O BE e o PCP apelaram hoje ao alargamento do subsídio de desemprego
In [Diário Digital]
Apelaram ao alargamento do subsídio de desemprego? Para quê? Para safar as famílias mais um ou dois meses antes de caírem na miséria final? A resposta está na proibição dos despedimentos. Se os patrões não quiserem continuar dêem aos trabalhadores os meios de produção para que eles tentem levar as suas vidas para a frente. Isso é que deviam, não apelar, mas exigir como uma urgência nacional contra o desemprego, a fome e a miséria. Se o poder os não ouvir então é na rua, braço dado com os trabalhadores que o deverão impor. Já não há mais tempo para falas mansas e conversas de protocolo ou de ocasião. O país afunda-se, a pobreza cresce e ameaça tornar-se numa epidemia que não poupara ninguém. Será que pedir o alargamento do subsidio de desemprego vai resolver alguma coisa?
Se há quem chore de alegria porque não haveremos de rir de tristeza. Todas as imagens deste blog são montagens fotográficas e os textos não procuram retratar a verdade, mas sim a visão do autor sobre o que se passa neste jardim à beira mar plantado neste mundo, por todos, tão mal tratado. A pastar desde 01 Jan 2006 ao abrigo da Liberdade de Expressão.
terça-feira, março 03, 2009
Acabaram os apelos, venham as exigências
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É provável que não, que não resolva grande coisa. Apenas um balão de oxigénio que acaba por se esvair em nada.
ResponderEliminarA ideia de entregar os meios de produção aos trabalhadores, deixando os patrões retirar-se (desde que devidamente compensados ou responsabilizados pela gestão anterior e investimento), não me parece ser a solução ideal, mas seria sem dúvida muito mais interessante e, quem sabe, mais produtiva.
Cirrus:
ResponderEliminarAté concordo que os patrões sejam compensados se houver justiça na atribuição das suas responsabilidades de gestão e de investimentos. Acredito que ia sair muito barato e haveria poucas compensações a dar.
A demagogia continua à solta para os lados do BE e do PCP. E onde é que vão buscar o dinheiro? Fodendo ainda mais os ordenados dos gajos que estão empregados, aumentando a puta da carga fiscal que têm de suportar, e que é a maior da UE (a maior do mundo, e sistemas solares vizinhos, se for comparada com os serviços que o Estado Português fornece: saúde, educação, justiça, reformas...).
ResponderEliminarBom era que o PCP e o BE sugerissem a redução para metade (pelo menos!) do número de tachos na política em Portugal, e respectivas benesses. Não é votar contra,como fazem, mas a seguir vão lá mamar como os outros: puta que os pariu a todos!!!!!
Grande Kaos!
ResponderEliminarIsso é ser super revolucionário.
Mas enquanto o super não acontece, reivindicar esse alargamento está muito bem.
Apareceu um aí a perguntar onde há dinheiro. Distinta lata. Para os banqueiros, finos e outras trutas dinheiro não falta. Para o subsídio de desemprego é logo a velha lenga lenga de que não há dinheiro.
Só que a vida e esses aldrabões estouraram eles próprios com esse "argumento".
E o alargamento do subsídio de desemprego, do ponto de vista económico, é financiar a economia, via poder de de compra dos desempregados...
BG:
ResponderEliminarNão estou contra o alargamento do subsidio, mas penso que deviamos ir mais longe. Custa ver o estado dar o dinheiro dos nossos impostos aos patrões, muitos deles responsaveis pela crise que vivemos, só para defender o emprego, mas não custaria ver esse dinheiro dado às empresas controladas pelos trabalhadores garantindo que não vai acabar na compra de mais um carro ou viagem de luxo. Está na hora de fazer a revolução e é já.
Kaos,
ResponderEliminarRepara que eu disse compensados ou responsabilizados, são coisas diferentes. De qualquer das formas, acredito que teriam de receber compensação pelo investimento. Poderia até ser um valor englobado na sua responsabilização social, e não receberem nenhum. Mas começar a investir não é fácil. Começar sem investir é mais.
Mas parece-me que já vi esse filme, Kaos, há uns trinta e tal anos, e não resultou.
ResponderEliminar13 de Março Manif da CGTP.IN
ResponderEliminarParticipe!
Lá vêm eles com manifestações, ocupação de fábricas já, Poder Popular.
ResponderEliminareu pensava que o be e o pcp eram demagogistas,mas tu kaos??
ResponderEliminarultrapassas...
mas eu poponho uma solução melhor...
colocavam-se todos os meios de produçao a produzir para o estado, e este fazia a redistribuiçao dessa riqueza produzida.. pois comunismo.
mas a historia ja nos ensinou que os sonhos desse nao se realizam a nao ser com recurso à vala comum.............
ass: horacio
"Lá vêm eles com manifestações, ocupação de fábricas já, Poder Popular."
ResponderEliminar- Esta faz-me lembrar as palavras de ordem do MRPP de Arnaldo Matos,Barroso,Ana Gomes,M.José Morgado e O grande fiscalista José Saldanha Sanches mais o Rosas do Luta Popular hoje na mesa com o BE e ...-Todos grandes educadores das ma$$as...!
- Ferroadas não esperava de ti tal V-lá pá no que te queres tornar.
Anonimo:
ResponderEliminarPosso realmente ser demagogo, mas já vimos qual o resultado do actual sistema? Continuar nele não será ainda mais demagógico?
Desculpem-me, mas ainda aqui há poucos dias, dois grupos de funcionários de fábricas falidas pegaram nas empresas deixadas pelos patrões e estão a trabalhar perfeitamente. Não é solução para tudo, mas em casos pontuais e pequenos, pode resultar. Não acredito que grandes organizações possam sobreviver assim, claro. Por uma razão muito simples: demasiados patrões...
ResponderEliminarÒ BG,
ResponderEliminarVá lá tratar do seu problema de ileteracia, e não ponha nos meus comentários coisas que não estão lá.
Para sua informação para mim só devia existir um banco em Portugal, e – obviamente - nacionalizado. Nunca consegui perceber como é que se pode considerar que o sistema bancário é o motor da economia – só se for um motor gripado, ou de trotineta.
O que escrevi, é que para distribuir dinheiro é preciso, primeiro, tê-lo. E estou farto de estar no grupo dos que contribuem sempre para pagar as facturas dos desmandos dos cabrões da política.
Poupem-no para o poderem distribuir! Com um banco apenas já dispensamos uma das administrações: ou a da CGP ou a do Banco de Portugal.
Entre jotinhas, ex-jotinhas, kamaradas, boys & girls, primos e primas, amantes e criadas, há mais de 100.000 chulos da política, bem pagos, a viver à custa do pagode em Portugal! Cortem o número de chulos para 10.000 e já sobra muito dinheiro, para além do país ficar a funcionar melhor... Não me fodam – a mim e aos do costume – ainda mais o ordenado do que o que já fodem.
Realmente só um imbecil fascista é que pode considerar que ter emprego é um privilégio!
E um cabrão dum engenheiro, a martelo, para considerar que 5.000 €/mês é o rendimento dum capitalista. Só se for o dele, e das restantes sanguessugas da política, que não faz um caralho para merecer um cêntimo que seja.
Ass. «o um».
Este Blog até é giro. Gosto de ver.
ResponderEliminarMas o Kaos é um ganda maluco não e´?
aferreira
ResponderEliminar"Ferroadas não esperava de ti tal V-lá pá no que te queres tornar"
Olha "aferreira" não tenhas medo que não me estou a tornar em nada, já não se comem criancinhas ao pequeno almoço, nem velhos ao jantar.
Não fui eu que mudei, sempre pensei da mesma maneira, se queres "colar" a frase "Poder Popular" aos personagens que referiste, problema teu, penso e pensarei SEMPRE pela minha cabeça, não necessito que colectivos mais ou menos organizados me digam o que tenho a dizer.
Só poderá ter medo do Poder do Povo quem está ao lado do capitalismo/fascismo, quem defende o poder soberano do Povo nada tem a temer.
Para situações radicais (falências, despedimentos, exploração), soluções radicais. Se para salvaguardar os postos de trabalho, a dignidade, o fim da exploração, etc., for necessário fazer ocupações, eu estarei na linha da frente.
A Revolução continua!
ResponderEliminarChávez ordena a nacionalização da Multinacioanl Cargill
http://tirem-as-maos-da-venezuela.blogs.sapo.pt/