sábado, novembro 17, 2007

O Pagador de Promessa

Pagador de promessas

Pois é. Parece que o homem sabe que ninguém se vai esquecer da promessa dos 150 mil empregos e conseguiu arranjar uma contabilidade que ainda vai fazer com que a cumpra. Segundo o Engenheiro já criou 106 mil e como ainda tem um ano e meio de mandato pela frente, tudo é possível. Esquece que nunca houve tantos desempregados como agora, que o trabalho precário já não é uma excepção, mas a regra em todos os contratos de trabalho. Esquece que a maior parte desse emprego é emprego de baixa qualidade e mal pago. São empregos sem segurança e que permitem mais o sobreviver que o viver. São sonhos desfeitos, anos de estudos em busca de um curso, que acabam em caixas de supermercados ou no telefone de “call center”. Pode conseguir cumprir essa promessa, mas isso não vai impedir que nos deixe uma sociedade de merda, entregues ao capitalismo global, nas mãos da gula económica, num mundo de tantos muito pobres e poucos muito ricos. Mas, nem que seja só para chatear, tenho aqui a lista de todas as outras promessas para o poder questionar por todas e cada uma delas. Já em Janeiro, com a decisão sobre o referendo ao Tratado Europeu, vamos começara a saber se é um “pagador de promessas” ou um simples trampolineiro, embora já todos saibamos, no nosso intimo, qual é a resposta.

Contributo para o Echelon: 15kg, DUVDEVAN

10 comentários:

  1. É um pantomineiro,of course(desculpe-me o meu inglês técnico)

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  2. Vai ser agora que a prostituição é legalizada. Duma só vez estão criados os 150.000 postos de trabalho.

    Para o próximo mandato podem prometer mais 150.000 e é só darem também carteira profissional aos chulos (aos das putas e a outros bem piores que por aí medram).

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  3. O Primeiro-Ministro pode pintar as estatísticas da cor que quiser, que as pessoas cá foram vivem a realidade de todos os dias, e essa não é a das estatísticas.

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  4. Será que algum ministro vai reabrir a ginjinha do Rossio?
    E as bolas de berlim com creme nas praias do Algarve?

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  5. Será que algum ministro vai reabrir a ginjinha do Rossio?
    E as bolas de berlim com creme nas praias do Algarve?

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  6. Infelizmente passa-se exactamente tudo isso que escreveu.

    1 Abraço!

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  7. Talvez por isso os portugueses sejam os maiores utilizadores de cartões de crédito e débito do mundo. Tá giro, uma economia de devedores, será a primeira do Ocidente a ir ao fundo quando o crédito secar (e já não falta muito...)

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  8. O pagador de promessas , e os seus colegas da UE , já arranjaram carradas de empregos. Empregos estes parasitários da produção e criados por decreto ( formações , fiscalizações ,obrigações palermas ditadas por lei) que não acrescentam nadinha à riqueza de um país. Só que não contaram com as milhares de falências de pequenas e médias empresas que não conseguem cumprir com as exigências de uma europa comamdada por capitalistas que querem comer de todos os pratos: querem deslocalizar as empresas e produzir o que vendem a baixo custo nos paises de 3ºmundo e ao mesmo tempo obrigar os palermas dos pequenos e médios empresários a garantir o emprego na Europa para que possam continuar a vender por cá. Só que isso é impossivel , e por cada emprego criado por decreto , existe um verdadeiramente necessário à produção de riqueza que se extingue.
    Burros! lucro fácil? só mesmo na bolsa.
    Por exemplo , esta cena da proibição de fumar tráz consigo empregos de fiscalização ( e investimento privado para quem quer deixar fumar-sistemas de ventilação, separações fisicas do local de fumadores, etc) : que é que isso acrescenta à riqueza de um país? É um emprego produtivo ou um emprego pidesco criado por decreto?
    E um dia a formiguinha cansa-se e parte pras bahamas. Oh ye..morra marta , morra farta...sustentar chulos é que não.

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  9. E pronto , como os europeus sucumbiram ao canto de sereia do crédito estão atados de pés e mãos.
    Estão todos , de Portugal à Alemanha , passando pela Holanda e tudo , presos aos bancos. E esta falsa ideia de que têm algo ( dívidas , têm , sem dúvida) impede revoluções à séria. Fundamental para revoluções foi sempre o não ter nada. Mas os gajos foram espertos , porque nada temos , é tudo do banco , mas a gente pensa que tem.
    Aqui têm mérito ,os capitalistas, foram soberbos no aproveitamento das expectativas dos cidadãos ( aquela coisa do homem de ter um pedacinho de terra que chame seu, substituiram-no por um apartamento) e na exploração da pobreza de espírito de quem acreditou que negócio com banco podia alguma vez ser bom negócio.

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  10. Este falso Engenheiro não se enxerga!!!

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