Podemos estar todos enganados! Podemo-nos encontrar com uma situação política, daqui a um ou dois anos, que torne muito complicada a coabitação! Não excluo essa hipótese.
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Estou convencido que Cavaco Silva terá aí um papel moderador, no sentido de tentar, dentro do âmbito das suas funções presidenciais, impedir que se cometam muitos erros em projectos que, de alguma maneira, ele recebe já decididos, mas que em bom rigor ainda não sabemos como vão evoluir.
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Espero que impeça o nepotismo, a utilização do Estado pelos partidos políticos. Nomeações de pessoas pelo cartão.
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Nós sabemos que os governos, todos, são um local de muitas pressões, muitos lobbies, muitos grupos de interesse. O Presidente Cavaco Silva tem de estar muito atento à possibilidade do Estado ser usado para interesses privados.
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Estou convencido que Cavaco Silva terá aí um papel moderador, no sentido de tentar, dentro do âmbito das suas funções presidenciais, impedir que se cometam muitos erros em projectos que, de alguma maneira, ele recebe já decididos, mas que em bom rigor ainda não sabemos como vão evoluir.
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Espero que impeça o nepotismo, a utilização do Estado pelos partidos políticos. Nomeações de pessoas pelo cartão.
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Nós sabemos que os governos, todos, são um local de muitas pressões, muitos lobbies, muitos grupos de interesse. O Presidente Cavaco Silva tem de estar muito atento à possibilidade do Estado ser usado para interesses privados.
Pacheco Pereira in"Diário de Noticias"
Realmente podemos estar todos enganados. O que gostaria de ver explicado é quais poderão ser essas situações políticas que tornem muito complicado a coabitação. Se não exclui essa hipótese saberá provavelmente o que terá de acontecer ou que situações concretas terão de surgir para que isso aconteça. Isso é que eu gostaria de ver explicado.
Tenho também muitas dúvidas sobre o que quer dizer com isso de “dentro do âmbito das suas funções presidenciais, impedir que se cometam muitos erros em projectos”. Não me parece que tais funções estejam dentro das competências presidenciais, a não ser que as tais “situações politicas” a que se referia, sejam a não-aceitação por parte do PM da intromissão do PR na área governativa.
Quanto às pressões, lobbies e grupos de interesse estamos de acordo. Realmente se nós sabemos pelo que vimos ou ouvimos dizer com muito mais razões sabe o Sr. Silva que por lá andou dez anos. Ainda nos lembramos, bem dos seus governos e dos lobbies e grupos de interesses da altura. Os apoios à sua campanha presidencial foram uma boa forma de o recordarmos. Afinal o Sr. Silva é um economista e sabe bem os significados de dívida e de crédito. Também não nos esquecemos quão importante e valioso era, nessa altura, ter um cartão laranja. Bom, era que cartões Rosas ou laranjas não valessem mais do que aquilo que realmente valem, ou seja nada. O pior é que, se estamos numa época em que até já o valor do dinheiro é virtual. Assim sendo tudo também o pode ser.
Realmente podemos estar todos enganados. O que gostaria de ver explicado é quais poderão ser essas situações políticas que tornem muito complicado a coabitação. Se não exclui essa hipótese saberá provavelmente o que terá de acontecer ou que situações concretas terão de surgir para que isso aconteça. Isso é que eu gostaria de ver explicado.
Tenho também muitas dúvidas sobre o que quer dizer com isso de “dentro do âmbito das suas funções presidenciais, impedir que se cometam muitos erros em projectos”. Não me parece que tais funções estejam dentro das competências presidenciais, a não ser que as tais “situações politicas” a que se referia, sejam a não-aceitação por parte do PM da intromissão do PR na área governativa.
Quanto às pressões, lobbies e grupos de interesse estamos de acordo. Realmente se nós sabemos pelo que vimos ou ouvimos dizer com muito mais razões sabe o Sr. Silva que por lá andou dez anos. Ainda nos lembramos, bem dos seus governos e dos lobbies e grupos de interesses da altura. Os apoios à sua campanha presidencial foram uma boa forma de o recordarmos. Afinal o Sr. Silva é um economista e sabe bem os significados de dívida e de crédito. Também não nos esquecemos quão importante e valioso era, nessa altura, ter um cartão laranja. Bom, era que cartões Rosas ou laranjas não valessem mais do que aquilo que realmente valem, ou seja nada. O pior é que, se estamos numa época em que até já o valor do dinheiro é virtual. Assim sendo tudo também o pode ser.
Francamente, até que não estou muito preocupado em ver Cavaco na presidência, especialmente nesta presidência quase totalmente esvaziada de poderes reais... Pode empatar uma leis, mas este país não precisa de mais leis, precisa é que apliquem as que já existem... Quanto à ameaça da dissolução. Pode suceder, especialmente se as sondagens derem muita vantagem ao PSD, mas cavaco deve lembrar-se que os portugueses suspeitam de dissoluções... Menos quando o governo está nas mãos de Santanaz, claro.
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