«José Sócrates explicou que, a reforma laboral, «esta reforma é da maior importância para o país que deve ter por base um novo consenso social que deve resultar da concertação». O primeiro-ministro assegurou que a reforma laboral vai avançar e garantiu que o novo Código de Trabalho vai ser posto em prática mesmo sem o acordo dos parceiros sociais, muito embora tenha dito que prefira a existência de um acordo.»
Concertação? Acordo? Anda o Engenheiro realmente à procura de um acordo ou de um “Ámen”? Que direitos e liberdades dá aos parceiros sociais que não concordem com a proposta apresentada? A de terem de estar de acordo? Diz o Engenheiro que a reforma vai avançar com ou sem acordo pelo que na prática a concertação é irrelevante e desnecessária. Há os bons, os que querem o avanço do país e, os maus que não aceitam nem calam a sua discordância. Há uma lei que nos vai ser imposta e o que nos pedem é que a aceitemos sem refilar. Anda o Engenheiro a correr para reuniões de militantes para tentar criar uma força que trave uma contestação social muito forte, isolando-a politicamente na esquerda. Quem não estiver de acordo é comunista ou está ao seu serviço. O Engenheiro sabe que a rua o pode matar. O Engenheiro assustou-se com os professores nas ruas. O Engenheiro compreendeu que a rua o pode matar. Haja vontade, haja participação na luta, vamos para a rua, vamos gritar não ao Engenheiro, não na prossecução de nenhuma estratégia partidária ou sindical mas na certeza que iremos até ao fim, até o derrotarmos.
Isto é o que eu defendo porque acredito que é possível ser feito, embora receie que possam fazer deste tempo o tempo certo para nos imporem esta lei pela calada, da celebração dos golos do Europeu de futebol ou entre dois mergulhos nos primeiros dias de calor e praia. A decisão tem de ser nossa, pois como sempre, o poder está nas nossas mãos, desde que unidas. Falta saber o que queremos e sabemos fazer com ele.
Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI
Se há quem chore de alegria porque não haveremos de rir de tristeza. Todas as imagens deste blog são montagens fotográficas e os textos não procuram retratar a verdade, mas sim a visão do autor sobre o que se passa neste jardim à beira mar plantado neste mundo, por todos, tão mal tratado. A pastar desde 01 Jan 2006 ao abrigo da Liberdade de Expressão.
segunda-feira, maio 19, 2008
Ditadura democrática
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Kaos, agradeço-lhe, mais uma vez, a boa disposição que me transmite com os seus "bonecos".
ResponderEliminarNeste país em que tudo é cinzento, malogradamente nevoento (isto sem nostalgias) haja "alguéns" que se atrevam a dar cor "à coisa"!
E a chamar as coisas pelo nome, e a pegar o bicho pelos cornos!
Deixo-lhe aqui o poema do Ary que me saltou à memória quando vi a sua última pastagem:
Há que dizer-se das coisas
o somenos que elas são.
Se for um copo é um copo
se for um cão é um cão.
Mas quando o copo se parte
e quando o cão faz ão ão?
Então o copo é um caco
e um cão não passa dum cão.
Quatro cacos são um copo
quatro latidos um cão.
Mas se forem de vidraça
e logo foram janela?
Mas se forem de pirraça
e logo forem cadela?
E se o copo for rachado?
E se o cão não tiver dono?
Não é um copo é um gato
não é um cão é um chato
que nos interrompe o sono.
E se o chato não for chato
e apenas cão sem coleira?
E se o copo for de sopa?
Não é um copo é um prato
não é um cão é literato
que anda sem eira nem beira
e não ganha para a roupa.
E se o prato for de merda
e o literato de esquerda?
Parte-se o prato que é caco
mata-se o vate que é cão
e escreveremos então
parte prato sape gato
vai-te vate foge cão
Assim se chamam as coisas
pelos nomes que elas são.
Ary dos Santos
Devemos registar o "conceito elástico" de negociação que está em cima da mesa.
ResponderEliminarDuas partes reunem-se para negociar. Um das partes não está de acordo.
Então, a outra parte diz que o "seu acordo" irá ser aplicado, à força e sem a a concordância da parte que rejeita esse mesmo acordo.
Fundamentação para isto?
É simples. É porque se ganhou as eleições e tem-se "legitimidade".
O mesmo tipo de lógica pode ser também usada para impor a escravatura como forma de organização económica social, ou alterar a natureza do regime.
Mas que estou eu a dizer...
Alterar a natureza do regime?
Nem pensar.
Assim como está é muito bom para certas e determinadas pessoas.
É melhor optar-se pela alteração visando a escravatura.
Isto é o PS, o partido da democracia, da liberdade e do 25 de Abril.
O que faria se não fosse,
Salazar deve-se estar a rir no túmulo
Maldito absolutismo chuchalista que está a empurrar os tugas para o abismo!
ResponderEliminarO boneco está incompleto: falta-lhe um bigodinho (ou se calhar fez a depilação a laser) e a suástica no braço.
ResponderEliminarNM
Olá Kaos. À parte do post, se concordares divulga:
ResponderEliminarBoicote à Golpe nos dias 1,2,3 Junho.
http://fliscorno.blogspot.com/2008/05/golpe-na-energia.html
quem foi o médico responsável
ResponderEliminarque autorizou ou deu alta do Sr. 1º M?
Com ou sem acordo!
Internamento imediato.
.final
Negligência médica? Investigue-se!
ResponderEliminarA alta foi dada porque a consulta não foi de psiquiatria.
ResponderEliminarAss.: o Médico de Clínica Geral que assistiu o PM.
Quem está a controlar esta treta do código do trabalho todos sabemos que é o patronato, patronato esse que é só o mais retrógado, conservador e fasciszoide da UE.
ResponderEliminarCulpados, há sim sr.
a saber:
Quem não os deixou meter no Campo Pequeno, quem lhes dá medalhas e honrarias sem merecerem, quem os autorizou a voltarem ao país, quem lhes deu as fábricas e as terras que abandonaram, quem lhes abre o cú e faz as vontades todas, quem se está cagando para nós, etc.
Só com um governo popular, poderemos ambicionar um amanhã melhor.
Abraço