugal.
ResponderEliminarLá falar fala. Mas agir é que não.
Este é o Plano B liberalóide e hipócrita que saltará para a frente, se o actual implodir.
Estes Blocos Centrais europeus fazem todos o mesmo papel. Manter a sobrevivência do Capital.
O DR. SEGURO E A AGENDA PARA O EMPREGO E O CRESCIMENTO
ResponderEliminarA "agenda para o emprego e o crescimento" é, na cabeça espúria do Dr. Seguro e seus sequazes - os acólitos que buscam tacho em substituição de outros que por lá estão - o abracadabra que, na terra da fantasia, abria a caverna de Ali-Babá e soltava, mundo fora, quarenta ladrões.
A função é aliás a mesma: e em torno do Dr. Seguro perfilam-se metaforicamente mais de "quarenta ladrões" que se babam por ali, em redor da palavra mágica - "agenda para o emprego e o crescimento".
Bem sei que é da mais funda tradição bíblica que "no princípio é o verbo" e que assim o Mundo putativamente se fez. Porém, entre Deus e o Dr. Seguro há, pelo menos, diferenças de substância e outras de estilo; mesmo sendo aconselhável ter para Aquele um qualquer modelo, definitivamente o Dr. Seguro não serve a tal fim. Que Deus me livre de tamanha heresia.
M'sieu Hollande - que é um Dr. Seguro fluente em francês - dizia sensivelmente a mesma coisa, ou seja, achava que as palavras bastavam e repetia a fórmula à exaustão. Pouca sorte porém tiveram os Franceses que, como é típico da perversa combinação entre uma "sociedade rica" e uma "esquerda leve e frívola", M'sieu Hollande passou das palavras aos actos e, cumprindo as piores ameaças, contratou dezenas de milhar de professores - por excelência, a classe profissional mais adequada a estas "levezas" e "frivolidades" - e baixou a idade da reforma para os 60 anos. A França do acordeão e da baguete, os filhos e os enteados de Miterrand, rejubilam.
O Dr. Seguro é igual. Se por hipótese trágica ascendesse ao Poder, resolveria o desemprego aumentando os empregos no Estado e zonas limítrofes - afinal, o que o Regime fez em mais de 30 anos -, a única "coisa" que teria verdadeiramente à mão. Quanto ao crescimento, também seria fácil: obra pública e mais obra pública e mais obra pública, dívida e mais dívida e mais dívida, que uma rotativa de papel-moeda a trabalhar em 3 turnos de 8 horas por dia, ajudaria a resolver. Se a Europa deixasse, é claro.
Tudo o mais é fantasia. E alguma suave perturbação. Quem cria emprego e crescimento são os empresários e a sociedade civil. Pelo menos, dos que importam ao equilíbrio das Contas, primeiro privadas e depois públicas. E o Dr. Seguro, ou como líder da oposição ou na ficção de pesadelo de primeiro-ministro, é alheio e estranho a esta realidade. A "agenda para o emprego e o crescimento" é tão consistente e real como a promessa do Dr. Seguro em pastorear a gestão "chinoca" da EDP mesmo não sendo na EDP um contínuo fardado.
É típico da dita "esquerda" falar e não fazer. E tão típico que há um momento a partir do qual lhes basta falar e falar e mais falar para se convencerem que fazem ou fizeram. Por isso - com o devido respeito!, entenda-se, pelas excepções que confirmam a regra - está a dita "esquerda" tão cheia de sociólogos, de politólogos, de "cientistas da comunicação", de cientistas sociais. Ou seja, de "faladores profissionais".
A "agenda para o emprego e o crescimento" não é coisa nenhuma. Ou, no limite, uma mera fantasia sem conteúdo, nem substância. E, sendo estes tempos sem dinheiro, o caminho que se faz caminhando parece-me tão longo como os da acentuada queda. O Dr. Seguro - será sociólogo? politólogo? cientista social? relacionólogo internacional? - não pertende ao mundo que investe, que arrisca, que trabalha. Neste, sem fantasia, o aço transforma-se em fornos a 900 graus e ganha valor, o que não é feito por nenhum abracadabra do verbo fácil e ligeiro.
Na mais concreta realidade e em tempos de bosão, o Dr. Seguro e a sua agenda são duas meras partículas sem qualquer espécie de massa.
quando os mecanismos de defesa enfraquecem, os comensais tornam-se parasitas que levam o hospedeiro à morte. Neste momento a nação portuguesa está infestada de parasitas devido ao desequilíbrio das relações exploradores e explorados. Portanto ou morremos enquanto nação ou nós, os que sustentamos os parasitas, temos que nos preparar para uma purga radical.
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