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"Este final de século, a dinâmica dominante é a mundialização da economia. Esta baseia-se na ideologia do “pensamento único”, o qual decretou que, daqui em diante, só é possível uma única politica económica; alem disso, somente os critérios de mercado e do neoliberalismo (competitividade, produtividade, livre comércio, rentabilidade, etc.) permitem a uma sociedade sobreviver num planeta que se tornou selva de concorrência. Neste núcleo resistente da ideologia contemporânea vêm implantar-se novas mitologias que tentam fazer aceitar aos cidadãos o novo estado do mundo.
A mercantilização generalizada de palavras e das coisas dos corpos e dos espíritos, da natureza e da cultura, que é a característica central da nossa época, coloca a violência no cerne do novo dispositivo ideológico. Este, mais do que nunca, repousa no poder dos meios de comunicação de massas em plena expansão por causa da explosão das novas tecnologias. Ao espectáculo da violência e aos seus efeitos miméticos, acrescentam-se, de maneira bastante insidiosa, um número cada vez maior de novas formas de censura e intimidação que mutilam a razão e obliteram o espírito."
RAMONET, Ignacio, Geopolítica do caos, Editora Vozes 2ª Edição 1998, Editions Galillé 1997
Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17
já lá deixei a notinha. Aqui com foto é mais apelativo ainda. :)
ResponderEliminarDepois vou cravar-te para me emprestares o livro. :)
beijinhos
Sempre atento e interessado aos textos do Kaos, ainda bem, perdoe-me a franqueza, que hoje não teve texto. Esta é uma citação que se basta a si mesma. Da sua leitura fica-me aquela interrogação - que julgo que acontece de quando em vez a qualquer um - dá-me impressão que já tinha lido isto antes! E no entanto a resposta mais certa, é que não! Porque será que estes enleios de memória nos acontecem?!
ResponderEliminartb:
ResponderEliminarTudo bem quando desejares é só pedir
bjs
João Rato:
ResponderEliminarA resposta é f´+acil, afinal basta olhar para a realidade e pensar um pouco e chega-se a estas conclusões com facilidade. Estranho é que há quem não as veja, ou seja que não pense.
abraço