segunda-feira, janeiro 05, 2009

A Última refeição do povo palestiniano

Ultima refeição na Palestina

A Europa, a democrática e tolerante Europa, enquanto espera que a batota na Irlanda permita que o Tratado de Lisboa seja aprovado para oferecer ao mentiroso e assassino Tony Blair o cargo de Presidente da Europa, nomeou-o Representante Europeu para o Médio Oriente. Dele, nem uma palavra, enquanto em Gaza, Israel invade, bombardeia, destrói, mata e assassina impunemente. O actual presidente Checo da comunidade, Václav Klaus, afirma que Israel não está a ser ofensivo mas simplesmente a defender-se, os Israelitas gabam-se de ter as costas quentes por parte dos Bush, enquanto o outro, aquele em quem muitos depositaram a esperança deste mundo, (eu não que nunca confiei na personagem), o Barac Obama, afirma que se atirassem rocketes contra a sua família também se defenderia, (o que faria se lhe atirassem com bombas?), e o resto da Europa pede um cessar fogo para poder levar ajuda humanitária. Depois Israel pode continuar. Uma espécie de “Última refeição” para o condenado povo da palestina.
É nesta hipocrisia e neste ensurdecedor silêncio perante o crime que este mundo assiste, na ressaca dos festejos de natal e novo ano, a mais um genocídio.
Claro que do governo português, do colaboracionista Luís Amado, do autoproclamado Engenheiro José Sócrates e do patético Sr. Silva, não se ouve nem um pio nem uma critica. Realmente filhos-da-puta não faltam neste mundo.

10 comentários:

  1. Anónimo5/1/09 03:33

    Ò Kaos gostei muito do nome que chamaste à mãezinha desta canalha toda,mas quanto à análise que fazes do conflito deixa-me dizer que não tem pés e provávelmente cabeça também não.
    Diz-me o que farias se fosses responsável político pelo Estado de Israel,se a população civil estivesse permanentemente a ser fustigada por morteiros dos ciganos do deserto?
    Então quem se defende é que é o agressor?
    Ou eu ainda não acordei ou isto está virado do avesso!
    Sabes por acaso como se vive na Palestina,que justiça se pratica,para onde vão os milhões do auxílio internacional,a fortuna obscena da família Arafat,o estilo de vida dos célebres combatentes que não passam de vulgares terroristas,a manipulação dos jovens com falsidades do género de promessas de ascenção aos céus onde os aguardam 21 virgens para que se façam explodir em ataques suicidas?
    Conheces o que fizeram estes terroristas na Jordânia quando foram acolhidos e apoiados por Hussein Ibn Talal?
    O que fizeram no Líbano onde os receberam como heróis?
    Há aí um sério desconhecimento da realidade.
    Contentas-te com a desinformação.

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  2. Legionário:
    Antes de mais bom ano para ti e deixa-me que te diga, mas quem parece intoxicado pela informação és tu. Não desculpo o Hamas, grupo onde existe gente tão má (e outra certamnte tão boa) como em Israel, o que critico aqui é a politica expancionista de Israel que quase já ocupou toda a Palestina e continua a anexar território atrás de territorio murando o pouco que resta. Dizem que este ataque é resposta aos rockets enviados da Faixa de Gaza após o cessar fogo em Dezembro, mas contradizem-se quando afirmam que isto estava a ser preparado há mais de seis meses, ou seja em plenas tréguas. Mas, mesmo que as razões estivessem todas do lado de Israel, parece-te natural matar crianças inocentes em ataques e bombardeamentos indescriminados para ripostar a uns mereros reockets? Disparavas tiros comtra um miudo que te atirasse uma pedrada na janela? Há anos qie Israel conquista territórios atrás de territórios para fazer faixas de segurança e depois coloca lá colonatos para justificar novas conquistas. Que pensarias tu se tivesses nascido Palestiniano e visses a tua terra destruida regularmente por outros que a ocupam? Com mais ou menos virgens, com um ou outro Deus, estamos a falar de vidas humanas e de justiça, não divina mas dos homens. Os judeus foram vitimas do nazismo, mas pelo visto também são bons alunos pois parecem ter aprendido com aqueles que os violentaram e fazem eles agora o mesmo.

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  3. Anónimo5/1/09 10:40

    Quem sou eu para dar lições de História? Ninguém. Não pretendo aqui ter mais ou menos conhecimento sobre a situação. Sei apenas o que vi por aquelas bandas, quando lá estive.

    Gazah não é uma cidade, nem um território. Gazah não passa de um campo de concentração onde os israelitas meteram parte da sua mão-de-obra barata (não estamos a falar de mão-de-obra barata portuguesa, mas sim de semi-escravatura). Mesmo trabalhando a preços ridiculamente baixos para Israel, estes habitantes da Palestina apenas têm direito a sair do campo de concentração quando o patrão entende que tal é necessário. Ao longo da suposta fronteira entre a Cis-Jordânia e Gazah com o suposto território israelita, há cerca de 700 check-points, onde pára tudo, seja para entrar, seja para sair.
    Por outro lado, a ajuda humanitária ao chamado território de Gazah não chega, pura e simplesmente, ao seu destino, por duas razões: primeiro, não passam mercadorias de Israel para Gazah sem prévia autorização dos israelitas, o que raramente acontece. Por outro lado, dinheiro não pode ser movimentado pelo governo de Gazah, o Hamas, pois têm as contas congeladas desde que foram eleitos. A situação não é assim tão liquida, pois 90% da ajuda actual a Gazah fica em Telavive.

    Em contraponto, temos os Estado de Israel, de pleno direito (não o nego, de pouco vale), estado nuclear NÃO signatário do Tratado de Não Proliferação Nuclear, tal como o Irão e a Coreia do Norte, que recebe todos os anos 300 mil milhões de dólares de ajuda humanitária do orçamento de estado norte americano. Que dizer destes senhores? Não têm culpa de os terem largado na Palestina no final da guerra. Deram-lhes um pedaço do deserto junto ao mar para morar. A primeira coisa que fizeram foi marchar sobre Jerusalém, pois aquilo até devia ser deles (não sei bem porquê, mas enfim...). Primeiro erro: começar uma guerra onde ela podia ser evitada. Se já tinham construído a sua capital, Telavive, deixavam-se estar quietos. A partir daí, de represália em represália, estamos onde estamos.

    Onde está a razão? Não sei bem. Todos perdem a razão neste conflito, pelas atitudes tomadas. Pena é que seja a população civil a sofrer com isso.

    Só uma questão: alguém tinha conhecimento de lançamentos de rockets antes da acção israelita começar? Foi uma questão que me escapou claramente, uma vez que a imprensa deu conta da existência deste problema apenas depois de começar a acção. Antes, nada foi veiculado. O que não deixa de ser estranho, por mais dois factores: o timing (quase o mesmo da guerra do Líbano do ano passado) e a preparação da acção - ao que dizem os militares israelitas - que levava já seis meses. Suspeito.

    Quanto ao conhecimento da realidade palestiniana, nem é preciso ir a Gazah, basta ir ao Cairo, onde moram dois milhões de palestinianos na Cidade dos Mortos (o cemitério do Cairo). Decerto fugiram para o Egipto porque morar num cemitério é agradável e o sonho de qualquer um... Conhecer a realidade é muito bonito, concordo, mas conhecê-la pelos dois lados é muito triste, demasiado triste para se tecerem considerações inúteis. Isto a menos que, como aquela senhora israelita afirmou na TV, se considere que um bom árabe é um árabe morto. Hitler pensava o mesmo dos judeus, apesar de ele próprio o ser.

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  4. Essa história da ajuda humanitária é de hipócritas. A comunidade internacional andou a fechar os olhos durante muito tempo, os barcos de ajuda que chegavam a Gaza eram de ONGs que tinham de enfrentar as ameaças da armada israelita. Agora vêm com essa da ajuda humanitária? Hipócritas

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  5. Anónimo5/1/09 14:20

    Então, já meteram o Obama no bota abaixo ?
    Metam o Saramago que é um homem insuportável de vaidade e arrogância,mas salvem a Agustina,não se esqueçam...

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  6. Anónimo5/1/09 20:55

    Este anónimo bronco...
    Quando faltam argumentos é no q dá.

    E,o assassinato selectivo da inteligentzia do Hamas?este foi produzido pelo mossad,para enfraquecer a OLP...e a sempre continuada tomada de terras palestinas para mais colonatos?E,oh grandes defensores da propriedade privada,onde estais vós para se erguerem contra o Roubo da Sacrossanta
    Propriedade Privada em terras pertencentes a familias desde há séculos(sic!paspalhos)?
    Estão-se marimbando pq o Princípio é o da Rapinagem,ie,um cóidigo de bandidos de alto gabarito com as patas no Estado!

    E o Muro da SEM VERGONHA?Palhaços idiotas.

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  7. Anónimo6/1/09 10:33

    POIS É... NON SENSE, NÃO SABE O QUE É...NÃO SE AFLIJA,HÁ MAIS BRONCOS POR AÍ.

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  8. Brilhante!
    O seu blog prima em qualidade, creatividade, sarcasmo e sem duvida um dos melhores em critica social.Ja o visito ha uns tempos e continuarei a faze-lo! Parabens!

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  9. Anónimo8/1/09 14:43

    Pode ser non sense, mas que fez sentido, lá isso, meu caro Anónimo, fez. Muito sentido. Também tenho opiniões reservadas sobre alguns nomes grandes da nossa pseudo-intelectualidade.

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  10. Como sempre, inteligente e elegante no seu comentário.
    Abraço

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