"Questiono-me sobre se não estaremos no limiar da eficácia das políticas tradicionais de protecção social", disse Aníbal Cavaco Silva, numa intervenção perante a sessão plenária do Parlamento Europeu. Referiu também que "é necessário reconhecer a necessidade de o modelo social se adaptar aos novos desafios e aos novos contextos do mundo global e da sociedade de informação e do conhecimento". Considerando que o desemprego é a principal causa de pobreza na UE, apelou para um maior e melhor crescimento económico, lembrando o objectivo da Estratégia de Lisboa de aumentar as taxas de emprego da UE para um limiar de 70 por cento até 2010. Destacou o empenho da presidência portuguesa da União Europeia "no avanço da construção" europeia e apelou «à convergência de esforços para que o novo Tratado possa ser concluído sob a presidência portuguesa», de modo a que a UE possa concentrar-se "nos desafios que preocupam os cidadãos europeus".
Ando um bocado farto destes discursos em que falam, falam e não dizem nada, ou pior que dizem por código aquilo que não têm coragem de dizer abertamente. Toda esta preocupação com a protecção social, que nunca demonstrou quando teve a responsabilidade governativa e todos os meios financeiros para a resolver, é no mínimo hipócrita, sobretudo quando a única solução que apresentou até hoje, como Presidente da Republica, é a de uma maior responsabilização da sociedade civil, transferindo para o cidadão as responsabilidades que pertencem ao Estado e para a qual já todos contribuímos com os elevados impostos que pagamos. Não é na “caridadezinha” que se resolvem os problemas que o liberalismo capitalista do tal mundo global que tanto defendem nos cria a todos. Eles são os principais responsáveis pela fome, miséria e pobreza que existem, são eles os principais responsáveis por haver cada vez mais gente sem trabalho e sem esperança. Dizem promover o conhecimento e as melhores qualificações para os jovens para depois os deixarem sem emprego quando acabam os seus estudos. Quando se dá mais valor ao dinheiro e à especulação que às pessoas dificilmente se pode falar de um estado social ou num modelo social europeu. Basta ver os belos objectivos da EU em querer que só 30% dos seus cidadãos estejam no desemprego em 2010, como sendo algo de positivo sobretudo se pensarmos que isso representa mais de 100 milhões de pessoas.
Mas, vem ai a panaceia que tudo vai resolver, o famoso tratado que andam a desejar aprovar por debaixo da mesa e à revelia das populações.
Já todos conhecemos bem estes discursos e os códigos que se escondem por detrás das suas palavras. Afinal é o palrar normal do homem da bomba de Boliqueime.
Contributo para o Echelon: spies, IWO, eavesdropping
Ando um bocado farto destes discursos em que falam, falam e não dizem nada, ou pior que dizem por código aquilo que não têm coragem de dizer abertamente. Toda esta preocupação com a protecção social, que nunca demonstrou quando teve a responsabilidade governativa e todos os meios financeiros para a resolver, é no mínimo hipócrita, sobretudo quando a única solução que apresentou até hoje, como Presidente da Republica, é a de uma maior responsabilização da sociedade civil, transferindo para o cidadão as responsabilidades que pertencem ao Estado e para a qual já todos contribuímos com os elevados impostos que pagamos. Não é na “caridadezinha” que se resolvem os problemas que o liberalismo capitalista do tal mundo global que tanto defendem nos cria a todos. Eles são os principais responsáveis pela fome, miséria e pobreza que existem, são eles os principais responsáveis por haver cada vez mais gente sem trabalho e sem esperança. Dizem promover o conhecimento e as melhores qualificações para os jovens para depois os deixarem sem emprego quando acabam os seus estudos. Quando se dá mais valor ao dinheiro e à especulação que às pessoas dificilmente se pode falar de um estado social ou num modelo social europeu. Basta ver os belos objectivos da EU em querer que só 30% dos seus cidadãos estejam no desemprego em 2010, como sendo algo de positivo sobretudo se pensarmos que isso representa mais de 100 milhões de pessoas.
Mas, vem ai a panaceia que tudo vai resolver, o famoso tratado que andam a desejar aprovar por debaixo da mesa e à revelia das populações.
Já todos conhecemos bem estes discursos e os códigos que se escondem por detrás das suas palavras. Afinal é o palrar normal do homem da bomba de Boliqueime.
Contributo para o Echelon: spies, IWO, eavesdropping
Entrámos mesmo numa era não esotérica (após sucesso destes livros manhosos tipo «Harry Potter para adultos»), mas «isotérmica», talvez explicável pelo fenómeno do aquecimento global, entre outras causas.
ResponderEliminarSerá que isso nos torna seres apanhados do clima e, por este motivo, quem tem maior visibilidade profere discursos que ninguém entende, nem mesmos os próprios autores???
«e as represálias magnéticas
das vibrações isostáticas
produzem ondas sintécticas
absolutamente hidroestáticas
Percebeu? Não?
Nem eu!»
(poeta anónimo do século XX, mas poderia ser da autoria de qualquer governante nacional)
mais um roteiro do disparate!
ResponderEliminarnão haja dúvidas de que o rectângulo se esmera a produzir "líderes" deste calibre...
mas que escandaleira vem a ser esta afinal?
ResponderEliminarO "nosso homem de boliqueime" anda a precisar de ler umas coisas assim mais arejadas. Para já, podia começar pelos sonetos de Bocage... talvez lhe alargassem os horizontes! A seguir, um bocadinho de Fernão Mendes Pinto. E podia rematar com A QUEDA DE UM ANJO, do Camilo.
ResponderEliminarPara começar, já não era mau! :P