segunda-feira, janeiro 05, 2009

Desemprego

Desemprego

«Inscrições nos Centros de Emprego aumentaram 20 por cento em 2008.
O Instituto de Emprego e Formação Profissional registou no passado mês de Novembro mais de 59 mil novos inscritos, um crescimento de cerca de 25 por cento em relação a Novembro de 2008. Em termos absolutos, foi contudo Outubro o pior mês de sempre em termos de inscrições nos centros de emprego, com uma afluência de mais de 66 mil pessoas que perderam o posto de trabalho.»
In ” RTP

Isto enquanto o governo dizia que Portugal ia aguentar bem o embate da crise. Agora que já admitem que o pior está para chegar bem podemos começar já a imaginar que vem aí muito mais fome, miséria e que o desemprego vai disparar por aí acima. Infelizmente, hipnotizado pela comunicação social, este povo continua a não acordar e a exigir o fim das mentiras e deste sistema corrupto que enriquece alguns à custa de todos os outros. Falta trabalho neste país? Porquê?

Descansa, não penses em mais nada, que até neste país de pelintras se acha normal haver mãos desempregadas e se acha inevitável haver terras por cultivar!
(FMI, José Mário Branco)

Portugal importa muito mais do que aquilo que exporta, Portugal não produz sequer o suficiente para suprir as suas necessidades, mas continuam a fechar a fábricas e as empresas (sobretudo as produtivas). A Europa paga para acabar com a agricultura, os patrões não investem e continua-se a dizer que o estado também não o deve fazer. O país endivida-se para fazer auto-estradas, TGV’s, aeroportos e mais um monte de infra-estruturas que servem para muito pouco, criando empregos temporários e sem futuro. Porque não investe o estado na produção, porque não cria empresas que possam suprimir as necessidades dos portugueses evitando que tenhamos de comprar tanto lá fora? A resposta é fácil, vem directamente da corrupção que faz que esta canalha ande a vender os interesses do país aos grandes grupos económicos mundiais. De que estamos à espera para correr com esta escumalha de uma vez por todas da nossa terra?

10 comentários:

  1. Anónimo5/1/09 21:25

    Recomendo a leitura:

    http://www.europa-america.pt/product_info.php?products_id=5600

    Data de Edição: Dezembro 2008

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  2. Anónimo5/1/09 21:30

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Francesa

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  3. Kaos,

    tomei a liberdade de usar material teu. Não é novidade. Toda a blogosfera o faz. Mérito teu.

    Mas...

    Desta vez tive preguiça (a minha filhota faz anos) e copiei dois posts inteiros...
    Sorry amigo

    Abraço
    Tiago

    P.S. - é escusado dizer que comungo da tua opinião, claro!!!

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  4. Amigo Tiago:
    Antes de mais nada os meus parabêns para a tua filhota e um bom 2009. Quanto ao usares bonecos ou posts meus sabes que isso não ma causa qualquer problema, antes pelo contrário é uma honra.
    Um abraço

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  5. Ainda anda tudo muito agarrado às instituições para que se possa falar em "correr com a escumalha" sem que a alternativa imediata passe pela sua substituição por políticos supostamente melhores.

    A discussão está constrangida ao paradigma democrático. A um outro nível acontece exactamente o mesmo com a discussão fora dos meios contestatários, gira tudo muito em torno da política moderada, do centrão, da rotatividade entre dois partidos. Os mesmos que se queixam dessa limitação do debate e das opções deveriam ter em atenção que as mesmas restrições existem em relação às próprias limitações ao sistema democrático.

    "Correr com a escumalha" deveria ser um impulso liberatório dirigido não apenas às pessoas que ocupam os cargos mas aos próprios cargos. Precisamos de uma nova forma de democracia, directa e participativa.

    abçs

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  6. Anónimo6/1/09 00:06

    Gostei desta perspectiva. O facto de corrermos com as pessoas pode não implicar grande mudança. Correr com o sistema com certeza o faria.

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  7. Anónimo6/1/09 00:51

    É fácil de ver que este regimen não se regenera.

    Todos, da extrema-direita à extrema-esquerda, se habituaram à gamela das negociatas e dos privilégios.

    Com o aproximar de eleições é vê-los de dentes arreganhados e garras afiadas a tentarem chegar-se à frente com medo que a manjedoura não chegue para todos.

    Só há um processo de nos vermos livres deles: deixá-los a falar sózinhos, não votando ou, quando muito, votando em branco; o meu receio do voto em branco é que, como está mais do que provado que todos eles se unem quando se sentem ameaçados ou querem mais uns privilégiozinhos, eles os modifiquem.

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  8. Há muito que aqui defendo que o mal está no sistema. Ele corrompe porque foi costruido por corruptos que o criaram para se poderem instalar comodamente nele. Quem chaga adapta-se...com demasiada facilidade.

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  9. Sim, as pessoas que fazem parte do sistema, ou seja, as instituições do Estado e do topo da hierarquia económica, são basicamente as mesmas de sempre. É uma elite que se perpetua em círculos fechados.

    Uma das inovações da democracia é a possibilidade de ascenção social, quer política quer económica, de algumas pessoas do povo. Estas excepções servem para criar a ilusão de que com muito trabalho e esforço se consegue ascender e que quem não o conseguiu é porque não tem mérito ou porque não trabalhou que chegasse.

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  10. Anónimo6/1/09 20:40

    Sabedoria popular:

    "Se pelo futuro do teu filho não queres temer numa Juve partidária o deves inscrever"

    As excepções que o amigo Mescalero fala existem: são aqueles que bovinamente abanam a cabeça a tudo o que o chefe diz!

    Olhe para a assembleia da república! (não me enganei, usei propositadamente minúsculsd)

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