Para aqueles mais atentos ao que se passa em Portugal há pormenores que definem a honestidade de quem pratica certos actos. Quando da campanha autárquica no concelho de Oeiras, para além das já usuais inaugurações de ultima hora, foi notório o desaparecimento, nos dois meses anteriores à eleição, dos “fiscais” da Parques Tejo (Aqueles que passam multas, bloqueiam e rebocam os carros de quem estaciona em locais onde se podia parar de graça e agora se paga não se sabendo bem porquê). Apareceram logo, como por magia, no dia seguinte apanhando todos aqueles que não associaram os votos às multas. O mesmo se passa agora mas com as eleições presidenciais. Quem viu ou ouviu o PSD e o CDS criticar o governo durante a campanha eleitoral? Nada, até parecia que a oposição tinha ido de férias. Não apareciam na campanha, nos jornais, na televisão, em lado nenhum. Pelo contrario, os seus comentadores televisivos (leia-se papagaios alaranjados) esforçaram-se por nos fazer crer que tudo estava bem e que com uns pequenos retoques do, então ainda futuro PR, e nossa mal amado “ Múmia de Boliqueime” a perfeição estava mesmo ali ao lado. Mas, mal acabaram as eleições, e perante algumas boas notícias económicas, nomeadamente na área da instalação de novas empresas e nas cobranças fiscais, ai estão eles a levantar um problema parvo. A venda de armas à ETA. A ser verdade que tal aconteceu em Portugal, certamente não foi o governo quem as vendeu nem deu ordem para isso. A ter acontecido só pode ter sido um acto de banditismo como é o contrabando de tabaco ou de droga. Gente patética esta que, subservientemente, aceita fazer estes papeis menores no triste palco da politica portuguesa.
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