domingo, março 02, 2008

Secretos amores, publicas virtudes

Amores secretos

Cavaco Silva reconhece que existe “um ambiente de alguma tensão no sistema educativo”, e, enquanto Presidente da República, “não posso deixar de estar preocupado”.Um Presidente da República não pode dizer muito mais do que aquilo que já disse, porque não deve interferir em matérias que são da competência do Governo, nem tão pouco deve afastar-se do princípio da imparcialidade numa matéria que ganhou contornos de conflitualidade política e partidária”.

Não pode não, não quer, e não quer porque concorda com as politicas da Sinistra Ministra. O Sr. Silva fala muito para dizer muito pouco e pior para lançar pistas erradas e a confusão. Esta questão da educação nada tem a ver com questões partidárias e colocar a questão a esse nível não é sério nem honesto. Há, evidentemente, oportunismos e oportunistas como acontece sempre. (o apoio do Luís Filipe Menezes à manifestação de dia 8 é disso um exemplo). Mas, tentas simplificar o problema a esta simples realidade é uma enorme mentira e é isso que um Presidente da Republica não pode fazer. O que se passa é a luta contra medidas injustas e mal aplicadas, contra uma Ministra que já demonstrou não respeitar a classe que dirige chamando-os de “professorzecos”. Os professores, como todos nós, têm todo o direito de protestarem e de lutarem por aquilo que consideram justo. Reduzir isto a uma questão partidária é tentar menorizar a luta de toda uma classe. Não me admira que o Sr. Silva goste da Ministra e das suas politicas, todos já vimos que o Sr. Silva não gosta de tomar nenhuma posição que lhe possa custar um voto na sua reeleição, mas já começa a não enganar ninguém.

Contributo para o Echelon: 15kg, DUVDEVAN

7 comentários:

  1. Anónimo2/3/08 01:07

    O Cavaco diz isto. O Sampaio a propósito do caso Casino Lisboa e da promulgação que fez do diploma diz que (Segundo disse ao DN uma fonte autorizada)considera que quando o PR promulga "não se responsabiliza pelas opções políticas do Governo nem o acto de promulgação significa qualquer espécie de concordância ou co-responsabilização".
    Estamos feitos!!!
    MHF

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  2. Anónimo2/3/08 01:10

    O sr. Silva parece ter rabos de palha! Olhe, sr. Silva, não deve tomar a parte pelo todo. Nem todos os professores vão para as aulas contar as delícias das suas viagens...
    O sr. Silva, enquanto PR, não tem sido imparcial e, por isso, não cumpriu o seu dever. Houve legislação que, ao invés de a ter promulgado, deveria ter submetido à apreciação do Tribunal Constitucional, pois estava gravemente ferida de ilegalidades.
    O sr. Silva tem desempenhado muito bem o papel de banana!!!

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  3. Anónimo2/3/08 01:13

    O sr. Silva não deve tomar o todo pela parte...

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  4. Anónimo2/3/08 01:50

    Ai, anibal, até que enfim que alguém me lança o braço além damão!

    E aperta forte, assim acima e agora mais abaixo, cmais, com toda a força, ai, cavacão!

    Que a minha vida tem sido um desfastio, uma secura pegada, aqui no meu coração, e então ninguém compreende, parece, além dos pobres pais, que eu me vingue, ai pois vingo, sobre a malta reles da educação.

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  5. O problema é que a Educação é mesmo uma questão política!

    E o problema é que a educação, tal como outros sectores vitais para estabilidade e progresso do país, não devia estar sujeita a opções partidárias de implementação de ideias "pessoais".

    Existem sectores que deveriam obrigar a que os partidos (pelo menos os que têm representatividade na AR) se sentassem a uma mesa (o que já deveria ter acontecido há muitos anos) e "alinhavassem" uma linha condutora de acção para o desenvolvimento de políticas nesses campos - aquilo a que se chama comummente pactos de acção.

    Nunca o fizeram! E o país vê-se, sistematicamente, confrontado com reformas sobre reformas, em todas as áreas, o que impede qualquer espécie de desenvolvimento.
    Estamos sempre num vai para a frente, agora volta para trás, porque afinal "eu que cheguei de novo" acho que não deve ser assim, e, mesmo que talvez fosse, preciso que o meu nome fique registado num qualquer top de assinaturas em DR. Não preciso de avaliar, não preciso de perceber qual é o fulcro dos problemas... no livrito que comprei dizia que "na Inglaterra eles já experimentaram e não deu, mas o melhor é experimentarmos nós porque de certeza que foi erro de implementação... e o livrito dizia que aquilo funcionava"!

    E é deste tipo de experimentações que vamos vivendo!

    Não! Não é uma questão político-partidária!
    É apenas uma questão política!

    E muito menos podemos deixar que seja uma questão político-partidária, quando partidos, ausentes de uma contestação fundamentada na altura das decisões, apenas se mostram céleres em tentar recolher dividendos políticos das acções dos outros

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  6. Hoje só te faltou o boneco para o apoio do "apito"!

    Aqui:

    http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=330083&headline=98&visual=25&tema=27

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  7. Olá Maria
    Já tenho um post alinhavado com esse belo momento, mas só o devo publicar amanhã.
    bjs

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