"O apelo que faço muita gente compreende: se as greves forem marcadas
para os dias dos exames prejudica o esforço dos alunos, inquieta as
famílias e também não é bom para os professores, que durante todo o ano
escolar deram o seu melhor, para que aqueles alunos pudessem ultrapassar
os exames", afirmou Paulo Portas.
Que querido que ele é. Tão preocupado com as criancinhas, com o inquietar as famílias e com os queridos professores. É tão fofinho, tão bonzinho que ele é. Vejam lá os tadinhos prejudicados pelos professores maus, os que fazem greves. Quem o oiça e não o conheça até pode pensar, "está ali um homem bom, um santo". Mas o azar dele é que o conhecemos bem demais, que sabemos que não passa de um aldrabão e de um fingido. Durante todo o resto do ano não o vejo preocupado por as criancinhas passarem fome, por não terem futuro nem por as sagradas famílias viverem na miséria ou os professores irem para o desemprego. O fazerem greve aos exames é que é grave e preocupante.
Os professores devem fazer greve, os país não deixar as criancinhas ir aos exames, os transportes fazerem greve, o país parar. Não só no dia dos exames mas em todos até esta gente desaparecer de vez. Portas, Coelhos, Gaspares, Cavacos e toda a matilha que os acompanha. Está mais que na hora.
Caro Kaos, olha que ele é muito educado !
ResponderEliminarAté quando está a levar no pacote, pede desculpa por estar de costas.
Disseram-me, nada de confusões !
Agora são as criancinhas!
ResponderEliminarJá foram os feirantezinhos, os agricultorzinhos, os pescadorzinhos, os idosozinhos, os ex-combatentezinhos, depois de terminarem todos os inhos o que é que esse hipocritazinho vai inventar?
Todo o País havia que parar, assim talvez resultasse em alguma coisa, mas não temos tomates para tomar tal medida, já o Pinheiro de Azevedo dizia há décadas que o povo era sereno, e é verdade, atiram-lhe cada cornada e espera sempre por mais!
QUANTO MAIS ME BATES MAIS GOSTO DE TI!
Estranho este povo!
Greve às notas e aos exames.
ResponderEliminarJá Ruy Belo notava (dez anos antes de Pinheiro de Azevedo): "O português paga calado cada prestação". Notável prognóstico o do poeta!
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