“Até neste país de pelintras se acha normal haver mãos desempregadas e se acha inevitável haver terras por cultivar “ -JoséMário Branco -FMI, (1979)
Muito se tem debatido neste jardim a questão do público e do privado. Com a crescente vaga Neo-liberal-capitalista tem ganho força a ideia de que o que é privado é que é bom. Para o estado fica a responsabilidade de não se intrometer nos negócios privados, promover eleições para demonstrar que estamos numa democracia participativa e fazer alguma caridadezinha para com os mais pobres. Não muita que o estado deve reduzir as suas despesas ao mínimo e deixar que os privados tomem todas as decisões importantes.
Sob a capa do “utilizador pagador”, desde a educação à saúde, passando pela segurança social, tudo deve ser privado e pago. O cidadão-trabalhador deve acabar sendo substituído pelo trabalhador-empresa. Ou seja cada Português é uma empresa e é nessa qualidade que seria sub-contratado para prestar serviços. Assim sendo não haveria qualquer necessidade de lei laboral. Atingiríamos o nirvana capitalista, e quem não tivesse pernas para acompanhar o ritmo seria deixado para trás e abandonado à sua sorte na esperança de poder, ainda, vir a ser apanhado pelo carro vassoura do estado. Já estou a ver todas as tascas deste país a mudarem de nome para Clube empresarial.
-Oh Manel, vamos ali ao Clube empresarial “A ginjinha do beco” beber um bagaço. Espectáculo!
Voltando à realidade o que podemos assistir em Portugal neste momento, é que esse liberalismo vai ganhando mais espaço, mas as coisas continuam sem funcionar. O Estado não faz porque os privados acham que não lhe cabe a ele, Estado, fazer e os privados não fazem porque simplesmente não fazem. Investir, arriscar…está quieto oh meu. Os privados devem fazer, mas não sou eu são os outros. Assim sendo ninguém faz. Ou seja "Não fodem nem saem de cima". E o que faz o estado? Como não pode criar empresas para delas tirar lucros acaba a dar subsídios, a construir estradas, pontes, estádios, TGV’s e aeroportos para depois entregar a sua exploração aos ditos privados. Esta é, neste momento, a única ferramenta que possui para tentar incentivar a economia, criar emprego (embora temporário) e assim tentar sair desta crise com a forma de pescadinha de rabo na boca. Já se viu que assim não dá.
Perante esta incapacidade mostrada pela iniciativa privada de criar riqueza deve o estado assumir a responsabilidade e investir na criação de meios de produção que possam criar emprego e riqueza para o país. É concorrência desleal com a iniciativa privada? Que seja, o que é criado pelo estado é de todos nós e deve sobrepôr-se aos interesses de quem aposta somente no lucro fácil. Vamos acabar com esta palhaçada e pôr este país a funcionar. Vamos ajudar a nossa agricultura com apoio técnico para que os nossos campos voltem a estar cultivados e a nossa indústria para que os Portugueses voltem a ter emprego. Querem produtividade então criem as ferramentas para que possamos todos trabalhar e produzir.
Muito se tem debatido neste jardim a questão do público e do privado. Com a crescente vaga Neo-liberal-capitalista tem ganho força a ideia de que o que é privado é que é bom. Para o estado fica a responsabilidade de não se intrometer nos negócios privados, promover eleições para demonstrar que estamos numa democracia participativa e fazer alguma caridadezinha para com os mais pobres. Não muita que o estado deve reduzir as suas despesas ao mínimo e deixar que os privados tomem todas as decisões importantes.
Sob a capa do “utilizador pagador”, desde a educação à saúde, passando pela segurança social, tudo deve ser privado e pago. O cidadão-trabalhador deve acabar sendo substituído pelo trabalhador-empresa. Ou seja cada Português é uma empresa e é nessa qualidade que seria sub-contratado para prestar serviços. Assim sendo não haveria qualquer necessidade de lei laboral. Atingiríamos o nirvana capitalista, e quem não tivesse pernas para acompanhar o ritmo seria deixado para trás e abandonado à sua sorte na esperança de poder, ainda, vir a ser apanhado pelo carro vassoura do estado. Já estou a ver todas as tascas deste país a mudarem de nome para Clube empresarial.
-Oh Manel, vamos ali ao Clube empresarial “A ginjinha do beco” beber um bagaço. Espectáculo!
Voltando à realidade o que podemos assistir em Portugal neste momento, é que esse liberalismo vai ganhando mais espaço, mas as coisas continuam sem funcionar. O Estado não faz porque os privados acham que não lhe cabe a ele, Estado, fazer e os privados não fazem porque simplesmente não fazem. Investir, arriscar…está quieto oh meu. Os privados devem fazer, mas não sou eu são os outros. Assim sendo ninguém faz. Ou seja "Não fodem nem saem de cima". E o que faz o estado? Como não pode criar empresas para delas tirar lucros acaba a dar subsídios, a construir estradas, pontes, estádios, TGV’s e aeroportos para depois entregar a sua exploração aos ditos privados. Esta é, neste momento, a única ferramenta que possui para tentar incentivar a economia, criar emprego (embora temporário) e assim tentar sair desta crise com a forma de pescadinha de rabo na boca. Já se viu que assim não dá.
Perante esta incapacidade mostrada pela iniciativa privada de criar riqueza deve o estado assumir a responsabilidade e investir na criação de meios de produção que possam criar emprego e riqueza para o país. É concorrência desleal com a iniciativa privada? Que seja, o que é criado pelo estado é de todos nós e deve sobrepôr-se aos interesses de quem aposta somente no lucro fácil. Vamos acabar com esta palhaçada e pôr este país a funcionar. Vamos ajudar a nossa agricultura com apoio técnico para que os nossos campos voltem a estar cultivados e a nossa indústria para que os Portugueses voltem a ter emprego. Querem produtividade então criem as ferramentas para que possamos todos trabalhar e produzir.
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