Este foi um post que tinha escrito ontem à noite, mesmo depois de ler esta resposta do Mário Nogueira que tirei do blog "Sinistra Ministra":
Colega,
Acredite que não é necessário pensar, sequer, uma vez, pois não está colocada qualquer hipótese de Acordo com MLR. Só se essa revogasse o ECD, a Gestão, a legislação sobre Educação Especial e, qual cereja em cima do bolo, se demitisse.
Quanto a alguma solução que desbloqueie a actual situação de conflito, passa pela aceitação, pelo ME, das propostas que hoje levaremos (hoje no nosso site).
Quanto ao "capitularem mais uma vez", sinceramente, não consigo lembrar-me qual foi a vez anterior, o que recordo, isso sim, é que em 8 de Março estiveram 100.000 colegas na rua, convocados pelos seus Sindicatos. Como é evidente, não deixaremos de honrar os nossos compromissos. Não por qualquer razão que pudesse ditar o "nosso" fim, mas porque esse fim, enquanto Professores que somos, seria o de todos nós Professores.
Com os melhores cumprimentos
Mário Nogueira
Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI
KAOS, o boneco diz tudo! Palavras para quê?
ResponderEliminar1 Abraço!
Está tudo dito!
ResponderEliminarSó gostava de acrescentar que a Ministra da Educação o é por vontade soberana do povo e que os professores são empregados do estado. E todos os representantes do povo estão obrigados a cumprir com o preceito constitucional de defesa da liberdade de todos, incluindo da liberdade que os professores têm de ir trabalhar para outro lado, se não lhes agradar a decisão maioritária do povo português.
ResponderEliminarÉ que, de quando em vez, parece que democracia é um conceito exótico...
toniblere:
ResponderEliminarA palavra democracia serve para fazer impor muita mentira e muita imposição. Foi dito aos portugueses (e já agora aos professores) que estas leis iam ser feitas? Será que só depois de nos IMPOREM o que desejam é que podemos deixar de votar neles?. Democracia é fazerem oposto daquilo que prometem em campanha eleitoral? Desde o momento em que o Cavaco substituiu a ideologia pelo pragmatismo que o conceito de democracia morreu neste país.
Capitulação em toda a linha. O acessório foi conseguido. E mal, péssimo, não serve para nada. O essencial nicles, porque a clique dirigente não é parva: tomem lá um osso e entretenham-se ! Até devem ter aberto o espumante! Sim porque aquela gente nem sabe o que é champagne!!!!
ResponderEliminarAssinado
Ai Mouraria.
Kaos, deixei-te esta resposta, no comentário que fizeste no "umbigo".
ResponderEliminarNão, Kaos,
nada mudou (aliás isto era o que já tinhamos previsto fazer, concertadamente em algumas escolas da zona, incluindo a da tua filha, se fossemos obrigados a prosseguir sem qualquer acerto negocial).
De qualquer forma, foi um acordo, que mostrou que afinal o ME também cede, que toda a irredutibilidade deles pode ser derrubada, seja porque afinal 100.000 até têm força, seja porque já estão a perder o opinião pública e os OCS, seja porque estamos a entrar em período eleitoral. E saber que, ao fim de três anos de intransigência e prepotência se conseguiu “empatar” uma pequena batalha é motivo para regozijo.
Mas mais do que isso, este acordo é importante, face à prepotência e arrogância de muitos CE e CP e, principalmente, face à subserviência do Conselho de Escolas, em especial do seu presidente (porque há dentro quem não concorde com ele), que preferiram imolar os professores no altar da sua ganância por um futuro cargo de director.
Também, porque face a estas prepotências internas, os sindicatos perceberam que milhares de professores iriam ser prejudicados se não conseguissem um acordo que os protejesse da mesquinhez dos seus PCE.
Não ganhámos a guerra, mas:
- ganhámos tempo,
- ganhámos a certeza de não haver injustiças neste ano,
- ganhámos a demonstração, aos incrédulos de que afinal se pode conseguir…
Penso (e espero) que a agenda de luta se mantém. Precisamos de continuar a lutar pelo que de mau foi feito à escola e aos seus profissionais. Precisamos de continuar a lutar contra: o ECD e a lei de vínculos, carreiras e contratação e a valiação que lhes é inerente, a Gestão (que foi promulgada ontem), as pseudo-inclusões sem condições, …
E não é como diz umas das notícias! O dia D não é uma sessão de esclarecimento sobre a forma de avaliação adoptada. O dia D contínua a ser um dia de debate alargado sobre a escola pública, e as condições profissionais e de trabalho, para que se tomem posições sobre o que se segue.
GRANDE VITÓRIA!!!!
ResponderEliminarGrande vitória sim senhor mas é o Vitória de Setúbal ;)
Não vejo mais nenhuma vitória.
Só se os sindicatos e os dirigentes ganharam alguma coisa que nós não sabemos...
... e a Vitória da Ministra também,já me esquecia.
ResponderEliminarCaro Kaos
ResponderEliminarMais uma excelente Imagem.
Só falta fazeres outra: os sindicatos a enganarem os professores.
ME e Sindicatos: Um acordo ou uma negociata de mútua conveniência?
ResponderEliminarPerdoe-se-me o cepticismo e este quase involuntário remar contra a maré. O facto é que não consigo descortinar no acordo agora estabelecido entre a plataforma sindical e o Ministério da Educação nem uma vitória dos professores nem um recuo nas reais intenções políticas deste último. Na verdade, o adágio cumpre-se: "É preciso que algo mude para que tudo fique na mesma". Mais: é preciso que minoritariamente alguém fale e ceda em nome da maioria e, por minoria de razão, vitoriosamente a derrote.
Não gosto da expressão “Traição”. Porém, sem vislumbrar outra melhor alternativa, utilizo-a: os professores foram traídos. De facto Abel, mesmo em democracia, continua a matar Caím.
Os professores (os tais 100.000 que forneceram argumentos mais do que suficientes para que os sindicatos ousassem ser porta-vozes do seu descontentamento e fundamentada indignação), exigiram a suspensão deste modelo de avaliação de desempenho.
Reivindicaram também os professores um modelo de avaliação adequado, moderno e consentâneo com as características das particularidades sociais, económicas e culturais de Portugal e da sua consequente especificidade educativa, recusando quer a visão competitiva e economicista neoliberal quer a irresponsável modelação terceiro-mundista do exercício da sua profissionalidade, uma e outra prenunciadoras do fim da Escola pública.
Ou seja, nunca os professores exigiram não ser avaliados. Propuseram, inclusive, a adopção de modelos de avaliação mais exigentes, compagináveis com aqueles que vigoram (formal ou informalmente) na maioria dos países da União Europeia. Quiseram os professores, em nome da qualidade educativa e na salvaguarda da Escola pública, a suspensão do atabalhoado modelo de avaliação que o ME desde sempre (tecnicamente) mas tardiamente (do ponto de vista político) soube ser inviável e impraticável em Portugal. Porém, amarrado à besta que criou, não quis o ME por si só dar mostras públicas de um penalizador recuo político nesta matéria. Para consumar este recuo político, havia que estrategicamente encontrar outros cúmplices responsáveis. Mas quem? A resposta esta à vista: os sindicatos dos professores aceitaram salvar politicamente as grossas asneiras do governo.
Eis, por isso, os sindicatos a regozijarem-se hoje com o óbvio. Ambos, sindicatos e ME, saiem vencedores. Será que há perdedores? Claro que os há. Perderam não só os professores, mas também os alunos, as famílias e a Escola pública.
Olhe-se para o acordo firmado e pergunte-se descomprometidamente: “A suspensão deste modelo de avaliação está contemplada na negociata?”
Se no grupo dos professores (dos tais 100.000) também se fazem incluir obviamente os contratados, questiono-me: será que algo de significativo mudou em relação à reiterada e confirmada condição de cobaias deste modelo avaliativo durante os próximos tempos?
Não perceberão aqueles crónicos sindicalistas que ao aceitar que os professores sejam avaliados, ainda que com o rebuçado dos designados critérios mínimos, estão implicitamente a sufragar este ou outro ainda mais perverso modelo de avaliação do desempenho?
Não terão 'aqueles' sindicalistas profissionais percebido que daqui a cinco (cinco!) meses aquele ou outro modelo avaliativo estará, com o seu aval e conluio, integralmente em vigor?
Não perceberão os sindicalistas que a matéria fundamental de contestação e consequente rejeição dos professores advém de um normativo estruturante, o Estatuto da Carreira Docente, que eles (sindicalistas de carreira) consentidamente se limitaram a "contestar com paninhos quentes"?
Afinal, o que faz correr estes sindicalistas? O que busca esta corporação de velhos dirigentes sindicais?
Será que estes sindicalistas representam os interesses dos professores? Não será que, pelo contrário, cada vez mais eles se auto-representam?
Embora difícil de acreditar, é fácil perceber por que razão os crónicos sindicalistas desta plataforma de interesses corporativos chegaram a acordo com o ME:
Embora possa não parecer, os sindicalistas constituem hoje uma espécie dinossáurica que a troco de algumas enganadoras migalhas aceita a sua própria (auto)extinção. A explicação é fácil:
1º Muitos destes “sindicalistas de topo” desde há décadas que ocupam lugares de direcção nas estruturas sindicais, auto-excluindo-se do quotidiano e da vivência escolares;
2º A esmagadora maioria deles (talvez a totalidade) encontram-se em final de carreira sindical equiparada a carreira docente, motivo pelo qual apenas podem ambicionar obter futuramente uma de três alternativas para eles mais vantajosa:
a) Acreditam e empenham-se para um dia virem a ser secretários ou sub-secretários de Estado de um qualquer governo da nação;
b) Chegados ao topo da carreira fica-lhes bem pedir e exigir mais um escalão na carreira docente ao qual possam ainda ascender e assim aposentarem-se em condições (invejáveis) negadas à quase generalidade dos professores que alegadamente eles representam;
c) Mas - ainda assim não vá o diabo tecê-las - exigem e estabelecem acordo na seguinte «vital matéria»: "Aos dirigentes sindicais é contabilizado, na íntegra, o tempo prestado no exercício de outras funções que não as docentes para efeitos de progressão na carreira".
Volto a perguntar-me:
1º A criação de um novo escalão no topo da carreira docente era (é) uma prioridade para os 100.000 professores que crítica mas responsavelmente manifestaram o seu descontentamento e priorizaram as razões da sua contestação?
2º Quantos dos 100.000 professores mandataram os sindicatos para que elencasse como sua reivindicação inadiável para esta fase de negociação com o ME, a contagem e o consequente reconhecimento do tempo de serviço prestado em funções de direcção sindical para ascender ao topo do neo-escalão da carreira docente?
3º Porque razão os sindicatos omitiram do seu último comunicado o ponto 10 da matéria anteriormente acordada com o ME, no qual expressamente constava (consta): "Estabelecimento de regras semelhantes àquelas de que neste momento beneficiam os dirigentes da administração pública, para acesso à categoria de professor titular de professores em exercício de outras funções, cargos ou actividades de interesse público, designadamente titulares de cargos políticos, autarcas e dirigentes de associações sindicais.” (Vd. http://www.min-edu.pt/np3/1895.html );
4º…
(Texto a continuar após a próxima ronda negocial dos sindicalistas com o ME. As cenas já vistas dos próximos capítulos confirmarão o desenlace da traição.)
A.A.
12-04-2007
Nada mudou, apenas adiaram a resolução dos problemas de base: o modelo de avaliação, o estatuto do aluno, estatuto da carreira docente, modelo de gestão etc.
ResponderEliminarIsto é uma retirada estratégica desta ministra. Quer que a opinião pública pense que ela esteve disponível ao diálogo, cedeu em algumas matérias, ouviu os sindicatos...
Assim, passará a ideia que afinal ela está sempre disponível e que os professores não querem é ser avaliados.
Está tudo na mesma ou mesmo pior! Continuamos na estaca zero!
kaos:
ResponderEliminarÉ irrelevante o que foi dito ou não em campanha eleitoral. O facto é que quem tem a legitimidade dos 10 milhões é ela. Além do mais, ninguém está a obrigar os professores a nada, apenas a estabelecer novas regras na relação entre o contribuinte e os seus empregados. E, aqui, temos os 9850000 que pagam e os 150000 que recebem, sendo que a ministra representa os primeiros. Se os segundos não gostam das condições estabelecidas pelos 10 milhões têm 3 boas soluções; a primeira aceitam-na, a segunda não aceitam e vão trabalhar para outro sítio e, finalmente, candidatam-se para a substituir que, no caso do povo realmente apoiar a sua luta, serão eleitos de certeza.
E já agora, completando o Tino, alguns professores a enganarem os alunos e os seus pais.
ResponderEliminarHoje à tarde, em Leiria, cerca de 200 professores convocados para uma reunião promovida pelo movimento «Em Defesa da Escola Pública» repudiaram o recente «entendimento» entre ME e sindicatos, por o considerarem uma capitulação em relação às questões de fundo da luta dos professores. Foram votadas e aprovadas três moções sobre este assunto. Ontem , já alguns deputados do PS deixaram escapar críticas a este modelo de avaliação (ver «Público»). Agora, o único «ganhador» é o governo. Mas os professores de Leiria não estão dispostos a baixar os braços...
ResponderEliminarÉ triste ver que nem os professores nem os sindicatos têm tomates, porque se os tivssem isto ia até ao fim e eu queria ver o governo a resolver o problema da falta de aulas no país inteiro,...para posições irredutíveis e fasciszantes do governo tem que haver posições radicais como resposta,...assim deram-lhes a volta e ainda dizem que sim mas também, pois, foi um empate e outras idiotices que tais....estamos em Portugal !!! e nos professores há muitos sócratintas !
ResponderEliminarFoi um golpe de mestre
ResponderEliminarque a Ministra conseguiu
no retrocesso que fizeste
mas que oposição não viu
ResponderEliminarPor [todo] [o lado ] estão activos [inimigos] dos professores, interessados em lançar o descrédito e a confusão... espero que este blog não seja mais um...
Há que manter a calma e abrir bem os olhos!
Há muita gente a semear “veneno” e a tentar dividir os professores...
O momento não é para divisões ingénuas e infantis...
Aqui está um bonito texto de propaganda, recolhido em comentários:
ResponderEliminar"À ministra da educação é de se lhe tirar o chapeu, pela sua coragem e audácia em por um ponto final na balburdia que reinava na capoeira: Professores que não sabem dar aulas, com índice de pouca cultura e saber, professores que se passeavam pelos hiperes e avenidas a toda a hora, baixas aos meses e a receberem ordenados na sua totalidade, quando no privado o mesmo não acontece. Tudo isto foi-se acumulando ao longo destes anos todos, agora viram-se apertados, daí o seu descontentamento, porque tudo isto eram privilégios que só os professores poderiam ter. Força Sra Ministra está no bom caminho".
Nenhum Português iria escrever uma barbaridade como esta, parece que os assessores estão por todo o lado a fazerem-se passar por povo. Hoje em dia vale tudo.
Desculpe Kaos, mas ainda se dá ao trabalho de respoder ao Tony Blair (tonibler)?
ResponderEliminarDe criminosos está o mundo cheio e em Portugal há quem os apadrinhe. http://www.youtube.com/watch?v=vCndfSFn9m4
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarÉ só para dizer que a imagem é de tal forma boa, inspiradora, que a roubei para fazer um post alusivo.
ResponderEliminar1 Abraço!
Pois a grande ideia, a grande manipulação está sempre a acontecer nem que seja em comentários a notícias, como este:
ResponderEliminar"À ministra da educação é de se lhe tirar o chapeu, pela sua coragem e audácia em por um ponto final na balburdia que reinava na capoeira: Professores que não sabem dar aulas, com índice de pouca cultura e saber, professores que se passeavam pelos hiperes e avenidas a toda a hora, baixas aos meses e a receberem ordenados na sua totalidade, quando no privado o mesmo não acontece. Tudo isto foi-se acumulando ao longo destes anos todos, agora viram-se apertados, daí o seu descontentamento, porque tudo isto eram privilégios que só os professores poderiam ter. Força Sra Ministra está no bom caminho"
maria_maia
ResponderEliminarDesculpa, mas a união pressupões haver confiança. Eu nada tenho que dividir, nem sou professor, mas cuata-me ver um luta e uma união ser assim destruida. Não são aqueles que contestam este acordo que criam a divisão, mas sim aqueles que aceitam baixar os braços à vontade da Ministra. Como se pode calar a indignação?
Caro tonibler:
ResponderEliminarDe facto tenho alguma dificuldade ( problema meu, concerteza) em entender as suas posições acerca da democracia.
Você afirma que o que foi dito em campanha eleitoral democracia não interessa para nada.
Nesse caso e por analogia, as eleições também não interessam para nada.
Então nesse caso já não estamos a falar de democracia, pois não?
Depois não entendoa teoria de que a ministra da educação o é por vontade soberana do povo.
Para existir "vontade soberana" a senhora em questão tinha que ter ido a eleições.
Como sabe, no nosso sistema não se elejem pessoas mas partidos.
Portanto onde é que está a legitimidade da senhora ou de qualquer outro ministro nas mesmas condições?
E que já que fala em liberdade dos professores em irem trabalhar para outros lados e decisões maioritárias.
onde?
40% das pessoas não votaram.
Do restante que votou só 40% é que votou no actual governo.
Isto chega como legitimidade política para se tomarem decisões que serão irreversíveis?
Pela sua teoria, se se provar sem qualquer tipo de dúvidas , que uma decisão de um governante é brutalmente má, ainda assim, mesmo que a decisão mande o país ao mar deve ser cumprida porque a pessoa foi eleita?
Você menciona também a democracia como conceito exótico.
Então que dizer do seu conceito das 3 soluções no segundo comentário?
É liberdade o que está no segundo comentário?
Dizer as pessoas que ou comem a papa que lhes dão ou vão embora?
Isso agora é liberdade?
E se a preposição fosse em vez de ser-se professor , fosse ser-se escravo?
Também era a vontade da maioria, dos tais 9.7 milhões que prevaleceria sobre 100 mil?
Então mas isso já não é democracia, se as coisas são impostas dessa forma? Ou não acha?
QUANTO AO PROfESSORES:
Voltarem a ser comidos pelos sindicatos.
Embora haja alguns aqui nos comentários que acham que não.
Vivam na ilusão.
Calma, muita calma!
ResponderEliminarNão há qualquer motivo para desânimos.
A luta dos professores continua e há-de continuar com as reflexões nas bases e as negociações pelos seus representantes.
O
[entendimento] é apenas uma pequníssima batalha da guerra em que os professores andam e andarão envolvidos.
Divisão nos professores, é o pior que poderia acontecer!
Só ingénuos e/ou demagogos acreditam que tudo se conquista de uma só vez e/ou com um estalar de dedos...
Há muito quem esteja interessado nessa confusão e desunião. São muitos os inimigos dos professores.
“Dividir para reinar” é a velha táctica ( ou estratégia ) a que muitos recorrem...
Os professores não são cegos. Os professores estão e vão continuar unidos!
A luta dos professores, continua!
Caro dissidentex,
ResponderEliminarOu o meu caro encara a possibilidade de existir uma estirpe de 100 000 super eleitores que, quando reunidos no Marquês de Pombal, devem sobrepôr a sua vontade à dos demais ou, então, não entende mesmo nada desta coisa de democracia.
A luta dos professores é uma luta laboral entre empregados do país e o patrão, que é o país. Por isso tem sindicatos...
Tonibler:
ResponderEliminaro seu argumento da estirpe dos 100 mil é idêntico para qualquer outra classe profissional.
Portanto não dá para ser usado.
E a luta dos professores não é só uma luta laboral.
Não tenho qualquer interesse como cidadão que exista uma privatização do sistema de ensino.
Quer se considere isto sob o ponto de vista de existirem ou não 100 mil super eleitores, quer não se considere.
E não aceito que um governo, seja qual for a cor política dele, seja incapaz de resolver problemas, sem estar a demonizar uma classe profissional seja ela qual seja.
Pela sua ordem de ideias então nenhuma classe profissional pode reclamar, seja estatal ou não seja.
E o argumento de que existem sindicatos para representar professores, lamento, mas não é aceitável.
Os sindicatos só se representam a si próprios.
Além disso existem classes profissionais que não tem sindicatos e outras que não podem ter sindicatos.
Lá que você me diga que o sistema está organizado dessa maneira, isso já é outra coisa diferente e um argumento diferente.
Mas penso que não é o que está aqui em causa.
(embora eu perceba a sua lógica relativamente à questão de não se poder deixar que uma classe profissional bloqueie completamente algo- o que não é o que está qui em causa.)
E volto a dizer que ninguém passou um mandato a esta senhora notoriamente incompetente como ministra da educação, para fazer o que está fazer.
Ela agiu negocialmente sempre de má fé.
Insultou os recursos humanos dela, os que ela tem que gerir; antes de negociar.
É natural que os recursos humanos dela, não estejam satisfeitos nem os que supostamente concederam um mandato ao este governo.
Quem votou neste governo votou para que se resolvessem problemas, não para insultar classes profissionais, à vez, ou para privatizar sistemas de ensino.
E a privatização de escolas não é resolver problemas; é criá-los.
"Não tenho qualquer interesse como cidadão que exista uma privatização do sistema de ensino."
ResponderEliminarVote nisso, meu caro.
"Pela sua ordem de ideias então nenhuma classe profissional pode reclamar, seja estatal ou não seja"
Claro que pode. E deve. Mas como em qualquer relação na vida, enquanto a relação é proveitosa para ambos, continua, quando não é acaba. É assim com os 100 000, com os 10 milhoes e com os 8 biliões.