Bruxelas quer o fim da «tributação discriminatória»
Banca nacional é beneficiada pelo modelo fiscal português
Em 2005, os lucros dos principais bancos deverão ultrapassar os 11 mil milhões de euros, o que representará um crescimento de 20% em relação aos ganhos obtidos em 2004, avança o «Jornal de Negócios».
Os bancos existentes em Portugal lucraram, no seu conjunto, e durante o primeiro semestre deste ano, cerca de 883 milhões de euros. Qualquer coisa como 4,87 milhões de euros por dia.
Bancários querem aumentos de 4% mas patrões só querem dar 1,5%
O Banco Comercial português (BCP) reduziu cerca de mil efectivos em 2005. As reduções efectuadas nestes dois últimos anos foram cerca de 8% ao ano.
In “Agencia financeira”
São estes os senhores que mandam neste país. São estes os senhores economistas que, nas televisões, aparecem a comentar a crise e a defender menos estado, menos benefícios para quem trabalha e aumentos abaixo da inflação. Sendo um sector de enormes lucros paga menos impostos que qualquer outra empresa. Veja-se a forma quase brutal como as pequenas e médias empresas são tratadas pelas finanças, numa aplicação da lei cega e impiedosa. É ver empresas a falir todos os dias enquanto à banca, com lucros enormes e taxas de crescimento de mais de 20%, são concedidos benefícios fiscais e taxas mais baixas. É uma vergonha, é imoral e é revoltante.
Banca nacional é beneficiada pelo modelo fiscal português
Em 2005, os lucros dos principais bancos deverão ultrapassar os 11 mil milhões de euros, o que representará um crescimento de 20% em relação aos ganhos obtidos em 2004, avança o «Jornal de Negócios».
Os bancos existentes em Portugal lucraram, no seu conjunto, e durante o primeiro semestre deste ano, cerca de 883 milhões de euros. Qualquer coisa como 4,87 milhões de euros por dia.
Bancários querem aumentos de 4% mas patrões só querem dar 1,5%
O Banco Comercial português (BCP) reduziu cerca de mil efectivos em 2005. As reduções efectuadas nestes dois últimos anos foram cerca de 8% ao ano.
In “Agencia financeira”
São estes os senhores que mandam neste país. São estes os senhores economistas que, nas televisões, aparecem a comentar a crise e a defender menos estado, menos benefícios para quem trabalha e aumentos abaixo da inflação. Sendo um sector de enormes lucros paga menos impostos que qualquer outra empresa. Veja-se a forma quase brutal como as pequenas e médias empresas são tratadas pelas finanças, numa aplicação da lei cega e impiedosa. É ver empresas a falir todos os dias enquanto à banca, com lucros enormes e taxas de crescimento de mais de 20%, são concedidos benefícios fiscais e taxas mais baixas. É uma vergonha, é imoral e é revoltante.
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