domingo, dezembro 16, 2007

League of Extraordinary Gentlemen

Liga Extraordinária
Extraordinária esta liga do poder, instalados, conformados, combinados, vitalícios. Não lhes bastava terem feito todas as regras do jogo, terem toda a visibilidade, propaganda, dinheiro e poder para usarem em seu favor e mesmo assim sentem a necessidade de criar mínimos para se ser um partido político. Quem não tiver 5000 militantes não pode ser partido. Para se ser uma associação basta ter uma dúzia de pessoas para fazer uma direcção e já está, mas um partido politico, isso tem de obrigar a muito mais. É que embora pequenos, chateiam, são incómodos, dão-se ao luxo de emitir opiniões, de falar. Posso dar aqui um exemplo, o POUS porque conheço algumas pessoas que lá militam. Não sei quantos são, não tenho de estar de acordo com tudo o que defendem, mas reconheço-lhes uma tenacidade, um empenho, uma energia, uma convicção, um acreditar, que chego a ter inveja. Porque não pode essa gente continuar a dizer a sua verdade?

Contributo para o Echelon: 15kg, DUVDEVAN

8 comentários:

  1. Mesmo que acabem com POUS ou com o PND, cada pessoa que lá milita poderá continuar a dizer a sua (do POUS ou do PND) verdade.
    Mais, acabando os partidos poderão passar a dizer também a sua (deles) verdade.

    E como independentes se calhar passarão até a ser escutadas por muito mais gente.

    Poderemos inverter o provérbio e dizer que há bens que vêm por mal.

    ResponderEliminar
  2. Parafraseando alguém na blogosfera:
    "Estamos tramados. É só gado deste que temos!"

    1 Abraço!

    ResponderEliminar
  3. Caro Kaos,
    Por coerência, o título do poste deveria ser: "League of extra ordinary Cheatmen". (liga dos extra ordinários batoteiros) ;)

    Caro Pedro Pinto,
    Conhece a história do feixe de varas? Uma vara isolada facilmente se parte; mas se formarem um feixe, a sua resistência será extraordinariamente grande.
    A estratégia destes xuxas é conhecida desde tempos imemoriais: dividir para reinar.
    Não se deixe confundir.

    ResponderEliminar
  4. Caro Zé de Portugal,

    Depende do material de que é feita a vara. E antes partir que torcer.

    De qualquer forma, quantas varas deverão constituir esse feixe extraordináriamente resistente? 2? 10? 100? 1000? 5000? Não dependerá da função para que é feito?

    Claro que é mais cómodo às pessoas dos partidos demasiado pequenos falarem umas para as outras, aplaudirem-se e assim manterem os níveis de auto-estima em alta, do que terem a maçada de falar para fora e convencer 5.000 almas (bois? de acordo com o watchdog) da bondade das suas propostas, mas para isso podem sempre constituir-se em clube.

    ResponderEliminar
  5. Por mais pequenos que sejam, os partidos têm a vantagem de possibilitar uma organização e assim possibilitar ligações a outras organizações (Nomeadamente em outros países. Isolados acabam por ter mais dificuldade de poderem falar a uma só voz, mas são obrigados a falar sozinhos.
    abraço

    ResponderEliminar
  6. Mas a sociedade civil dispõem doutras vias para fazer critica, contestar, ou repudiar, acções governativas tal como o meu caro amigo o faz neste espaço e cada um de nós faz no seu próprio espaço. Efectivamente manter partidos políticos com uma base de militância inexpressiva não me parece fazer muito sentido sobretudo se tivermos em linha de conta que também eles pesam no erário público. Além disso se a sua militância não cresce e bem pelo contrário em muitos casos decresce significa que os seus dirigentes não conseguem fazer passar a mensagem na qual tanto se empenham para angariar aderentes.

    ResponderEliminar
  7. Custa-me, como defensor do pluralismo e da (verdadeira)democracia ler alguns comentários.
    As afirmações do "Contradições"... são, para mim, confusões.
    Primeiro que tudo o que é o "Estado" gasta com os pequenos partidos? (é melhor ir tentar saber junto dos mesmos para depois não dizer essas "inverdades").
    Em segundo lugar a sua conversa faz-me recordar "Bertold Brecht" que quando dermos por isso... levam-nos também a nós. E depois acabam com os "blogs"... e similares.
    Em terceiro lugar ainda continuamos (quase todos os europeus) a acreditar em histórias de fadas e contos de embalar.
    O "Big Brother" está de olho em si... em mim... em todos... cuidado! Depois não diga que não foi "avisado"...

    ResponderEliminar
  8. O PCP está contra essa lei e por isso mesmo já convocou uma manifestação contra tal facto, apesar de ter claramente e à luz desta "legalidade" o nº mais que suficiente para estar legal como partido.
    Convoca este protesto por ser mais um avanço contra as conquistas democráticas de Abril

    ResponderEliminar

Powered By Blogger