segunda-feira, maio 18, 2009

Conquistas sindicais

SPGL

Dia 30 os professores saem de novo à rua para se manifestarem contra as politica da Sinistra Ministra. Já aqui afirmei que não sou professor, mas que como pai e cidadão me sinto parte interessada nesta luta, por sentir necessidade de defender uma escola pública democrática e de qualidade. É o futuro dos meus filhos e deste país que estão em causa. Acreditei que os professores, profissão que respeito e admiro, podiam vencer este braço de ferro e abrir uma brecha nesta falsa democracia em que vivemos. Acreditei que eram uma profissão culta, informada e que tinham todos os argumentos e armas para vencer. Quando os 120 mil desfilaram pelas ruas de Lisboa, vi finalmente uma profissão unida numa luta e tive a certeza que iam vencer. Não iam, já tinham vencido e só bastava um pequeno empurrão para a Ministra e a sua quadrilha ruírem. Bastava que as organizações sindicais não tivessem deitado a mão à ministra e a tivessem salvo. Bastava que não tivessem assinado um acordo, o famoso memorando, que lhe permitiu sobreviver e lhe deu tempo para dividir aquilo que estava unido; os professores. Hoje, derrotados os professores vêm o seu vínculo profissional perdido, a sua dignidade espezinhada e o seu futuro ameaçado. Perderam os professores e perdemos todos nós.
Onde falharam? Falharam ao não assumirem a luta nas suas mãos e em confiarem em quem os dizia representar. Falharam ao acreditar que quem “luta” dentro do sistema esteja interessado em o destruir ou até em o modificar.
Acredito que para lutar contra este sistema há que começar por o negar e começar a lutar fora das regrazinhas e do ser politicamente correcto. Há que lutar sem se procurar protagonismo ou esperar que nos ofereçam um lugar ao sol. Infelizmente os sindicatos que temos fazem mais jogo politico que luta real pelos interesses dos trabalhadores. Em cada manifestação acabam mais a tirar a pressão à panela do descontentamento que em resolver realmente os problemas. Vivemos tempos de mentiras e de consolidação de uma falsa democracia. Acredito que só na independência dos poderes políticos e na união de todos pode estar a resposta.
Desta vez, não vou estar presente na manifestação dos professores porque não acredito que vá mudar seja o que for. Prefiro ir para a rua falar com as pessoas, falar-lhes da necessidade de acabar com este estado de coisas, de proibir os despedimentos, de construir uma verdadeira democracia em que não sejamos, o “rebanho tolo” que querem que sejamos.
Acredito nos sindicatos e na sua força para mudar o mundo, mas isso só será possivel quando agirem, não em nome dos trabalhadores, dizendo-lhes o que têm e devem fazer, mas quando forem a união da sua verdadeira vontade. Não os lideres que conduzem as lutas dos trabalhadores, mas a arma nas mãos desses trabalhadores.


24 comentários:

  1. Kaos

    É bem verdade o que dizes, enquanto os sindicatos andarem a reboque dos partidos e serem palco para outros voos políticos e não defenderem os interesses dos trabalhadores, não interessam. Aos seus sócios compete vigiar e não permitir este tipo de assalto seja qualquer partido em causa.

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  2. Não concordo em nada do que dizes.

    Aceito e admiro a solidariedade de outros sectores com os professores, mas chegaria a dizer que só se sendo professore se entendem alguns dos problemas que por nós pesam.

    As manifestações foram de facto imponentes, foi extremamente positiva a mobilização sindical que culminou em grandes manifestações de força.

    Mas isso de forma nenhuma significa que ganharíamos tudo o que reivindicássemos. Quem nos dera! Para isso precisaria estar um outro governo, por exemplo com algum peso do PCP ou CDU.

    A pressão é imensa e Sócrates inaugurou uma nova era de arrogância governamental. São governos que não cedem, com uma tendência fortemente autoritária e pura e simplesmente ignoram as reivindicações daqueles a quem as suas políticas afectam. Só o facto de se conseguir negociar com algum pé de igualdade já foi em si uma vitória e neste sentido o Mário Nogueira foi escoliho unanimemente para mediador.

    E fez um trabalho extraordinário. Dentro dos possíveis.

    Como é óbvio não fez milagres. Mas querem milagres? Deixem de votar PS e estas situações não se terão de repetir. Abram os olhos.

    Apesar das perdas imenas que este governo trouxe ao vínculo laboral, ela é sempre revertível. E estes danos são, não dos sindicatos, mas da autoria do PS. Os sindicatos fizeram o que puderam e quem é professor e sente as pressões que sente, a ajuda do sindicato é fundamental, gratificante e foi realmente de primeira qualidade, dentro das suas possibilidades.

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  3. Por que é que estes comentários me parecem um debate entre a lista A e a Lista B do SPGL?

    Então os sindicatos não fizeram um papel de merda em tudo isto?

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  4. Maria:
    Foi realmente imponente a mobilização sindical pena foram os resultados que dai se tiraram. Dizes que que não se pode ganhar tudo, mas a pergunta é se se ganhou alguma coisa. Ganhou? O quê? A avaliação foi para a frente, o estatuto da carreira docente, a divisão dos professores, a gestão das escolas e a perda do vinculo. O que ganharam, ou melhor o que não perderam?
    Dizes que aquilo que perderam pode ser reversivel. Até hoje nenhuma má lei que sirva o sistema foi revogada e esta também não o será. São medidas difíceis de tomar e de implementar e o sistema nunca aceitará voltar atrás. Só com um processo revolucionário se poderá reganhar o que se perdeu. Tanto mais que estas políticas nem são nacionais, são Européias e estão a ser aplicadas por toda a Europa.

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  5. julinho (Marinha Grande)18/5/09 11:03

    Se aqueles 200 mil!!!! não arredassem pé, enfrentassem as feras pelos cornos, lutassem efectivamente na rua durante vários dias, o que seria aquela gente toda na praça do comércio 3, 4, 5, dias seguidos sem levantar a tenda, aí sim, talvez se conseguisse alguma coisa, agora assim.....

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  6. No sector da Hotelaria é escandaloso.
    Não há rei nem roque,é a lei da escravatura.
    O sindicato limita-se a lutazitas periodicas para cumprir calendário.
    As tabelas salariais são uma vergonha e cada vez mais nos tiram direitos conquistados.
    É a lei da selva e o sindicato onde está???

    Beijokas

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  7. olá Kaos:
    pois eu, ao contrário da Maria, concordo em absoluto com tudo o que dizes.
    o que é que poderia ter-se feito depois das mega-manifs, dos 'gloriosos' dias de greve? pois, a meu ver, 2 coisas:
    - uma greve que doesse: por exemplo, às avaliações do 2º período. Isto teria sido o papel dos sindicatos
    - os professores, que pareciam estar tão unidos e tão determinados, tinham de ter acreditado, individualmente, na força da sua razão. Deviam ter cumprido aquilo que apregoavam: não entregar O.I, não integrar listas para o CGT.

    Falharam os sindicatos e falharam 2terços dos professores. Eu, que sou professora, que retirei os OI quando toda a gente desatou a entregá-los, não tenho vontade nenhume de ir à manif de dia 30. Para quê? De folclore, já me chegou o cordão humano que os sindicatos elegeram como forma suprema de luta, numa altura em que ainda podíamos ter ganho alguma coisa.
    abraço,
    ana lima

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  8. zé do boné18/5/09 16:55

    -O Kaos delira com febre altíssima ....mas tenham calma que não é gripe A .... é febre esquerdista mesmo doença que em tempos contagiou muita boa gente, a outra deu um jeito do caraças ....hoje ainda faz o seu trabalhinho embora tendo várias cambiantes...há 30 e tal anos eles andavam da AOC eheheh MRPONPON,LCI UDP,Pous. OCMLP.PC.de.P. ML ou MES.
    Hoje o que está na berra é o Breloques de esquina o tempo tratará destes também é só deixa-los pousar..
    Continua

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  9. zé do boné18/5/09 18:34

    -Continuando:
    Kaos, por acaso sabes o que é um Sindicato?- Sabes tu, Kaos: que uma direcção sindical, tem em regra várias sensibilidades politicas..., que nem todos pensam e agem como tu ou eu! -Que dentro da Classe dos professores há vários sindicatos. - Mesmo dentro da Frenprof, existem várias tendências politicas... o coordenador tem que ter muito juizinho; atender às várias vontades... tem que gerir todas essas vontades...o Dr Mário Nogueira, foi eleito pelos profs, tem que lhes prestar contas... tem de os ouvir e respeitar as decisões dos seus associados. -Propor não aquilo que deseja mas o que é possível, neste ou naquele momento, desta ou daquela luta, em concreto.
    -Se há luta difícil e delicada, ela é a luta politico-sindical...onde se cruzam desde do mais revolucionário ou mais conservador dos indivíduos...
    NB:
    -Gostava de te ver à frente dum organismo com estas características ---eheheh - ás tantas quando desses por ela estavas sozinho à frente do bicho e os teus associados de classes ao lado dele...eeheheh ia ser bonito de ver.

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  10. zé do boné18/5/09 19:14

    para a "al" -Minha cara senhora, eu não sou prof, mas sou pai.
    -A senhora, tal como o Kaos; dá a nítida sensação de estar completamente fora da realidade!... -Pois claro: "uma greve que doesse: por exemplo, às avaliações do 2º período. "-E logo de seguida a senhora não tinha só a ministra mais a politica educativa do PS & quejandos, contra os professores e os seus sindicatos. A senhora teria, O País, Sim! O País, contra os professores e os sindicatos . - Tem alguma duvida?
    -Era o que o governo do PS & quejandos - estava a espera! Que o seu sindicato, entrasse por ai. -Ia ser bonito, os senhores professor iriam não só não ganhar nada... Mas p e r d e r a razão da vossa luta - iam pôr os alunos e os pais, mais aqueles que odeiam o movimento sindical, contra vós. Iam acabar por sair completamente derrotados! -Iriam ser responsabilizados por todos os fracasso dos alunos, iriam transformar-se no bode expiatório de tudo que é negativo no ensino...era um fartote, cara senhora professora.
    -Estou como a Maria se querem mudar politica educativa mudem também o sentido do vosso voto - votem por Abril, votem CDU...e deixem-se de tretas. Eles têm a faca e o queijo na mão, há que lhes tirar nem que seja só a faca. e tirar-lhes a faca é votar contra esta gente que tem feito do ensino aquilo que ele é hoje. Votar contra o PS,D.-CDS - Votar à esquerda, votar CDU.

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  11. Tens uns bonecos giros, mas por vezes só dizes asneiras.

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  12. zé do boné18/5/09 22:49

    para a Mariazinha.
    O sindicato é apenas o reflexo da capacidade de luta dos seus associados.-Não há sindicatos fortes e interventivos sem trabalhadores determinados a lutar...Os sindicatos somos nós trabalhadores...
    continua

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  13. Zé do Boné:
    Já vi que para ti só há uma razão que é a tua. Fazes parte de um clube e vestes a camisola mesmo quando jogam mal. Fica-te bem, mas não demonstra muita clarividencia.
    Quanto ao asber o que é um sindicato tenho uma ideia. Já fui delegado e lutei muito dentro de um. Falas de a dircção de um sindivato ser feita de compromissos, o que sendo quem és não deixa de ter graça. No caso dos professores quem assinou o memorando e traiu os professores tem um nome e um bigode. Querer esconder-se atrás dos outros é triste.
    Quanto à tua resposta à al só mostra que estás fora das técnicas capitalistas para silenciar os sindicatos. Estuda um pouco mais e, por exemplo, lê Noam Chonsky e aprende como foram destruidos os sindicatos nos EUS na decada de 30. Exactamente com esses argumentos de acusar os sindicatos de prejudicar os cidadãos. Uma luta sindical é isso mesmo, uma luta e não se fazem omeletas sem partir ovos. Dizrs que os sindicatos não iam ganhar nada. Que ganharam assim? Nada, antes pelo contrário perderam tudo. Infelizmente há muito bom revolucionário que caiu na teia so sistema e vive dele perdendo a sua prespectiva revolucionária. Tornaram-se tão burgueses como os burgueses que combatiam. É pena, mas a sereia do aburguesamento pode ter uma voz bem cativante para quem veste camisolas, não por convicção mas por paixão.
    Não digo aqui para não votarem na CDU. Podem votar nela, no BE, ou em quem desejarem. Eu sigo as minhas convicções e ou votarei POUS ou vou abster-me.

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  14. Aurora:
    Talvez pudesses explicar que asneiras para eu não as dizer mais. Tens é de me mostrar que estou enganado.

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  15. Zé do Boné

    Essa tua sua apregoada CDU, ou melhor PCP, controla os sindicatos e a nível Europeu já aderiu à CES e Mundialmente ao CSI. Acha bem transformar os sindicatos em ONG´s?
    Estas organizações são financiadas pelo capital, sabia?
    Não é o trabalhador que financia.
    E o PCP adere e colabora. Abra os olhos, porque também já me enganaram, mas foi chão que deu uvas!

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  16. Pois Kaos mas se estivesses num sindicato, que além do mais tem variadíssimas tendências, perceberias que não basta querer. Eu também tenho pena, mas que querem? Por muita força que tenham os sindicatos, e têm, aqueles meninos foram eleitos e a sua prepotência raia o absurdo. E cá dentro, com tantas correntes e contra-correntes, que em última análise têm de ser respeitadas, é extraordinariamente difícil arranjar uma orientação comum, e o trabalho que Mário Nogueira fez na unidade desta classe profissional foi um passo de gigante na história sindical deste país, algo que penso não veremos a ver tão cedo. Imaginam gente do PS e PSD a desfilar nas ruas contra um ataque à escola de Abril? Mas foram.

    É pena mas é assim. Mas também é assim que esta gente aprender que com estas "esquerdas" do PS e amigos não vamos mesmo lá, e ainda andamos para trás.

    Olhem, eu digo, voto na CDU e estarei convicta que estou a contribuir para mudar efectivamente este estado de coisas.

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  17. Maria:
    Não vejo um sindicato como um jogo de futebol em que se participe só pela participação, por desportivismo. Uma luta quando se inicia é para levar até ao fim, para vencer. Protestar só para ficar registado que protestamos parece-me pouco. As lutas são para vencer e os professores só perderam nesta. ECD, avaliação, gestão escolar e perda de vinculo à função publica.

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  18. zé do boné19/5/09 15:48

    R: Como te enganas quanto a eu pensar ter sempre razão!
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    .

    R: Eu diria que não se trata de nenhum clube mas sim dum grande colectivo.
    -Gostava de saber onde jogamos ou pensamos mal: se tivesses a amabilidade de nos ajudar a pensar melhor agradecemos?
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    Quanto ao asber o que é um sindicato tenho uma ideia. Já fui delegado e lutei muito dentro de um. Falas de a dircção de um sindivato ser feita de compromissos, o que sendo quem és não deixa de ter graça.

    R-Com toda a sinceridade esta não percebi! -Se te explicasses melhor.
    No caso dos professores quem assinou o memorando e traiu os professores tem um nome e um bigode. Querer esconder-se atrás dos outros é triste.
    R: -O Kaos; há que ter um pouco de seriedade nestas coisas. Porque, assim não vale! O dr. Mário Nogueira quando assina um doc. deste género só o pode fazer porque estava mandatado por um colectivo para o fazer!…não é a decisão de um só homem!

    Quanto à tua resposta à al só mostra que estás fora das técnicas capitalistas para silenciar os sindicatos.
    R: A minha resposta a Professora, al;_ é a de quem andam de transportes públicos e frequenta colectividades onde se vão ouvindo, o que as pessoas pensam ou são induzidas a pensar … hà que ter os pés bem assentes no chão. -A própria professora nos diz: que só 1/3 dos profs cumpriram o que os sindicatos lhes pediram. “Não entregar as avaliações” Isto só por si mostra até que ponto os profs. estavam dispostos a levar a sua luta …Era o teste decisivo; á capacidade e determinação da classe! – Como se viu a maioria da classe recuou.
    Estuda um pouco mais e, por exemplo, lê Noam Chonsky e aprende como foram destruidos os sindicatos nos EUS na decada de 30. Exactamente com esses argumentos de acusar os sindicatos de prejudicar os cidadãos.
    R: Desculpa lá Kaos, mas tu não percebestes patavina do que Noam Chonsky quis dizer. -Ele referia-se a capacidade do sistema de envenenar a opinião publica…não é por acaso que o grande capital detêm os meios de informação e gasta triliões com eles…
    Outra coisa são as condições objectivas e subjectivas que se tem para avançar com lutas limite – Em qualquer luta é fundamental não ficar-mos isolados para não dar-mos o flanco ao inimigo -«è um pouco na doutrina militar, não podemos de maneira nenhuma sobreavaliar o adversário, dar-lhe trunfos abri-lhe flancos temos sempre que ter em conta, a determinação para o combate das tropas a nossa responsabilidade não podemos embarcar em acções aventureiras e suicidas »!

    Uma luta sindical é isso mesmo, uma luta e não se fazem omeletas sem partir ovos.
    R: Pois é o problema são os Ovos e a sua qualidade.
    Dizrs que os sindicatos não iam ganhar nada. Que ganharam assim? Nada, antes pelo contrário perderam tudo.
    R: Não concordo mas de maneira nenhuma os profs, não ganharam tudo aquilo que se propuseram é um facto – mas também não perderam – Obrigaram o governo a negociar este teve que recuar …embora eu não conheça em profundidade o projecto inicial, e o que hoje foi imposto aos profs .. Tenho a convicção que não se trate do mesmo projecto que houve alterações e profundas. -Além disso a Classe, mostrou capacidade de mobilização e organização a questão pode muito bem voltar a mesa dos Professores basta estes quererem!… ai o governo treme … Os professores tem sempre a ultima palavra! -Não podem acobardar-se quando chegar a hora limite…
    NB:
    (“Não entregamos e ponto final” Cai o ministério a Trindade e o Carmo.
    Infelizmente há muito bom revolucionário que caiu na teia so sistema e vive dele perdendo a sua prespectiva revolucionária. Tornaram-se tão burgueses como os burgueses que combatiam. É pena, mas a sereia do aburguesamento pode ter uma voz bem cativante para quem veste camisolas, não por convicção mas por paixão.
    R:Quanto Isto nem te respondo. Pá

    Um abraço

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  19. Zé do Boné19/5/09 17:40

    Para a Isabel:
    -Com que então o PCP controla os sindicatos. -Sim senhora estou pasmado!
    -Como os sindicatos fossem algo assim como uma coisas.
    -Não é Isabel?
    -Ora sindicatos são organizações de trabalhadores essa é essência dos sindicatos.
    Os trabalhadores são pessoas, com ou sem actividade politica partidária e dentro deste universo os comunistas estão presentes como sempre estiveram!
    Logo o PCP tem como é lógico tanto pela presença dos seus militantes como dos seus simpatizantes alguma influencia nos sindicatos...Agora dai a dizer que o PCP controla os sindicatos é abusivo e pouco honesto da sua parte cara senhora.
    e a nível Europeu já aderiu à CES e Mundialmente ao CSI. Acha bem
    -Se o movimento sindical unitário CGTP-IN - decidiu aderir a esta ou aquela organização internacional -é porque considerou ser vantajoso desse organismos fazer parte.
    Quanto "transformar os sindicatos em ONG´s?"Isso não sei nada o melhor é a senhora fazer a pergunta ao sr. António Chora,do BE ele é que percebe disso à brava...
    Estas organizações são financiadas pelo capital, sabia?
    R:-Assim não sabia- e por acaso a senhora sabe que durante o fascismo os sindicatos corporativos eram financiados e apoiados pelo poder fascista e mesmo assim o PCP, tomou a decisão de os infiltrar no sentido de os por dentro do possível ao serviço dos trabalhadores -Foi assim cara senhora que nasceu a Intersindical.
    -Quem não se lembra, ou estudou ou leu as lutas dos trabalhadores Metalúrgicos, dos trabalhadores do comercio pela conquista da "semana Inglesa" dos Bancários, Têxteis etc, etc...
    "Não é o trabalhador que financia" tudo não é da sua mais valia que sai o lucro do patrão.

    E o PCP adere e colabora.
    Abra os olhos, e esteja vigilante.

    O que faz falta é alertar a malta.
    Penso que lhe respondi - de qualquer forma estou sempre a sua disposição.
    Zé do Boné

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  20. Boas

    Eu sou professor e não sou sindicalizado por uma simples razão: uma profissão que tem 11 grupos sindicais para a representar NUNCA conseguirá ter unidade para lutar contra o que seja. A verdade é que há muito tacho nos sindicatos, e muita política à mistura...

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  21. zé do boné19/5/09 19:33

    Fracas razões as suas caro prof.
    -Um trabalhador não sindicalizado é um trabalhador desarmado.
    -Se há bons tachos então estamos tramados um dia destes temos ex.ministros e secreta´rios de Estado a abancar numa qualquer direcção sindical ou mesmo como delegados sindicais, duma qualquer empresa para onde sejam levados ao colo -já que são gente que não faz cerimonia em acumular tachos.
    "Há também muita política a mistura" -Mas claro, pois então.-Estou admirado com o senhor!-Não lhe ensinaram na faculdade que tudo na vida é política.Não fizeram politica os profs. que se opuseram à política educativa do governo PS,D e da sua sinistra ministra?
    -Quando os trabalhadores reivindicam melhores salários melhores condições de trabalho quando lutam por menos horas de trabalho- não estão a fazer política? -Não estão a pôr em causa interesses do patronato -Não é isto politica?
    O ter 11 grupos sindicais se é que são 11???! -Não é um sinal mais que evidente da composição de classes dentro da profissão docente - não é isto política da mais pura?
    se não é: então explique-me o que é a política.

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  22. Meu Caro Zé do Boné,

    A mim faz-me confusão haver tantos sindicatos numa só classe profissional. Sei que existem diversas opiniões e/ou tendências porém o resultado prático é não haver uma unanimidade para se pactuar ou não com determinadas medidas. A classe docente não é uma classe unida de todo e não me venham com a história das grandes manifestações na capital nas quais grande parte dos participantes nem sabiam o que defender. Mais um caso de "Maria vai com as outras".
    O que sei é que devido aos exageros e abusos de regalias dos professores mais "maduros" (muitos dos quais já reformados ainda na meia idade...) os mais novos é que levam agora por tabela. Sei que é chato "mexer com a estagnação", mas mérito a esta Ministra que pelo menos tem agido, umas coisas menos bem do que outras... mas o certo é que trabalha.

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  23. Zé do Boné19/5/09 22:28

    -O lá,lá temos quem defenda a ministra sinistra.
    Eu espero que os profs que por aqui nadam lhe respondam.
    eheheh

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  24. zé do boné20/5/09 12:26

    -Bem até agora de profs népia!
    Cá vai caro holístiKos,
    -É natural que lhe faça confusão, o objectivo é mesmo esse. Dividir para reinar.-Mas o senhor pode muito bem, e melhor do que outros trabalhadores fazer um esforço no sentido de perceber onde se deve enquadra em termos politico sindicais.
    -Os docentes não são uma classe profissional unida: pois não e não é só característica da docência...é um mal que atravessa boa parte dos trabalhadores independentemente da sua formação intelectual.-Só há uma solução para resolver a questão é o esclarecimento sobre a necessidade de unidade dos trabalhadores por sindicatos únicos de classe ou seja a implementação de -Unicidade Sindical- não por decreto mas por vontade livre e consciente dos trabalhadores manuais ou intelectuais. Agora quanto as manif. e alguns dos profs, que lá estavam; serem "maria vai com as outras" sinceramente não acredito ou "não quero acreditar " as pessoas sabiam muito bem o que estavam afazer e porque estavam a lutar se a sua determinação era elevada isso é outra coisa!
    ----------------+------------------
    "O que sei é que devido aos exageros e abusos de regalias dos professores mais "maduros" (muitos dos quais já reformados ainda na meia idade...) os mais novos é que levam agora por tabela."
    - - - - - - - - + - - - - - - - -

    R: -Pois a velha questão sempre a velha questão da camisa do vizinho: -Caro senhor, que abusos de regalias? -Que exageros?
    --claro que até no sistema de avaliação o ministérios já numa fase adiantada do conflito tentou e de certa foram conseguiu, dividir a a classe dispensando os profs, mais antigos e perto da reforma dos requisitos impostos aos mais novos! Sempre velho jogo do dividir para reinar...(Se os profs mais antigos na carreira conseguiram conquistar melhores condições de salário e sociais isso deveu-se à sua capacidade de luta) ( embora aqui eu tivesse a dizer mais umas coisas mas adiante que se faz tarde)
    A questão não são as regalias dos outros a questão está em defender a reforçar essas mesmas regalias do ataque a que os direitos dos trabalhadores estão sujeitos hoje pela política neoliberal.Esta politica está a pôr em causa a qualidade de vida e direitos de todos os trabalhadores pondo em sérios riscos a sociedade e o futuro das novas gerações É disto que se trata.-Pois, "mexer com a estagnação" é oferecer ás futuras gerações as mesmas condições de vida do séc: XIX, senhor professor.
    -Sem duvida que trabalha.eheheh eu não ponho isso em causa nem a sua capacidade técnica..só que o seu trabalho põem em causo a qualidade do ensino e de vida dos seus agentes. É um trabalho que procura que a classe volte as condições existentes do antes de Abril...um trabalho de coveiro.

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