Cavaco elege a Biedronka como exemplo
«Cavaco Silva encontra-se na Polónia e visita hoje a mega-cadeia de supermercados Biedronka, detida a 100% pela Jerónimo Martins (dona do Pingo Doce e do Feira Nova). A Biedronka (cujo símbolo é uma joaninha) está na Polónia há mais de 10 anos e soma inúmeros atropelos aos direitos dos trabalhadores que correm na barra dos tribunais. A forma como Biedronka trata os trabalhadores é bem conhecida na Polónia e tem sido sujeito a numerosos artigos e reportagens de TV. Entre os escândalos estão horários de trabalho de 12 horas por dia, pagando apenas 8 horas (uma trabalhadoras todos os meses trabalhava 300 horas em vez de 170 e não tinha folgas) e a morte de uma mulher devido a trabalhos forçados (uma trabalhadora com 21 anos, morreu depois de ter erguido pesos pesados, por falta de equipamentos apropriados. Outra trabalhadora que fez este tipo de trabalho enquanto grávida teve um aborto espontâneo. Ganhava 200 euros por mês). Só num ano a Inspecção-geral do trabalho contabilizou 3813 violações das normas laborais.»
[Mais informação no “Esquerda.net” de onde o texto foi recriado]
São estes os bons exemplos do Sr. Silva, os casos de sucesso que gosta de engrandecer. Triste, mesmo triste, é que seja este tipo de estado de coisas, a possibilidade de usarem e abusarem do trabalho dos outros, que estão a implementar em Portugal. Basta ler a lei Laboral que aí vem. Sabemos que muitas empresas foram deslocalizadas de Portugal para a Polónia em virtude da inexistência de regras que defendam os trabalhadores nesse país. Pelos vistos é este tipo de escravatura que deve servir de exemplo e modelo a Portugal.
Contribuição para o Echelon: NATOA, sneakers, UXO
[Mais informação no “Esquerda.net” de onde o texto foi recriado]
São estes os bons exemplos do Sr. Silva, os casos de sucesso que gosta de engrandecer. Triste, mesmo triste, é que seja este tipo de estado de coisas, a possibilidade de usarem e abusarem do trabalho dos outros, que estão a implementar em Portugal. Basta ler a lei Laboral que aí vem. Sabemos que muitas empresas foram deslocalizadas de Portugal para a Polónia em virtude da inexistência de regras que defendam os trabalhadores nesse país. Pelos vistos é este tipo de escravatura que deve servir de exemplo e modelo a Portugal.
Contribuição para o Echelon: NATOA, sneakers, UXO
Sim, nada que se compare com a liberdade que tinham debaixo do regime marxista-leninista que defendia os direitos dos trabalhadores contra o grande capital...
ResponderEliminarHá 42 mil trabalhadores na empresa. 42 mil postos de trabalho, estão lá forçados????
Claro que estão lá de livre e espontânea vontade... só por uma grandíssima vontade de encher os bolsos ao Martins.
ResponderEliminarZé do telhado
Vergonho, é a comunicação social portuguesa não noticiar devidamente estes atropelos aos direitos humanos e continuar a fazer a propaganda deste tipo de visitas do (Saloio) Cavaco Silva e deste tipo de empresários...
ResponderEliminareheheheheh eles não noticiam os casos da santa terrinha vão agora estragar o estrugido ao sr. silva não faltava mais nada...
ResponderEliminarPara os trabalhadores polacos vai um toma que é democrático aguenta te ao frete...não foi você que pediu um neoliberalismo fascistoide, não vá para o tribunal vá à missa e reze 1000 padres nossos e 500 ave-marias 2500 salve rainhas e some todo eleve à quinta potencia e ofereça todas as preces à santíssima trindade vai ver que isso passa.
Zé do Boné
Pelo primeiro comentário fiquei a saber que só agora é que há postos de trabalho na Polónia! Antigamente andava toda a gente a coçar os tomates! Obrigado, estou esclarecido!
ResponderEliminarPensava que o tonibler tinha desaparecido mais o seu único neurónio. Afinal reapareceu mostrando que a sua argumentação já nem é produzida pelo seu, repito, único neurónio.
ResponderEliminarUma singela rectificação ao JS: O Cavaco Silva não é saloio, é allgarvio !
ResponderEliminarSó para não insultar muitos e respeitáveis saloios que tem muita honra em o serem e para evitar confusões ...
Zendo_55
O que será que os Polacos vêm num homem de Boliqueime, digo Algarve e Lisboa/Porto. Um turista, a propor o desenvolvimento de indústrias pesadas, tipo siderurgias e lisnaves, ou um PR de campos de golfe?
ResponderEliminarZendo_55
ResponderEliminarAgradeço a observação.
Efectivamente, não pretendo insultar as pessoas da Região Saloia.
Mas a palavra Saloio tem também outros significados, entre os quais, de acordo com o dicionário, a de velhaco, que significa, traiçoeiro, enganador.
Ora, o Cavaco Silva, bem como a restante classe política tem vindo a atroiçoar e a enganar o povo português...
Além disso, o Cavaco Silva é um campónio político...
Para o Tonyblere mesmo que trabalhassem à chicotada estaria bem. Teriam trabalho
ResponderEliminar3813 violações e joaninha continua a voar?!?!?!...
ResponderEliminarOu aquela gente tem o que merece, ou alguém anda a inventar números.
kaos,
ResponderEliminar42 mil pessoas enganadas e exploradas no mesmo empregador só acontece num país de economia controlada. Num país de economia livre não acontece. Há várias formas de ver as coisas e de ler as notícias. Por exemplo, quantas vezes ouviste que os restaurantes chineses cozinhavam os avós?
E faz o Sr. Silva muito bem. As notícias não passam de sensacionalismo, da esquerda, para diminuir os feitos de uma empresa de um país pequeno e pobre, como Portugal, no estrangeiro. Houvesse mais empreendedores como a JM e talvez este país não estivesse neste estado.
ResponderEliminartonibler:
ResponderEliminarUm regime capitalista explora sempre os seus trabalhadores. Não é uma questão de liberdade mas de lucro. Quanto aos restaurantes chineses gosto mais da boa comida nacional.
ap:
ResponderEliminarSensionalismo de esquerda? Então se alguem comete ilegalidades noticiar isso é sensionalismo? Ser empreendedor é bom, mas será que deve ser à custa da exploração dos outros? Gostaria o amigo ap de trabalhar 12 horas, sem folgas e ganhar 200 euros mensais? Chamaria empreendedor ou ladrão ao seu patrão?
kaos,
ResponderEliminarTodos os regimes exploram os trabalhadores, pelo menos aqueles que trocam o seu tempo por dinheiro que serve para alguma coisa. A diferença na economia livre é que o trabalhador é livre de escolher onde trabalha, coisa que não aconteceu na Polónia durante quase 50 anos onde um regime não capitalista e respeitador dos trabalhadores os condenou à fome, à morte e à prisão por dinheiro que não servia para nada.
Gosto muito destes neoliberais.
ResponderEliminarFui quadro destacado no grupo JM, hoje por opção recusei continuar numa empresa em que o balde do lixo tem mais valor que um colaborador.
Para este tonibler, gostava de o ter a trabalhar para mim, uma vez que não se importa de trabalhar 24 sobre 24, 7 sobre 7, garanto que lhe pago bem, pelo mínimo pago-lhe 426 € brutos, vá lá, chego aos 430 €, mas ele tem que me servir para tudo, desde capacho a funcionário e moço de recados e, se não cumprir todas as tarefas despeço-o, pois uma vez que para ele arranjar emprego é só estalar os dedos. Pena que não seja uma familiar dele a abortar, excelente se fosse a sua mulher e o seu filho ainda no ventre desta, ou uma paleta de 500 Kgs cair em cima de um seu filho, esposa, irmã, mãe ou pai!... Claro que para ele lhe era perfeitamente igual, depois de um acidente destes o familiar em causa podia despedir-se e estalar os dedos, que logo ali lhe surgiam novas oportunidades!... Ah!... Esqueci que não podia, pois estar morto acho que implicaria ter de ficar assim!... Paciência!
Já o nosso amigo ap defende o JM e as suas iniciativas, pois meu caro, vejo que desconhece como o senhor Soares dos Santos construiu o seu pequeno império, garanto-lhe que num país civilizado e menos corrupto, o dito estaria na choldra.
Evite falar do que desconhece, por favor.
Vão se catar!... É por mentalidades destas, profundamente tacanhas e de curto alcance que este país anda como anda.
Dass
tonibler:
ResponderEliminarO trabalho não tem de ser obrigatóriamente exploração. Essa ideia de economia livre em que cada um faz o que quer, se não gosta de um emprego vai para outro é muito linda mas não funciona. Onde há assim tantos empregos? O trabalho é um dever mas também um direito e num estado justo existem regras que evitem o abuso, e exploração e a escravatura.
Caro sensei
ResponderEliminar"Fui quadro destacado no grupo JM, hoje por opção recusei continuar numa empresa em que o balde do lixo tem mais valor que um colaborador."
Quod erat demonstrandum...
kaos,
Queres comprar o meu carro pelo dobro do valor dele? Não queres pois não? Por isso, também não estás disponível a pagar mais pelo valor do trabalho de ninguém. Não vais ao restaurante e dizes que queres pagar o dobro pelo prato para que a cozinheira ganhe mais.
Quero com isto dizer que és tu o primeiro a limitar a remuneração do trabalho ao valor dele e, por isso, és tu o primeiro explorador.
Agora, podes entrar em negação e defender um feudalismo, colectivista ou não, é igual ; ou aceitar que é esse o funcionamento da sociedade humana de indivíduos livres. Quanto mais livres são as sociedades menor é a taxa de desemprego, mais elevadas são as remunerações médias e maior é a percentagem de pessoas com acesso ao bem-estar.
tonibler
ResponderEliminarTenho pena de que sejas um desperdício em órgãos e que consumas o ar que tanta falta faz às pessoas.
São seres como tu que dão sentido à palavra excreção, enojando a raça humana.
Lamento que existas!
Tonibler:
ResponderEliminarSe o meu trabalho não desse lucro ao meu patrão já lá não estava. O problema é que para ele quanto menos me pagar maior será o lucro. Qual é o limite? Não quero o teu carro para nada, nem que mo vendesses por metade do que vale. Só quero justiça e que cada um ganhe aquilo que é justo. A exploração nunca o é.