quinta-feira, maio 29, 2008

Lá se vai o peixe

 A peixarada

Onde já chegámos para ver patrões e trabalhadores unidos nas reivindicações ao governo. Armadores e pescadores reuniram-se com o Jaime Silva, o Jaiminho para os amigos, para pedir soluções que possam minorar o impacto da subida dos combustíveis nas pescas. O Ministro não tinha nenhuma solução para apresentar, não aceitou nenhuma das que lhe foram propostas e por isso a partir de sexta-feira, e por tempo indeterminado, não há pesca em Portugal. Não nos devemos esquecer que este Jaiminho foi o mesmo que, há uns tempos disse, em frente aos seus colegas Europeus, a um pescador que protestava, que se não estava contente por estar na União Europeia, que saísse. Esse mesmo Jaiminho que hoje também disse que não estava à espera que a reunião pudesse evitar a greve. Foi mesmo só para lhes dizer que não tinham sorte nenhuma, que compreendia que o gasóleo é muito importante para os barcos, que sabia que as quotas de pesca impostas pela EU faziam, com que as quantidades que estavam autorizados a pescar, fosse insuficiente para lhes garantir o sustento, que sabia isso tudo, mas o Governo não pode fazer nada. Modernizem-se, que é o mesmo que dizer “desenrasquem-se”, é a solução do Ministro. Um Cherne bem chapado no focinho era o que ele precisava.

Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17

8 comentários:

  1. Imagina o sector dos transportes de mercadorias por essa europa fora, paralizar (SÓ) uma semanita, esta gente caía aos nossos pés que nem ameixas maduras.

    E já provamos que somos capazes (100 mil) em Lisboa, fez os gajos borrarem-se que nem bébé com diarreia, agora pensa a nível da UE.

    Paralização JÁ

    Governo Popular.

    Abraço (BEM) revolucionário

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  2. Ó kaos, não resisto em te gamar este cromo lá para o tasco!...

    LOL


    BeijInha Grande e obrigada.*

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  3. Se utilizarmos a teoria de Ruth Benedict, os Portugueses devem antes conhecer-se, social, ética ou históricamente.
    Considerando Freud, fundamentalmente desde o aspecto etnológico, só eliminando os totens que sobreviveram ao 25 de Abril, aqueles que continuam no governo, poderemos curar esta intoxicaçao dos sentidos ou promover a utilizaçao da condiçao de cidadaos.

    Desde que o ministro assevera que o "peixe nao faltará", evitando a solidarizaçao da populaçao com os pescadores, obrigando -à custa destes últimos- o Português a comprar pescado Português, capturado por espanhóis, com uma frota moderna, combustiveis mais baratos, subsidios do estado e muitos trabalhadores emigrantes Portugueses que emigram para obtêr uma compensaçao, pelo seu trabalho, menos miserável que no seu país.
    Aceitando anúncios que só têm como objectivo amedrontar a populaçao e mermar a sua capacidade reivindicativa, como que, 3 forças da ordem, asae, finanças e sef, passarao a vigiar as fronteiras na tentativa de impedir que atestêmos os depósitos em Espanha ou acreditando que os 4 milhoes de euros atribuidos a uma empresa privada para investir na Galiza, sao medidas de robustez económica e que derivarao em qualquer reposicionamento do estado Espanhol.
    Só nos resta juntar a nossa voz aos milhares de Portugueses que no dia 5 de Junho se manifestarao contra a degradaçao dos direitos obtidos durante o PREC e a favor da reformulaçao ou reponderaçao da filosofia utilizada durante os 33 últimos anos.

    CRN

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  4. A Europa já não paga pelo abate de barcos de pesca portugueses?
    JSerra

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  5. Vai faltar sardinha no Santo António, que desgraça!

    Abraço e parabéns pelo excelente espaço de imaginação que é o Wehavekaosinthegarden.


    Vasco Miguel Casimiro

    www.vascocasimiro.blogspot.com/

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  6. Mesmo que falte o peixe, apoio totalmente esta luta dos pescadores e armadores. Pelo menos que haja alguém com coragem neste país.

    Abraço!

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  7. Sei que paga por vender Oliveiras aos Espanhóis.

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  8. Os barcos dos senhores armadores deviam levar com requisição civil !

    O sector das pescas é desde há anos beneficiado com milhões da UE e ainda querem mais ?!!

    Eu oferecia-lhes uma vaca que eu cá sei para continuarem a mamar à vontade ! mas o peixinho fresquinho nas bancas das praças JÀ !!

    José Robalo

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