terça-feira, julho 08, 2008

Lisboa, fogos e outras coisas

Cidade Fantasma

O meu segundo post em estado protestativo, (o que eu aprendo a ver o Canal parlamento), e é dirigido ao inicio da época de incêndios nas televisões portuguesas, desta vez abrilhantado por um grande incêndio na baixa da capital. Nem o incêndio de Roma nem o de Londres teriam direito a tamanha cobertura mediática. Patético o esforço da repórter da SIC noticias a tentar fazer uma reportagem onde nada se via e nada havia para dizer que a noticia em si própria. Longos minutos de agonia de uma repórter aflitíssima.
Mais importantes, mas que rapidamente cairá no esquecimento, são os prédios vazios que existem um pouco por toda a Lisboa. Prédios que se aguarda que caiam para assim ser possível construir uns bem mais modernos com lojas e escritórios de luxo. Assim desaparece a pouco e pouco o que resta do património e da imagem de uma cidade, Lisboa, que merecia muito mais carinho e respeito de quem nela habita e de quem gere os seus destinos. Mas, sobre isso o Presidente da Câmara quer discutir mais tarde, talvez quando cair o próximo ou o seguinte ou ainda o seguinte. A solução já se vê no horizonte; mais impostos para os prédios devolutos. Valendo o que valem os terrenos na cidade não me parece que seja essa despesa que vá mudar alguma coisa. (Por exemplo, o prédio que ardeu hoje pertencia a um banco). Lisboa cada vez mais está transformada numa cidade fantasma quando a noite cai.

Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI

10 comentários:

  1. Descaracterizar, desvirtuar a identidade, é sem dúvida uma forma de debilitar os sentidos e desvincular os novos trabalhadores, esses mesmos, os jovens de hoje, da comunidade que o viu nascer.
    Discutir, conversar, crescer, com quêm?

    ResponderEliminar
  2. Anónimo8/7/08 20:39

    Que prédios não pertencem a bancos?
    Pelo andar da carruagem, prédios devolutos não vão faltar, os bancos vão ficar com tudo e as pessoas (contribuintes e clientes, diga-se)terão de ir para a rua. Vá lá que Portugal tem um clima ameno.

    ResponderEliminar
  3. Curiosa, (no minímo), foi a afirmação de um morador da zona, quando entrevistado,disse que este tipo de prédios em Lisboa ou vão abaixo ou pegam-lhes fogo! Elucidativo...

    1 Abraço!

    ResponderEliminar
  4. Anónimo8/7/08 21:16

    Abrir um buraco no telhado também resulta, vai abaixo com a água.

    ResponderEliminar
  5. Anónimo8/7/08 22:06

    Falo das realidades que conheço: como Lisboa, estão em ruínas os "Centros Históricos" do Porto e de Coimbra. Nalgumas ruas as lojas do rés-do-chão, de dia, disfarçam o entulho que está por cima.

    ResponderEliminar
  6. A capital espelha o País
    onde quase tudo vai mal
    diz o velho repete o petiz
    tudo por culpa do petróleo
    que aumenta porque alguém quis

    ResponderEliminar
  7. Anónimo9/7/08 00:30

    Olhar para o que está e esteve nas avenidas da Liberdade e da República até doi. Chegou-se aqui com o amém do CDS, PSD, PS, PCP ha, (!) e quase me esquecia, do Zé-desaparecido-em-combate no túnel do Marquês, que continuo à espera que meta uma providência cautelar para o mandar tapar. Fdp do c@r*!h0 todos sem excepção é tudo a chular a ver quem mama mais com os licenciamentos.

    ResponderEliminar
  8. venha de lá mais um inquérito Sr. António....
    pró guiness já
    que ninguém nos ganha.
    Temos o país com mais dos inquéritos
    por metro quadrado.

    abraço

    ResponderEliminar
  9. Anónimo9/7/08 02:20

    Bancos, Finanças e Política
    VERSUS
    Fado, Fátima e Futebol:

    Bancos-Fado: 100 a 0.
    Finanças-Fátima: 11 a 5.
    Política-Futebol: 10 a 10.

    Bancos-Fátima: 100 a 9.
    Finanças-Futebol: 50 a 100.
    Política-Fátima: 20 a 50.


    ......

    ... de salientar a grande vitória dos bancos no jogo Bancos-Fado, por 100 a 0.

    ResponderEliminar
  10. Anónimo9/7/08 11:16

    Por será que estas "coisas" não acontecem na Quinta da Marinha, nos condomínios de luxo e noutras tretas parecidas, porque será?????

    Abraço

    ResponderEliminar

Powered By Blogger