Sol, uma esplanada, um jornal e o olhar pachorrento para um Alentejo que passa. Um dia, longe do burburinho, da confusão e da monotonia de mais um dia de trabalho. É bom estar de férias, é bom estar por aqui.
Olho para a primeira página do jornal e leio as gordas; “Faltam lavatórios para médicos e enfermeiros nos hospitais”. Portugal está realmente sem grande assunto para falar, ou pelo menos é o que nos parecem querer mostrar. Mais abaixo, uma grande fotografai com a visita de Cavaco ao hospital realizada na véspera. Mais uma vez o ridículo e a confirmação da falta de assunto. Qual a grande importância deste facto? Na realidade nenhuma, na prática, uma campanha para a venda da marca Cavaco Silva. Publicidade. (O que mais me atraiu na fotografia foi ver que a Maria continua a usar o seu casaco branco enquanto transporta a mala presa debaixo do braço, como e receasse que alguém lha roube).
Em títulos mais pequenos “Maria José Morgado considera inaceitável uma justiça especial para políticos”. Também eu, e o mais certo é não ganhar nada com isso, já que “quem parte e reparte e não fica com a melhor parte ou é tolo ou não tem arte”. Noutro título “Oeiras, Funcionários da câmara terão recebido casas irregularmente”, o que também não me surpreende se me lembrar de um nome, Isaltino. Depois mais umas coisas sobre economia com um título sobre a estagnação do mercado de reabilitação urbano e uma entrevista a um consultor de gestão chamado Ken Blaqnchard.
Pousei o jornal, pensando se não teria sido melhor trazer um bom livro para ler. Mais uma café e um cigarro e lá agarrei no dito jornal para lhe ver o interior. Li a história das tramóias em Oeiras, o meu concelho, e pareceu-me que quem vai acabar por se lixar não vai ser nem o Isaltino nem a Zambujo, mas sim alguns funcionários mais obedientes a ordens que a procedimentos. Pode ser que me engane.
Passei depois para os artigos de opinião, fazendo a cada paragrafo que lia, ameaças mentais de “deixa lá que logo já te respondo no blog”. Confesso que agora, em frente ao teclado, “já me vai faltando o rancor” e a paciência, afinal estou de férias. Talvez numa outra altura, quem sabe?
Olho para a primeira página do jornal e leio as gordas; “Faltam lavatórios para médicos e enfermeiros nos hospitais”. Portugal está realmente sem grande assunto para falar, ou pelo menos é o que nos parecem querer mostrar. Mais abaixo, uma grande fotografai com a visita de Cavaco ao hospital realizada na véspera. Mais uma vez o ridículo e a confirmação da falta de assunto. Qual a grande importância deste facto? Na realidade nenhuma, na prática, uma campanha para a venda da marca Cavaco Silva. Publicidade. (O que mais me atraiu na fotografia foi ver que a Maria continua a usar o seu casaco branco enquanto transporta a mala presa debaixo do braço, como e receasse que alguém lha roube).
Em títulos mais pequenos “Maria José Morgado considera inaceitável uma justiça especial para políticos”. Também eu, e o mais certo é não ganhar nada com isso, já que “quem parte e reparte e não fica com a melhor parte ou é tolo ou não tem arte”. Noutro título “Oeiras, Funcionários da câmara terão recebido casas irregularmente”, o que também não me surpreende se me lembrar de um nome, Isaltino. Depois mais umas coisas sobre economia com um título sobre a estagnação do mercado de reabilitação urbano e uma entrevista a um consultor de gestão chamado Ken Blaqnchard.
Pousei o jornal, pensando se não teria sido melhor trazer um bom livro para ler. Mais uma café e um cigarro e lá agarrei no dito jornal para lhe ver o interior. Li a história das tramóias em Oeiras, o meu concelho, e pareceu-me que quem vai acabar por se lixar não vai ser nem o Isaltino nem a Zambujo, mas sim alguns funcionários mais obedientes a ordens que a procedimentos. Pode ser que me engane.
Passei depois para os artigos de opinião, fazendo a cada paragrafo que lia, ameaças mentais de “deixa lá que logo já te respondo no blog”. Confesso que agora, em frente ao teclado, “já me vai faltando o rancor” e a paciência, afinal estou de férias. Talvez numa outra altura, quem sabe?
Contribuição para echelon: SACLANT
álcacer do Sal! a keition das raras moedas pré-romanas e uma das mais espantosas pousadas de Portugal!
ResponderEliminarpois, "adverte-te"! Muitas amêndoas.
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