sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Um mês de lei do tabaco

 Fumaças

Fica a rigidez e arrogância de uma lei que poderia ser bem mais flexível sem que com isso os não fumadores fossem prejudicados. Uma lei que só se entende por haver uma psicose pelo asséptico e pela necessidade dos governos de mostrarem a autoridade de um punho forte. A liberdade individual e o livre arbítrio parecem incomodar bastante o poder. Cumpra-se a lei mas sob protesto que talvez o tiro lhes saia pela culatra. Nunca vi tanta gente que não se conhece a falar e a maldizer o poder como agora. Começa-se com uma frase feita, “Cá estamos nós na sala de chuto” ou outra qualquer do género. Discute-se a prepotência da lei e/ou a ASAE para se acabar a falar de politica, políticos e justiça. Normalmente em termos capazes de fazer corar muita gente. Como considero que, para mudar o estado das coisas é necessário falar, discutir ideias e sugestões. Quem sabe esta lei não seja uma janela de oportunidade para quem acredita que as coisas não têm de ser como são e que há outras alternativas para além do clubismo partidário, que nos é impingido televisões. Afinal é a falar que a gente se entende.

Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI

2 comentários:

  1. Muito mais do que imaginas, meu caro Kaos! Esta lei até já põe patrões e funcionários num mesmo patamar a discutir políticas empresariais e governamentais e olha que te digo: pelo andar da carruagem quem se vai queimar é ele!!! Não tarda muito!

    Brilhante, como sempre.
    Beijo e BFS*

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  2. Anónimo1/2/08 13:19

    pode ser ao ar livre, mas e de facto de "salas de chuto" que se trata... o fumador e ou nao e um toxicodependente?

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