O governo pretende recorrer ao Fundo de Estabilização da Segurança Social (que garante o pagamento de pensões), investindo-o na compra de dívida pública e assim diminuindo para metade as necessidades de financiamento do Estado em 2014.
O Jornal de Negócios dá conta que em Maio de 2011 o atual primeiro-ministro Passos Coelho, criticou ferozmente o governo do Partido Socialista, então liderado por José Sócrates, por colocar em risco os depósitos e as reformas dos portugueses, ao pedir à Segurança Social e aos bancos para comprarem dívida pública nos leilões das novas emissões.
Recorde-se que um dos últimos atos de Vítor Gaspar foi assinar um despacho que permite ao Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social que serve de almofada para o pagamento futuro das pensões, incrementar o investimento em dívida soberana portuguesa para 90% da carteira.
Não vai faltar muito para se saber que há um buraco na Segurança Social, que falta dinheiro e que para garantir a sua sustentabilidade é necessário mais cortes nas pensões e nos direitos de quem descontou toda uma vida para garantir aos outros e a si um final de vida com dignidade e segurança.
PORQUE ONTEM VI TANTA GENTE A FALAR DE MANDELA....
ResponderEliminarÉ bom registar, para termos presente e sabermos informar os mais novos
Nelson Mandela na Assembleia da República.
"(...) aquilo que os senhores não querem que se diga, lendo os vossos votos, é que Mandela esteve até hoje na lista de terroristas dos Estados Unidos da América.
Mas isto é verdade! É público e notório - toda a gente o sabe!
Os senhores não querem que se diga que Nelson Mandela conduziu uma luta armada contra o apartheid, mas isto é um facto histórico.
Embora os senhores não o digam, é a verdade, e os senhores não podem omitir a realidade.
Os senhores não querem que se diga que, quando, em 1987, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, com 129 votos, um apelo para a libertação incondicional de Nelson Mandela, os três países que votaram contra foram os Estados Unidos da América, de Reagan, a Grã-Bretanha, de Thatcher, e o governo português, da altura.*
Isto é a realidade! Está documentado!
Não querem que se diga que, em 1986, o governo português tentou sabotar, na União Europeia, as sanções contra o regime do apartheid.
Não querem que se diga que a imprensa de direita portuguesa titulava, em 1985, que: «Eanes recebeu em Belém um terrorista sul-africano». Este «terrorista» era Oliver Tambo!
São, portanto, estes embaraços que os senhores não querem que fiquem escritos num voto.
Não querem que se diga que a derrota do apartheid não se deveu a um gesto de boa vontade dos racistas sul-africanos mas à heróica luta do povo sul-africano, de Mandela e à solidariedade das forças progressistas mundiais contra aqueles que defenderam até ao fim o regime do apartheid.(...)"
*SABEM QUEM ERA O GOVERNO PORTUGUÊS EM 1987 E QUE VOTOU CONTRA? ERA CAVACO SILVA!
na Ale(manha) da merkel os hipermercados fecham ao domingo cá fazem-se campanhas de solidariedade para alimantar os belmiros e companhia e quem faz as campanhas vai votar sempre neles PS(D). Na ale(manha) da merkel os livros escolares são gratuitos cá distribuem-se os lucros pelas editoras a preços exorbitantes (cada escola adopta um livro diferente no mesmo ano e disciplina) feriados na ale(manha) da merkel segundafeira de páscoa cá só temos o domingo porque não acabaram com este? 2º dia de natal cá só falta acabar com ele etc etc etc
ResponderEliminarSempre achei este tipo de falsos moralistas (com / ou sem lambretas à mistura) os perfis mais perniciosos para o Estado Social que apregoam defender, não hesitando, no entanto em comprometer e arriscar qualquer tipo de garantias ou fundos de estabilização, supostamente criados para situações de ruptura na Seg. Social ou qualquer outro tipo de emergência. Já o estou mesmo a ver um destes dias a lamentar-se, chorando que não há verbas para o cumprimento dos deveres do estado, nomeadamente em relação aos idosos e pensionistas
ResponderEliminarUm agente da igreja e das organizações satélites.
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