segunda-feira, março 09, 2009

Doenças só para no próximo ano

Moderar a saude

O PS chumbou todos os projectos da oposição para pôr fim às taxas moderadoras na saúde, mas apresentará amanhã uma recomendação ao Governo para fazer “uma avaliação global” da questão de modo a mudar a lei, em 2010. Esta proposta, garantiu o vice-presidente da bancada do PS José Junqueiro, é feita “em concertação” com o executivo.

Hipocrisia é a palavra certa para definir esta atitude do PS. Se pensão fazer uma avaliação das taxas moderadoras isso quer dizer que reconhecem a injustiça que elas representam, mas preferem, mantê-las durante mais um ano por razões puramente politicas. E as populações que continuam a sofrer com elas não contam, especialmente e numa altura em que a crise aperta e sufoca muitas famílias. Como podem dizer que representam os cidadãos se colocam os interesses partidários á frente das pessoas? Será que só podemos ficar doentes em 2010? Esta gente não presta e não se cansa de o demonstrar, mas o que me custa mais a entender é que ainda haja quem pense em votar neles. Escumalha parlamentar é aquilo que são.


3 comentários:

  1. O NOSSO PARECER...

    Mais uma vez aquilo que realmente interessa mas incomoda é adiado para lá das eleições!!!
    Estranho não é...apenas ridículo da parte de um governo e partido ferrenhamente adepto das causas "fracturantes" !!!
    Promete...promete...mas primeiro votem em mim e depois se verá!!!
    Se fosse doente e recorresse a qualquer serviço de saúde hospitalar para ser submetido a um acto médico recomendado por um médico...RECUSAVA PAGAR O QUE QUER QUE FOSSE... E DEPOIS SE VERIA O QUE ACONTECERIA!!!

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  2. Anónimo9/3/09 14:32

    A nível legislativo, mesmo que esta proposta em causa fosse aprovada, as taxas moderadoras só deixariam de vigorar em 2010, pelo facto do Orçamento de Estado para 2009 já estar publicado e ter primazia sobre uma lei ordinária aprovada na Assembleia.
    E, nesta “altura em que a crise aperta e sufoca muitas familias”, ainda mais imperativo se torna a aplicação de taxas moderadoras, que racionalizem e regulem a prioridade no acesso à saúde e permitem que não se osbtaculize a assistência célere aos verdadeiros “sufocados”. Em adição, estima-se que no ano passado, apenas cerca de 500 mil pessoas em Portugal foram sujeitas a taxas moderadoras, visto que desempregados, doentes sujeitos a tratamentos prolongados, pensionistas, grádivas, doentes crónicos, dadores de sangue, entre outros, estão isentos do seu pagamento. De facto, e para priorizar os casos emergentes, dever-se-á enaltecer, igualmente, a boa medida da linha de Saude 24, que permitiu o decréscimo da afluencia aos hospitais.
    Mesmo assim, o Governo Socialista ainda tem a conta a posição de todos os deputados e efectuará uma “avaliação global”, compreendendo e atendendo aos votos em discordância. Hipocrisia? Ou ponderação e respeito pela democracia?
    Em suma, e recorrendo a linguagem técnica no âmbito da medicina, tornam-se inválidos alguns argumentos a que se recorreram nesse artigo.

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  3. Anónimo9/3/09 21:20

    pensão=pensam? compadre escreve com mais calma :-)

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