segunda-feira, março 17, 2008

O Comicio Socretino do Porto

 A vedeta

Os Sócretinos fizeram o seu anunciado comício de apoio ao governo. Fizeram-no num pequeno pavilhão, com muita tecnologia, muita bandeira, muito show-off e muito profissionalismo. Afinal o objectivo era mostrar um partido mobilizado, alegre e festivo; Dinheiro, especialistas e profissionais não faltam. Tudo pensado, desde os aplausos à Sinistra Ministra, às “lantejoulas” do Engenheiro. Mas, nem com tudo isto conseguiram esconder a sua inabilidade para conviverem com a crítica e com a contestação, não conseguiram deixar de querer combater a “rua” com uma “rua” que não têm. Desde a afirmação patética do Almeida Santos, talvez envergonhado pela dimensão do comício, de que se o PS desejasse fazia uma manifestação de 100 mil pessoas sem grande dificuldade, até ao passeio pelo exterior do pavilhão, como que querendo afrontar os 200 professores, que em silencio tinham estado (já se tinham ido embora) no exterior do pavilhão. Não há brilho, luzes, espectáculo que possam fazer num palco que esconda a arrogância e ao cheiro de medo que exalam. E, também lhes posso garantir que deste lado, do lado dos cidadãos que se preocupam com o rumo que segue este país e que desejam ter uma palavra sobre o seu futuro, há muita gente determinada em afirmar a sua cidadania. Não vai ser pelo medo e pela ameaça que nos vão calar. Também não adianta tentar colar-nos um rótulo de “Comunistas” na testa. Eu não sou comunista, nunca fui do Partido Comunista nem do Bloco de Esquerda, nem de nenhum outro partido dessa área, (embora quem o seja não me pareça estar a cometer nenhum pecado), sempre lutei do lado da liberdade e do direito a ter uma postura e uma opinião própria e não ditada pela cabeça de outros. Como eu há por aí muitos milhares, cada vez mais determinados em lutar por aquilo em que acreditamos. Cada vez mais há gente a procurar a realidade, em debatê-la fora do condicionamento das televisões e da propaganda. Cada vez mais as pessoas falam em fóruns, em blogs, em e-mails, nas ruas por todo o lado. Cada vez mais há mais gente a não aceitar que lhe coloquem palas e lhes digam o que devem pensar. Os professores, sendo uma classe culta, podem e devem dar um forte contributo nesta luta.

Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17

7 comentários:

  1. Olhe que os debates na blogosfera são muito elevados, interessantes e ninguem puxa a bras à sua sardinha.
    Bem pode limpar as mãos á parede!

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  2. Olhe que os debates na blogosfera são muito elevados, interessantes e ninguem puxa a bras à sua sardinha.
    Bem pode limpar as mãos á parede!

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  3. «Cada vez mais há gente a procurar a realidade, em debatê-la fora do condicionamento das televisões e da propaganda»

    Este bypass aos «media corporativos» é o primeiro passo para destruir esta partidocracia centralizada e a soldo do grande dinheiro. O bypass seguinte será a estes.

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  4. aviador:
    Na blogosfera existe a liberdade de opinião e ninguém é obrigado a agradar a ninguém como acontece na comunicação social. Aqui podemos chamar os bois pelos nomes e quem não gostar que não cá venha. Veremos até quando este poder cada dia mais autoritário vai aceitar esta liberdade

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  5. Pronto, já fiz a visitinha.

    Admirei a montagem dos posts e li com enlevo os comentários dos fregueses.

    Como é óbvio RI-ME saudavelmente do humor/ódio aqui reinante.

    Até à próxima !

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  6. anonimo:
    Agora que li o teu comentário tenho de concordar contigo. Realmente, mesmo sem o notar, tenho mostrado, não ódio como lhe chamas, mas muito mais rancor por esta gente, mas quando penso nisso acabo por só encontrar razões que o justifiquem. Que já fez esta gente que possamos considerar como uma beneficio, uma melhoria nas nossas vidas? Nada.

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  7. O défice, Kaos!
    O défice!
    E depois de terem mexido nas amplitudes térmicas (não sei se já reparou que praticamente só há duas estações: a mais quente e a menos fria e isso, deve-se ao governo!), Portugal volta a ser um país de emigrantes que, com as suas economias, vão ajudar (como antigamente) a animar a economia indígena.
    Os bancos, Kaos, os bancos!
    Dá gosto vê-los despontar na paisagem, como cogu(melos); enquanto fecham pardieiros estúpidos, em locais ondem ningúem quer viver, tipo escolas, urgências, correios, Centros de saúde, tribunais, abrem bancos onde tudo se "aprende" e tudo se trata, até da saúde.
    E depois os ricos, Kaos!
    Os ricos portugueses não eram muito ricos e havia já pouca gente a nascer rica e já não se enriquecia de repente e aquele aforismo popular de quem cabritos vende e cabras não tem, de algum lado lhe vem. estava a deprimir, até porque, "ainda há pastores!"
    Portante, como vê, estaria aqui uma boa meia hora a enunciar-lhe (só) os benefícios maiores da coisa; para os menores, o espaço do comentário, é curto.

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