Andava este post aqui há vários dias a assombrar-me o blog. Adiado várias vezes porque havia sempre algo novo, algo mais urgente. Ou o publicava agora que a Madona anda por cá, ou acabava em mais um post perdino na pasta dos esquecidos.
«Madonna actuou este fim-de-semana em Roma e surpreendeu o público ao dedicar "Like a Virgin" ao Papa. A cantora disse aos 60 mil fãs que esgotaram o Estádio Olímpico: "Dedico esta canção ao Papa, porque sou uma filha de Deus. Todos vocês são também filhos de Deus".»
A Igreja católica já se referiu a um outro espectáculo da cantora como "um dos mais satânicos da história da Humanidade". Todos podemos ver que, para a Madona, isto é mais uma forma de propaganda e promoção. A igreja ao reagir acaba por dar o flanco e fazer-nos pensar se o Papa se comporta realmente como uma Virgem, se se sente ofendido por dizerem que o é, condenando a virgindade. Para mim, tudo isto não passa de ruído e sem qualquer importância, mas permite-me fazer mais um boneco. Só por isso agradeço ao Papa e à Madona. Aproveito para propor que o Papa a receba em audiência privada e quem sabe se a partir desse momento já nenhum possa chamar virgem ao outro.
PS: Este Sinistro Papa que agora reina no vaticano veio pedir : «Não tenham medo de dar a vossa vida a Cristo».
Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17
De facto, este Papa só "enterra" a religião dele... embora eu não esteja nada preocupado com isso!
ResponderEliminarAfinal de contas até sou ateu!
É tão fácil, xique, e acima de tudo tão inofensivo dizer mal do Papa...
ResponderEliminarE tomates para dizer mal dos Aiatolás e do Corão?
Não deixas de ter razão, mas tens de te lembrar que a religião dominante no Ocidente é o Cristianismo em geral e o Catolicismo em particular.
ResponderEliminarAlém do mais, é um pouco diferente representar o Papa com um preservativo no nariz e representar Maomé (não é um homem vivo, mas sim o símbolo de uma religião) com uma bomba na cabeça. O respeito cabe em todo o lado, e digo-te que, em doze anos de Médio Oriente, nunca vi uma caricatura de Cristo ou do Papa em qualquer pose. Talvez a diferença esteja aí - nós abrigamo-nos na liberdade de expressão para axincalhar os outros e a nós mesmos. Já eles não gostam dessas coisas, não o fazem e, naturalmente, acham-se no direito de não admitir que o façam com eles...
Estou-me nas tintas para a religião. Mas as diferenças não se esgotam no que referiste. Deste lado ainda condenamos à morte quem é muçulmano (como foi decretado para os cristãos no Irão).
ResponderEliminarOps! A pressa tem destas coisas. Obviamente que queria escrever: Estou-me nas tintas para a religião. Mas as diferenças não se esgotam no que referiste. Deste lado ainda NÃO condenamos à morte quem é muçulmano (como foi decretado para os cristãos no Irão).
ResponderEliminarNão conheço o Irão, para te dizer a verdade. O meu conhecimento só vai até ao Magreg, Líbia, Egipto e Israel. Nestes países, não só ninguém nos condena à morte, como somos muíssimo respeitados.
ResponderEliminarQuanto ao Irão, provavelmente condenaram à morte, de forma mais simbólica do que outra coisa, o autor do célebre cartoon. Eles têm uma minoria cristã lá a viver, que, ao que parece, nunca teve grandes problemas.
«Não tenham medo de dar a vossa vida a cristo.»
ResponderEliminarDas duas uma: ou a igreja católica é mais pobre que o islão, ou são mais gosmas. É que lá pedem o mesmo mas oferecem umas virgens...