segunda-feira, maio 07, 2007

A Sombra de fundo

Na passada quinta-feira, ouvi o Pequeno Mendes dizer numa entrevista na televisão:
"Um partido não gosta de colocar o poder em jogo junto do eleitorado."

Aproveitando-me desta, frase em que a honestidade é evidente, não uma honestidade democrática, mas antes uma honestidade primordial. Claro que ninguém pensa no PSD, ou nos seus líderes, como "Grandes Ditadores", assim como também não o fazíamos com o PS há uns tempos atrás. De qualquer forma, a frase é bem elucidativa de como bem lá no fundo funciona a cabeça desta gente. Mais democratas por imagem e necessidade, não tanto por profunda convicção. Como se diz, "a oportunidade faz o ladrão", só me muitas vezes ela ainda não pareceu.
Quando comecei a escrever isto, ia falar do papel de "Eminência parda" do Pequeno Mendes no reinado Carmona na CML, do seu apoio e alegria à "Democracia Bichada" da Madeira e às lutas intestinas dentro do seu partido, bem como da impossibilidade de um "inocente" ai reinar durante muito tempo, e ele lá está, ainda. Mas honestamente não me está a apetecer agora. Fica por isso só assim.

Contribuição para o Echelon: NATOA, sneakers, UXO

8 comentários:

  1. Bem o pequenote não tem mesmo autoridade nenhuma...eh eh eh eh eh o Carmona continua a fazer-lhe manguitos...
    Que grande tourada!!!
    Beijão grande

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  2. Anónimo7/5/07 10:47

    Bom dia.
    Sobre ditadores e ditadura, no pilar de betão norte da ponte 25 Abril (em terra à direita de quem se dirigia pela estrada marginal para a antiga FIL) estavam – bem à vista - os nomes dos operários que morreram durante a sua construção.
    Esta singela, e louvável, homenagem (pelo menos na minha opinião) desapareceu com as obras da travessia ferroviária. Na ponte Vasco da Gama os socialistas do Guterres nem sequer lá puseram o nome, bem à vista de todos, das dezenas de operários que faleceram na sua construção! Mas souberam aproveitar-se, da forma mais abjecta, do grande acidente que aconteceu na altura, para fazerem a sua politicazinha de trampa – que é a única que sabem fazer.
    Em compensação, não falta a odiosa tabuleta a dizer que o Dr. Eng. Fulano de tal inaugurou a obra, esquecendo de referir - como de costume - que só foi possível realizar a obra, porque houve recurso aos dinheiro dos Contribuintes, e o Dr. Eng. nada deu a mais para a obra do que os outros...
    Nem o site da Lusoponte http://www.lusoponte.pt/ refere estas mortes, quanto mais os nomes.
    No meio disto tudo o PP e o PSD nada comentam. Natural, dirão muitos.
    Mas que dizer do silêncio cúmplice do PCP? Do Louçã e do Sá Fernandes nem vale a pena falar; esses só percebem do túnel do Marquês, e de pobres e trabalhadores só conhecem as criadas da casa dos papás, e o motorista do papá...
    Não sou salazarento, nem nunca poderei ser por razões que não vêm aqui ao caso. Mas lá que esta merda toda dá que pensar, lá isso dá. Quando se morre anonimamente por estar a trabalhar honesta e pacificamente, o capitalismo desregrado, selvagem, criminoso e irresponsável, está instalado. Isto está tudo podre, e não há soluções com esta pandilha mafiosa que nos governa.
    Com as minhas desculpas ao kaos e aos restantes leitores pelo calão, e pelo extenso post, mas estas coisas ainda me tocam na alma.

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  3. Este pequenote segura-se ao poder como lapa à pedra.
    Tadinhos, já viram se há eleições
    o que vai ser desses senhores?
    Tenho tanta peninha deles...
    Pessoas que tanto têm contribuído para o bem estar da pandilha do partido.
    Beijokkas

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  4. grande, apenas a sombra... :)
    jinhos

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  5. Laurentina:
    A culpa é dele, quem mandou andar a governar a camara da sede do PSD
    bjs

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  6. Contribuinte:
    O respeito por quem morre nas grandes obras publicas devia efectivamente ser maior, mas isso só mostra aquilo que aqui tenho dito, que neste momento o homem é tratado como um numero e não como um ser humano. O mal está no sistema e não no partido A ou B. O liberalismo selvagem é o culpado e podemos realmente apontar o dedo aos partidos da esquerda por terem aceite discutir e viver nesse "regime". Só que defender um corte radical no sistema pode aspirara a fazer o homem reocupar o seu espaço
    abraço

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  7. Mariazinha:
    tenho algumas duvidas que ele algum dia chegue a ir a votos. O PSD não vai deixar, a não ser que as sondagens do Sócretino sejam tão avassaladoras que ninguém queira ser o grande derrotado.
    bjs

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  8. tb:
    Há quem queira ser maior do que aquilo que é. Vivem de sombras
    bjs

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