«O carácter da fraude fiscal em Portugal é diferente da dos outros países,“enraizou-se a convicção de que as grandes empresas não cometem fraude, mas a realidade é diferente do que se pensa».
Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Amaral Tomaz
«Sei que é verdade. O ministro mostrou-me mapas para saber que é verdade», «Muitas destas são nossas associadas».
Presidente da Confederação das Indústrias Portuguesas (CIP), Francisco Van Zeller
«Van Zeller, enquanto representante dos empresários deveria defendê-los e não corroborar acusações sem fundamento».
Reis Campos, da Federação Portuguesa da Indústria, Construção e Obras Públicas
Presidente da Confederação das Indústrias Portuguesas (CIP), Francisco Van Zeller
Tudo isto foi dito em menos de 24 horas. Que grande puxão de orelhas que o Van Zeller deve ter apanhado dos seus associados, para vir a público criticar o Secretário de Estado por ter dito aquilo que ele confirmou. Ai que dor de costas que lhe deve ter dado para dar tal cambalhota. Isto se tiver espinha dorsal, coisa de que desconfio. Já não há quem tenha vergonha na cara.
Contribuição para o Echelon: NATOA, sneakers, UXO
Se há quem chore de alegria porque não haveremos de rir de tristeza. Todas as imagens deste blog são montagens fotográficas e os textos não procuram retratar a verdade, mas sim a visão do autor sobre o que se passa neste jardim à beira mar plantado neste mundo, por todos, tão mal tratado. A pastar desde 01 Jan 2006 ao abrigo da Liberdade de Expressão.
sábado, novembro 17, 2007
Sem espinhas
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Kaos, a sua capacidade e o seu ritmo de criação e observação são de facto fantásticos. Este blog é já uma referência para muitos. Parabéns!
ResponderEliminarTambém não posso andar todos os dias a dar-lhe os parabéns! Mas era só para marcar a presença e dizer parabéns!
Aqui está a prova de que não há consistência na política fiscal, de repente passa-se da penhora de bens inerentes a dívidas do tipo vinho do Porto, quanto mais antigas mais rentáveis, para a actualidade. E, mais uma vez, a estratégia será a de lançar uns contra os outros, como aconteceu na Educação. Pelo meio, entre os oito e os oitenta, vão ficar os esquecidos do sistema fiscal, que sempre cumpriram a lei e que, mesmo acompanhados por Técnicos Oficiais de Contas terão de pagar sempre um valor mínimo. A globalização é terrível, permite vender pentes para carecas do outro lado do mundo. Mais degradante é porém pagar impostos, e derrama sobre impostos, quando não há facturação ou lucro. Seria semelhante a pedir impostos sobre tabaco a quem não fuma. E não estamos longe disso.
ResponderEliminarPenso que não há política, mas apenas medidas esporádicas, feitas em cima do joelho. E isto acontece há muitos anos.
Já era assim no tempo de Camões.
Cumpra-se a lei!N'é?Cófcóf,isto é uma sociedade do faz de conta.Se o povoléu tivesse tomates e não só para apoiar o assassinio pelas costas a um pilha galinhas q roubou(ou,melhor,furtou!)2 pares de calças Levi's em Évora,estes bandidos estavam fo*****!Mas,há futebol a toda a hora e inté futebol de praia(surreal) e os palhaços pobrezinhos ainda agradecem,,fdp.
ResponderEliminarFrancisco van Zeller é um freteiro deste Governo. O frete mais conhecido foi o do rápido estudo que apresentou sobre a hipótese do aeroporto ser construído em Alcochete a fim de congelar a discussão sobre a opção Ota por seis meses. É provável que não se esteja a dar mal com o ofício.
ResponderEliminarAlcochete? Jámé!
ResponderEliminarAlcochete é um deserto, pá!!!!
Alcochete? Jámé!
ResponderEliminarAlcochete é um deserto, pá!!!!
O indíviduo anda nervoso, stressado, histérico com os estudos sobre o novo aeroporto.
ResponderEliminarÉ natural que perca a lucidez e o discernimento. E a idade também já não ajuda!
1 Abraço!