Só, o número de toneladas de porcarias que iam mandar para o ar, justifica um não muito grande. O governo refere este facto mas o principal argumento tem a ver com dinheiro. O valor da participação do estado, iria aumentar, havia ainda a questão de quem pagaria a compra das quotas de poluição imposta por Kioto bem como até que ponto poderia o governo ceder nos incentivos fiscais. Fez portanto bem o governo em parar por aqui.
Desiste o empresário Patrick Monteiro de Barros baseando-se no não cumprimento do estado em relação ao acordado a nível financeiro, e acusa ainda membros do Governo de não terem cumprido a cláusula de confidencialidade consagrada no memorando de entendimento, referindo explicitamente a afirmações do secretário de Estado do Ambiente. Em declarações ao jornal «Público», Humberto Rosa terá falado da impossibilidade do Estado dar gratuitamente as licenças de CO2 necessárias para emissões de 6,3 milhões de toneladas de carbono, um limite muito superior ao inicialmente previsto.
Noto com tristeza que, o membro do governo responsável pelo ambiente esteja mais preocupado com quem paga a poluição do que com a existência dela.
Ficou muito ofendido o empresário porque se souberam dados sobre mais um crime ambiental, facto que ele pretendia executar escondido sob uma “cláusula de confidencialidade”.
Fico eu preocupado quando vejo que deste negócio deve “escorrer” muito “petróleo” para muitas “depósitos”. Nem o governo fecha a porta ao negócio, nem o empresário descarta uma nova ofensiva. Com isto, o perigo real de uma nova refinaria, “reciclada” do “lixo” deste negócio, poder surgir quando menos esperarmos. Estaremos, no entanto, atentos às letrinhas pequeninas da embalagem, não vá uma nova “confidencialidade” esconder muitas toneladas de poluição.
Como disse o nosso primeiro-ministro, “este governo não compra gato por lebre”, e acrescentamos nós que, se fosse necessário, ele era bem capaz de nos impingir o “tareco”. Miauuuu.
Desiste o empresário Patrick Monteiro de Barros baseando-se no não cumprimento do estado em relação ao acordado a nível financeiro, e acusa ainda membros do Governo de não terem cumprido a cláusula de confidencialidade consagrada no memorando de entendimento, referindo explicitamente a afirmações do secretário de Estado do Ambiente. Em declarações ao jornal «Público», Humberto Rosa terá falado da impossibilidade do Estado dar gratuitamente as licenças de CO2 necessárias para emissões de 6,3 milhões de toneladas de carbono, um limite muito superior ao inicialmente previsto.
Noto com tristeza que, o membro do governo responsável pelo ambiente esteja mais preocupado com quem paga a poluição do que com a existência dela.
Ficou muito ofendido o empresário porque se souberam dados sobre mais um crime ambiental, facto que ele pretendia executar escondido sob uma “cláusula de confidencialidade”.
Fico eu preocupado quando vejo que deste negócio deve “escorrer” muito “petróleo” para muitas “depósitos”. Nem o governo fecha a porta ao negócio, nem o empresário descarta uma nova ofensiva. Com isto, o perigo real de uma nova refinaria, “reciclada” do “lixo” deste negócio, poder surgir quando menos esperarmos. Estaremos, no entanto, atentos às letrinhas pequeninas da embalagem, não vá uma nova “confidencialidade” esconder muitas toneladas de poluição.
Como disse o nosso primeiro-ministro, “este governo não compra gato por lebre”, e acrescentamos nós que, se fosse necessário, ele era bem capaz de nos impingir o “tareco”. Miauuuu.
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Contributo para o Echelon: Sayeret Tzanhanim, PARASAR
E nós diríamos: quem mandou você votar no gatinho, digo, quem mandou você castrar o gatinho.
ResponderEliminarParabéns, excelente Blog.
ResponderEliminarAF - Regionalização
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Kaos, Gostei muito !!!
ResponderEliminar.
Sobre o tema "Refinaria de Sines", há um comentário, no blog abaixo, (que tem sempre fotos lindíssimas),
que vale a pena ler.
Escreve quem sabe ... (de energia, claro!)
http://haquemtenhaospesmaiores.blogspot.com/
abraçinho grande
Diana F.
Kaotica:
ResponderEliminarEle vendeu o gatinho...e os portugueses compraram. Com ou sem bolinhas a acompanhar.
bjs
Antonio Almeida Felizes:
ResponderEliminarObrigado pela sua visita e pelo apoio, bem comp pelo link. Regionalização é um assunto pelo qual tenho um grande interesse. Vou passar a visita-lo com mais frequência.
Volte sempre
Um abraço
Diana F.:
ResponderEliminarObrigado peço link. Já vou lá dar uma espreitadela.
bjs
Olha ...nem sempre o que parece ser é o que parece...mas neste caso...o que parecia mau é mesmo muito pior...sorte nossa que não vai haver ...pelo menos por agora...
ResponderEliminarO patrickezinho não se importa com matérias poluentes, o que interessa é o nuclear, as grandes empresas poluentes....mas desta vez o tiro saiu furado por um assanhado Socrates. Bem-feito...o $ não compra tudo!..mas quase!
ResponderEliminarpois este "empresário" parece-me uma bela peça... Ora o menino queria poluir e queria que fossem os MEUS impostos a pagar o seu investimento e a financiar o seu lucro? Mas que raio de empresários são estes que andam sempre de mão estendida pelos nossos impostos? Onde está a "capacidade empreendedora" desta gente?
ResponderEliminarClaudia:
ResponderEliminarÉ isso mesmo. Temos é de estar de olho neles.
Se és quem penso manda mais textos.
bjs
Cavaleiro:
ResponderEliminaro $ compra tudo. Ele não aceitou foi o preço.
Rui:
ResponderEliminarTem sido uma praga que assolou o nosso país esta ideia de que o estado faz para eles lucrarem. Basta ver as autoestradas, hospitais, etc. Assim também eu era empresário.
Não pensas que é estranho ser o mesmo Sr. a querer construir uma refinaria (petroleo) e as Centrais Nucleares? É a chamada auto-concorrencia.
um abraço
olá!
ResponderEliminareste é um mundo estranho para mim, mais estranho ainda quando penso que o que vem a público é normalmente só o "rabo do gato"...
beijinho, tem um bom dia :)
Cristina:
ResponderEliminarE já esfolado para nós nem lhe vermos a cor. Só espero que este gato não tenha sete vidas. (nunca sei bem se são sete ou nove)
bjs