segunda-feira, setembro 10, 2007

DEIXA-M'AMAR

Eu tenho dois amores,
Que nada são iguais,
Mas não tenho a certeza,
De qual eu ganho mais.

Uma é loura e me oferece,
Da direita a votação,
É por isso que eu a quero,
Com loucura e com paixão

Uma loura outra é uma morena,
De esquerda me faz parecer,
Muito embora tão pequena,
Com ela eleições posso vencer,

Meu coração continua,
Sem saber o que fazer,
Se é melhor enganar as duas,
Sem nenhuma perceber...

Até as eleições chegarem,
Eu já pensei mais de uma vez,
Pois enquanto elas não notarem,
Somos felizes os três...

Contribuição para o Echelon: NATOA, sneakers, UXO

8 comentários:

  1. FABULOSO!!!!

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  2. À loira e à morena, punha-as a render no Intendente. Quanto ao Don Juan, também.

    Bom poema.

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  3. Nã... o homem para já pode ameaçar que precisa, mas se não precisar não vai lá. E ainda bem. Do mal o menos.

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  4. É um poema muito bom, de raíz, do tempo em que era muito diferente ser engenheiro de ser merceeiro, independentemente dos méritos destas profissões e das pessoas que as representavam, merceeiro e engenheiro eram profissões dignas.
    Agora Portugal está transformado numa imensa Pastelaria que, apesar de fabrico próprio, nem sequer produz bolas de Berlim com creme.

    Felicitações

    UGH

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. maravilhoso charlatão maravilhoso!
    e esta hein?

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