A simpatia daqueles que visitam este espaço não para e recebemos mais um texto sobre educação que considero merecer aqui divulgação. Como sempre, assinei só com as iniciais dos autores, por não saber se gostariam de ver o seu nome aqui colocado.
As escolas têm cada vez menos alunos porque, ninguém quer nascer em Portugal, porque nascer aqui só por degredo ou por missão, e os professores, cansados de muitos anos dados ao ensino, são obrigados a permanecer na escola até à morte, sem direito à reforma merecida que vêem cada vez mais longe. Assinaram um contrato, alguns ainda no governo de Marcelo Caetano, que lhes garantia a reforma aos 36 anos de serviço. Afinal não valeu a pena começarem a trabalhar aos 20 anos! O Estado não honra os seus compromissos nem as suas Leis!
Mas agora inventou-se uma saída gira , para o excesso de professores que agora, depois de uma vida dedicada ao ensino são chutados para o lixo, esquecendo-se quem manda que, sem professores, ninguém saberia escrever o seu próprio nome, e se calhar era melhor: criou-se uma coisa chamada de Professor Titular e depois há os que têm título e os que não têm. Mas os que conseguirem o tão almejado título, ficam na mesma, não têm qualquer remuneração acrescentada, mas passarão a ter muito mais trabalho pois só a eles é permitido o desempenho de certos cargos. Talvez os outros não tenham «enquadramento» – expressão oficial, ou será que quiseram dizer perfil? Mas até à data desempenharam com garra e mérito os cargos de que foram sucessivamente sendo encarregados. Agora, arbitrariamente só contam para esta « progressão» os últimos sete anos de carreira. Porquê os últimos sete, e não os dez, ou os sete do meio ou os primeiros sete? Já se viu alguma promoção não ser baseada no curriculum? Mas manda quem pode e a D. Lurdes é que sabe. Por isso, ficou um panorama docente curioso, nas escolas: professores com metade do tempo de serviço, com curriculum menor ficaram à frente de professores muito mais velhos na carreira, mas que nestes ditos sete anos, foram simplesmente professores ou desempenharam cargos de « não enquadramento» Como se actua num país sem Lei, onde os mais velhos e experientes correm o risco de ir parar ao cesto dos papéis, porque alguém concebeu uma forma de progressão aleatória, ignóbil, injusta. É este o nosso Estado de Direito? E se nesses sete anos, o professor tiver prestado serviço num sindicato, alto que é homem a abater. E então, não pode passar a professor titular, contra toda a legislação que considera esse trabalho equiparado a serviço docente. Assim vivam os actuais titulares que estiveram uma vida inteira numa biblioteca porque não gostavam de dar aulas, vivam! Vivam os que foram encarregados de serviços quase administrativo porque eram incapazes de manter a disciplina dentro da sala de aula, vivam. Vivam todos e viva a D. Lurdes que Deus lhe conserve a sagacidade política e o discernimento legal. Vivam que o povo é sereno !
Depois queixem-se que o ambiente é de cortar à faca! Se se incrementam desta forma as irregularidades e ilegalidades entre professores querem depois bom ambiente e interajuda? Querem melhorar assim a qualidade do ensino, promovendo a inépcia, a inexperiência quiçá a mediocridade?
Quem cá dera o mundo de Orson Wells, onde o Porco chefe organizava a quinta...
Parabéns, D. Lurdes, a senhora percebe disto, o ensino irá longe consigo. Vivam as telenovelas, e os Big Brothers deste país que distraem o povo e o mantêm sereno.
Puseram-nos lá...aturem-nos e amanhem-se que eu não percebo nada disto.
U.C.N.
Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17
Mas agora inventou-se uma saída gira , para o excesso de professores que agora, depois de uma vida dedicada ao ensino são chutados para o lixo, esquecendo-se quem manda que, sem professores, ninguém saberia escrever o seu próprio nome, e se calhar era melhor: criou-se uma coisa chamada de Professor Titular e depois há os que têm título e os que não têm. Mas os que conseguirem o tão almejado título, ficam na mesma, não têm qualquer remuneração acrescentada, mas passarão a ter muito mais trabalho pois só a eles é permitido o desempenho de certos cargos. Talvez os outros não tenham «enquadramento» – expressão oficial, ou será que quiseram dizer perfil? Mas até à data desempenharam com garra e mérito os cargos de que foram sucessivamente sendo encarregados. Agora, arbitrariamente só contam para esta « progressão» os últimos sete anos de carreira. Porquê os últimos sete, e não os dez, ou os sete do meio ou os primeiros sete? Já se viu alguma promoção não ser baseada no curriculum? Mas manda quem pode e a D. Lurdes é que sabe. Por isso, ficou um panorama docente curioso, nas escolas: professores com metade do tempo de serviço, com curriculum menor ficaram à frente de professores muito mais velhos na carreira, mas que nestes ditos sete anos, foram simplesmente professores ou desempenharam cargos de « não enquadramento» Como se actua num país sem Lei, onde os mais velhos e experientes correm o risco de ir parar ao cesto dos papéis, porque alguém concebeu uma forma de progressão aleatória, ignóbil, injusta. É este o nosso Estado de Direito? E se nesses sete anos, o professor tiver prestado serviço num sindicato, alto que é homem a abater. E então, não pode passar a professor titular, contra toda a legislação que considera esse trabalho equiparado a serviço docente. Assim vivam os actuais titulares que estiveram uma vida inteira numa biblioteca porque não gostavam de dar aulas, vivam! Vivam os que foram encarregados de serviços quase administrativo porque eram incapazes de manter a disciplina dentro da sala de aula, vivam. Vivam todos e viva a D. Lurdes que Deus lhe conserve a sagacidade política e o discernimento legal. Vivam que o povo é sereno !
Depois queixem-se que o ambiente é de cortar à faca! Se se incrementam desta forma as irregularidades e ilegalidades entre professores querem depois bom ambiente e interajuda? Querem melhorar assim a qualidade do ensino, promovendo a inépcia, a inexperiência quiçá a mediocridade?
Quem cá dera o mundo de Orson Wells, onde o Porco chefe organizava a quinta...
Parabéns, D. Lurdes, a senhora percebe disto, o ensino irá longe consigo. Vivam as telenovelas, e os Big Brothers deste país que distraem o povo e o mantêm sereno.
Puseram-nos lá...aturem-nos e amanhem-se que eu não percebo nada disto.
U.C.N.
Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17
O mais curioso é que alguns titulares
ResponderEliminarhá muito que não dão aulas. Conheço meia dúzia, que ficam aterrorizados só de pensarem que um dia poderão ter o azar de voltar a uma sala de aulas!
Ser professor titular/administrativo é duro!
País estranho este U.C.N.
A Socratina e a Câncio de férias em Malta, e tu a publicares aqui imagens desactualízadíssimas!...
ResponderEliminarQue vergonha!... Isto é um caso para a DECO!...
P.S. - Faz uma pesquisa por Godess Tarxien Malta. A imagem é fantástica...
O objectivo disto tudo é tornar a sociedade mais burra, ignorante e menos participativa ( Quantos Mais Ignorantes, Melhor Para os Governantes!)e por conseguinte a canalha que nos (des)governa- que por sua vez são governados pelos Bilderberg e Illuminati- podem fazer tudo o que lhes apetecer, sempre no sentido de tornar o povo (quem trabalha) em escravos. Portanto não digam que esta ministra (e o governo) não estão a trabalhar bem, porque nunca eles trabalharam tão bem e a cumprir o que está estipulado pelos encargos da Nova Ordem Mundial.
ResponderEliminarIsto só termina quando acabar o FMI, o Banco Mundial e o resto das seitas que governam na sombra e para isso a revolta tem que ser mundial. Por cá só exterminando esta canalha de uma vez por todas, de certeza que durante 10 anos as coisas melhoravam... depois é começar tudo de novo porque, infelizmente, só vai para o poder quem não tem capacidade de governar em prol de todos.
Não acredito em novas ordens mundiais, estes bilderberg, illuminati, etc...!
ResponderEliminarSó existe o capitalismo, o "time is money", sem ordem, lei ou regras, como os caixeiros viajantes americanos que vendem pentes para carecas, armas para budistas...
O porco manda no mundo do Orwell.
ResponderEliminarQuanto aos titulares há os que o serão para não dar aulas, pois ocupam cargos há anos e anos e assim continuarão, em órgãos de gestão, no Ministério, em Centros de Formação.
Enfim...
Gostei. É bem verdade o que é exposto. O ambiente nas escolas não voltará a ser o msmo. Perdem os alunos e a qualidade do ensino diminuirá ainda mais.
ResponderEliminarNão vai ser fácil acatar orientações de certos e determinados titulares carroceiros. Penso que todas as escolas terão destes exemplos. O analfabeto funcional que foi promovido a professor titular! Espero que tenham o bom senso de se deixarem estar calados e não começarem a mandar bitaites sobre o "modo como conduzes as aulas" ou o "método pedagógico adoptado".
ResponderEliminarAlguém disse, com toda a razão, que se tivessem coluna vertebral não tinham concorrido! Aí sim, mais do que por causa de greves imbecis, teria a tutela que ponderar as suas insanas medidas.
O problema é que a classe docente não tem classe nenhuma!
Têm o que merecem!
eu tou 100% com o pro'ssor desiludido!
ResponderEliminare acho que faz muita falta uma revolução - a sério!! - neste nosso povão, para abanar tanta letargia e bovinidade!!
o porco que chefiava a quinta é do George Orwell
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