Agressores de Assis em Felgueiras vão a julgamento
Francisco Assis foi um dos raros dirigentes do partido que então criticou duramente a fuga à justiça por parte da autarca, o que lhe valeu a animosidade dos apoiantes de Fátima Felgueiras. Apesar de fortemente ameaçado, o presidente da distrital decidiu então deslocar-se a Felgueiras para analisar a situação com os militantes locais. O encontro que deveria ter decorrido na noite de 16 de Maio de 2003, ou seja dez dias após a fuga de Fátima Felgueiras, mas Assis acabou não só por ser impedido de entrar na sede do PS, como se viu também no centro dum tumulto popular, no decurso do qual foi agredido, ameaçado e injuriado.
Apesar de dar como assente que foram várias dezenas as pessoas envolvidas nos actos de violência ocorridos naquela noite, e de muitas delas terem sido até constituídas arguidas durante o inquérito judicial, o Ministério Público (MP) acabou por acusar apenas quatro indivíduos, um alfaiate, um sapateiro, um empregado de balcão e um vigilante.
In”Publico” 24.01.06
Foi preciso esperar mais de 2 anos e meio para ser decidido acusar formalmente aqueles para quem a democracia se resolve a murro e pontapé. Não é possível garantir a legalidade e a liberdade se a justiça em Portugal demora eternidades a julgar aqueles que, com os seus actos põem em causa a os direitos dos outros. Francisco Assis não pactuou com os actos ilícitos praticados naquele concelho e por isso foi agredido. Aqueles que praticaram tais actos deveriam ter sido detidos, acusados e julgados com a maior brevidade possível. Ainda agora a procissão vai no adro e a ver vamos se não há mais um milagre da “Santa Fátima” e se os agressores não passam a ofendidos. E dai se calhar, desta vez, não haverá milagre se olharmos para quem foram os quatro “escolhidos” para assumir a culpa de muitos outros. Muito mal vai a justiça no meu país.
Francisco Assis foi um dos raros dirigentes do partido que então criticou duramente a fuga à justiça por parte da autarca, o que lhe valeu a animosidade dos apoiantes de Fátima Felgueiras. Apesar de fortemente ameaçado, o presidente da distrital decidiu então deslocar-se a Felgueiras para analisar a situação com os militantes locais. O encontro que deveria ter decorrido na noite de 16 de Maio de 2003, ou seja dez dias após a fuga de Fátima Felgueiras, mas Assis acabou não só por ser impedido de entrar na sede do PS, como se viu também no centro dum tumulto popular, no decurso do qual foi agredido, ameaçado e injuriado.
Apesar de dar como assente que foram várias dezenas as pessoas envolvidas nos actos de violência ocorridos naquela noite, e de muitas delas terem sido até constituídas arguidas durante o inquérito judicial, o Ministério Público (MP) acabou por acusar apenas quatro indivíduos, um alfaiate, um sapateiro, um empregado de balcão e um vigilante.
In”Publico” 24.01.06
Foi preciso esperar mais de 2 anos e meio para ser decidido acusar formalmente aqueles para quem a democracia se resolve a murro e pontapé. Não é possível garantir a legalidade e a liberdade se a justiça em Portugal demora eternidades a julgar aqueles que, com os seus actos põem em causa a os direitos dos outros. Francisco Assis não pactuou com os actos ilícitos praticados naquele concelho e por isso foi agredido. Aqueles que praticaram tais actos deveriam ter sido detidos, acusados e julgados com a maior brevidade possível. Ainda agora a procissão vai no adro e a ver vamos se não há mais um milagre da “Santa Fátima” e se os agressores não passam a ofendidos. E dai se calhar, desta vez, não haverá milagre se olharmos para quem foram os quatro “escolhidos” para assumir a culpa de muitos outros. Muito mal vai a justiça no meu país.
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