Cada vez mais não entendo o que se passa com esta guerra entre a Sinistra Ministra e os professores com os seus sindicatos. Por um lado falam de sinais positivos de entendimento, por outro vejo os responsáveis do Ministério a dizer que não recuam, que não cedem, que tudo o que está previsto é para continuar. Olho para isto e não entendo as posições dos sindicatos em aceitar participar nesta farsa, nesta busca do governo de não perder a face, face à derrota que sentiu nas manifestações da rua. Para mim tudo tem de ser muito mais simples, os professores não devem, nem me pareça que possam, aceitar menos que a demissão da Ministra e o parar com as suas políticas. Não só na avaliação, mas também no novo modelo de gestão das escolas, no estatuto dos alunos e em tudo o que está a agravar o futuro do ensino neste país. Os professores não podem aceitar que à frente do ministério que os tutela esteja um personagem que os apelida de "professorzecos". Só isso é mais que suficiente para os professores não aceitarem que os seus sindicatos aceitem fazer uma paz podre. A força está nas mãos dos professores e não na Sinistra nem nos sindicatos. São os professores que têm de assumir a liderança e colocar as suas exigências. Terão a força e a vontade de o fazerem?
Contribuição para o Echelon: NATOA, sneakers, UXO
Se há quem chore de alegria porque não haveremos de rir de tristeza. Todas as imagens deste blog são montagens fotográficas e os textos não procuram retratar a verdade, mas sim a visão do autor sobre o que se passa neste jardim à beira mar plantado neste mundo, por todos, tão mal tratado. A pastar desde 01 Jan 2006 ao abrigo da Liberdade de Expressão.
quinta-feira, março 13, 2008
A Grande fada da educação
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Francamente, espero que se tenha essa força de que falas... e obrigada por falares!
ResponderEliminarCaro Kaos: a razão transforma-se quase sempre em traição e a traição é paga.
ResponderEliminarNo actual momento e na correlação de forças que existe,o maior inimigo dos professores são os actuais sindicatos.
Como os actuais sindicatos são de tendência Estalinista, ou seja estúdios que nem uma porta e com mentalidade do século 19, estão a começar a iniciar o processo político de retomar o controlo que perderam pela forma como a manifestação decorreu.
E o governo está a facilitar isso porque prefere para negociar a existência de um interlocutor Estalinista e estúpido que nem uma porta ao invés de uma movimento espontâneo de professores,
O resultado neste processo é que os professores serão traídos algures no meio disto.
Precisamente porque não se autonomizam das actuais estruturas sindicais e as mandam à merda.
O principio é exactamente esse: a figurinha ridícula que está à frente do ministério deve ir borda fora, ontem.
E os professores não devem aceitar sequer falar tendo à frente das negociações a dar a cara a figurinha ridícula.
Se o senhor que é primeiro ministro por sorteio acha que perde a face; esse é um problema psicológico dele, vá-se curar.
Não tivesse metido a cornadura a olhar para o chão e tivesse ido em frente sem ver para onde ia.
As birras dele além de irresponsáveis e caras fazem perder tempo a resolver este assunto.
mas como o homenzinho é um pateta arrogante que nunca deu a cara neste processo e encolheu-se deixando os santos silva saltarem para a frente disto, conseguiu meter-se a si mesmo num eco sem saída.
Que os sindicatos logo aproveitaram.
Mas aproveitaram para proveito deles e para se fazerem de interlocutor negocial, não para defenderem professores.
Também estou muito confuso. É certo que depois da manifestação aconteça o que acontecer nada será como antes! Agora, se a mulher não recua, empurra-se!
ResponderEliminarAguardo com alguma expectativa, percebo a encruzilhada dos sindicatos mas entre 100 mil e uma Maria, quem tem de ceder é a Maria!
Um abraço da avenida (já percebi que me cruzei com o Kaos, redimo-me de não te ter cumprimentado - fica para a próxima!)
"Para mim tudo tem de ser muito mais simples, os professores não devem, nem me pareça que possam, aceitar menos que a demissão da Ministra e o parar com as suas políticas."
ResponderEliminarConcordo, pois, segundo penso, ainda vivemos numa democracia representativa e esta ministra da Educação não representa a esmagadora maioria dos principais agentes da Educação. A marcha da indignação não deixou margens para dúvidas.
"São os professores que têm de assumir a liderança e colocar as suas exigências. Terão a força e a vontade de o fazerem?"
Se não tiverem, mostram que são mesmo "professorzecos".
O problema, para mim, é que a ministra ainda não entendeu o significado da manifestação de Sábado. Enquanto o sec. de estado tentou pôr alguma água na fogueira a mulherzinha está a pôr gasolina. É burra! Pensa que o PM a segurará no posto contra tudo e contra todos.
ResponderEliminarOs sindicatos também não perceberam o que aconteceu no último Sábado. Porque têm máquinas bem oleadas no que respeita à rápida contratação de meios de transporte, elaboração de "bandeiras", “faixas”, slogans” etc., que muitos manifestantes aproveitaram, pensam que representam os 100.000 professores que desfilaram do Marquês ao Terreiro do Paço. Mas, julgo não estar errado, a maioria não se sente representada por estes sindicatos. Daí estar convencido que será a genuína indignação dos professores que ditará os procedimentos (não gosto da expressão «formas de luta») a adoptar para reagir à teimosia da ministra.
JFrade
Ui,
ResponderEliminarfica mal
de fada a
bruxa preta!
CONCORDO
ResponderEliminarUm pouco na linha do "dissidentex", coloquei a minha opinião aqui:
http://africaminha.blogspot.com/2008/03/jogo-de-sombras.html
É evidente que há uma entreajuda govenro/sindicatos (sindicalistas), empurrando os professores para a margem do tapete negocial.
ASM
Antes de baterem nos sindicatos, tão estalinistas como os holligans/soldados do pc e epítetos afins, que lá estiveram no sábado, já repararam que o ME é que mudou de postura de um dia para o outro?
ResponderEliminarQue houve diferenças fundamentais entre o que disse anteontem o Pedreira e ontem a Milú?
Bolas, de uma vez por todas não será de tentar pensar quem é, na realidade, o inimigo?
Um abraço, Kaos.
MariaZeca
O SENHOR DISSIDENTEX tem de aprender a respeitar o direito á representação, e se os sindicatos representam a maioria dos professores, é como tal que têm de ser representado.
ResponderEliminarO senhor, se não gosta, tem todo o direito, juntamente com os seu reais estalinistas, salazarisatas, moussolinistas, portistas, opudeístas, e afins de de se organizar em seu próprio movimento contestatário, coisa que duvido muito que faça.
De lobos vestidos de ovelha e sepulcros caiados de branco, está o inferno cheio!
Caro asno: os sindicatos representam a maioria dos professores nos sonhos dos sindicatos.
ResponderEliminarQuanto à sua conversa de "istas" e quejandos é apenas deplorável.
Quanto à organizações contestatárias, elas tem de facto sido poderosas na sociedade portuguesa organizadas pelos sindicatos.
Tão poderosas que a erosão de direitos laborais e outros vai continuando a existir regularmente e sistematicamente.
Mas indústria de arraiais e greves continua florescente.
Quanto a contestar você não sabe nada da minha vida para saber se eu contesto ou não contesto ou qual é o meu grau de participação cívica.
Portanto não me dê lições de democracia nem conversas de Opus dei nem coisas do mesmo estilo porque não fico nada impressionado.
E tem razão com os lobos: o problema é que os lobos estão nos partidos de esquerda vestidos de cordeiro.
E eu já estou farto dos lobos de esquerda.
Andam a viver à conta da ideia de esquerda na sociedade e do 25 de Abril há muitos anos.
O resultado é o estado a que isto chegou.
E por favor não me fale em direitos de representação e tretas do mesmo estilo.
Os direitos de representação não incluem negociar condições adversas dos interesses dos representados.
Já agora: eu nasci antes do 25 de Abril.
Não sou um chavalo de 17 anos que acabou de entrar na Universidade.
Lembro-me relativamente bem dos magníficos sindicatos e das personagens que por lá tem passado e de como os sindicatos tem sistematicamente traído os seus filiados nos últimos 20 anos.
Ou o senhor Torres Couto e o Sr José Luís Judas já saíram da memória?
O Torres Couto e o Judice, nunca passaram de reacionários encapotados, como aliás, são-o ainda hoje. Só não andam é por aí, a chamar de estalinistas a tudo e a todos, dão menos nas vistas.
ResponderEliminarAgora que os fachos salazaristas estão quase todos enfiados em partidos pseudo-socialistas(os xuxas e os socialights), disso nunca tive grande duvidas.
Esses sim, amatilhados com os compinhchas de direita com quem fazem acordos com queijos e outros à sua conviniência já há 30 nos, esses sim me chupam até ao tutano!
A palha nunca chega a cobrir o fundo da minha manjedoura, mas as cangalhas andam sempre carregadas e a cilha já tive de lhe fazer furos novos para apertar mais aínda.
Qualquer dia pareço um 8...
feia, a bruxa luluzinha
ResponderEliminarvai loura, de vestido branco;
as asas não são postiças,
mas o pé dreito é manco.
Democracia representativa, como corolário da vontade dos eleitores no votos para o Governo.
ResponderEliminarSr Libertário a democracia representativa não é a mesma coisa que democracia corporativa, se o fosse seria a anarquia, percebeu ?
Que se saiba os eleitores nas últimas eleições não foram só os professores, mas também os papás e mamãs dos meninos que os professorecos não ensinam ou não querem ensinar !
"Cada vez mais não entendo"?!!!
ResponderEliminarSe fores professor e avaliado, vais para a rua.
Talvez escrever "Cada vez entendo menos".
Sr. Anónimo das 0:45,
ResponderEliminar"Que se saiba os eleitores nas últimas eleições não foram só os professores, mas também os papás e mamãs dos meninos que os professorecos não ensinam ou não querem ensinar !"
Esses papás e mamãs muito interessados em despejar as crias nas escolas para que os Professores tentem preencher as lacunas da educação que não lhes deram e não querem dar?
Esses papás e mamãs que não têm capacidade para analisar a situação económico-social do país e do mundo e que não sabem, não querem saber e têm raiva a quem sabe que as suas crias poderão vir a engrossar as fileiras de desempregados por não lhes serem dadas ferramentas para inverterem a situação?
Esses papás e mamãs cujos maiores interesses são o futebol, as telenovelas e outras pornochachadas que os embrutecem até à medula?
Pobres meninos e jovens que têm certos pais e...
... pobre país que não sai do círculo vicioso do obscurantismo!
a empata-fadas
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