António Barreto referindo-se "à elevadíssima abstenção" registada nas eleições europeias, considerou que "mostrou, uma vez mais, a permanente crise de legitimidade e de representatividade das instituições europeias". "A cidadania europeia é uma noção vaga e incerta. É um conceito inventado por políticos e juristas, não é uma realidade vivida e percebida pelos povos".
Até os ideólogos do regime se vêm obrigados a reconhecer que a democracia europeia é falaciosa quando questionam a legitimidade e a representatividade das suas instituições (cada deputado português representa cerca de 140 mil portugueses em mais de 9 milhões de eleitores). Todos já compreendemos que os portugueses não se reconhecem nesta Europa e naqueles que nos dizem representar. A Comissão Europeia é escolhida pelos líderes dos países mais ricos para realizar as politica que lhe impõem, o Parlamento não passa de um logro, uma mascara que esconde a verdadeira cara da Europa. Dizem-nos que todos somos cidadãos europeus, mas esta Europa não nos trata a todos por igual. Impõem-nos regras e disciplinas mas não nos dão os direitos que vemos noutros países. Esquecem que um português ou um espanhol tem uma cultura e uma forma de vida muito diferente de um dinamarquês ou de um eslovaco. Somos todos europeus mas somos diferentes. Os portugueses não se revêem nestas politicas nem nesta Europa. Só a ruptura, possibilita a reconquista da nossa soberania e a criação de uma nova Europa de povos soberanos e livres. Só fazendo a ruptura evitaremos sofrer os estragos que a implosão desta união criará a quem lá estiver. Continuar a apostar numa Europa mais preocupada com as economias que com os cidadãos não pode dar bom resultado. O desinteresse dos cidadãos nas eleições europeias é o primeiro sinal.
Até os ideólogos do regime se vêm obrigados a reconhecer que a democracia europeia é falaciosa quando questionam a legitimidade e a representatividade das suas instituições (cada deputado português representa cerca de 140 mil portugueses em mais de 9 milhões de eleitores). Todos já compreendemos que os portugueses não se reconhecem nesta Europa e naqueles que nos dizem representar. A Comissão Europeia é escolhida pelos líderes dos países mais ricos para realizar as politica que lhe impõem, o Parlamento não passa de um logro, uma mascara que esconde a verdadeira cara da Europa. Dizem-nos que todos somos cidadãos europeus, mas esta Europa não nos trata a todos por igual. Impõem-nos regras e disciplinas mas não nos dão os direitos que vemos noutros países. Esquecem que um português ou um espanhol tem uma cultura e uma forma de vida muito diferente de um dinamarquês ou de um eslovaco. Somos todos europeus mas somos diferentes. Os portugueses não se revêem nestas politicas nem nesta Europa. Só a ruptura, possibilita a reconquista da nossa soberania e a criação de uma nova Europa de povos soberanos e livres. Só fazendo a ruptura evitaremos sofrer os estragos que a implosão desta união criará a quem lá estiver. Continuar a apostar numa Europa mais preocupada com as economias que com os cidadãos não pode dar bom resultado. O desinteresse dos cidadãos nas eleições europeias é o primeiro sinal.
É necessário especificar o que significa, ou, em que termos essa "ruptura" deverá ser implementada. Porque haverá muitas formas de o fazer rupturas.
ResponderEliminarSugiro que se começe por qualquer coisa simples, por exemplo ignorar as cotas de produção para determinados produtos.Vinho, azeite,tomate e leite. (entre outros).
Não sei se o Barrreto é um dos ideólogos do regime. Parece-me que não. Há já alguns anos que ele é um os críticos do regime. A sua última intervenção pública, evidencia uma forte crítica ao regime e aponta um caminho de sentido do dever e exemplo, que devia ser a bitola de qualquer político ou alguém com funções em lugar do Estado.
ResponderEliminarZé Leitão:
ResponderEliminarA unica solução que pode resolver o problema é a Ruptura com as instituições da UE. Eles nem o IVA de uma ponte te deixam baixar quanto mais mexer na cotas ou noutra coisa qualquer.
Quanto ao Barreto foi um ideologo do regime e aparece quando é necessário haver uma voz pouco "queimada" e que se apresente como responsavel e sabedora. O sistema tem actores para todas as circunstâncias
"É necessário especificar o que significa, ou, em que termos essa "ruptura" deverá ser implementada"
ResponderEliminar+
-"A ruptura " Diz o Kaos mas não adianta um virgula sobre como a fazer.
- Para fazer qualquer coisa é necessário deitar mãos à obra.
A ruptura, não cai do céu.
-É um processo complexo e necessita de ser trabalhado no plano politico e económico/ social para ter pernas para andar ainda por cima diz e bem que temos de construir outra Europa politica e económica ...Mas como se faz isso se não da-mos corpo à Ideia em concreto...como podemos apresentar alternativas se nos recusamos a participar nos locais onde a nossa voz seja ouvida e onde se podem fazer propostas e lançar desafios aos outros Povos da Europa è que o parlamento Europeu pode não ser aquilo0 que desejasse-mos que fosse mas é um fórum uma plataforma de trabalho onde se discutem e até faz frente a certas investidas do neoliberalismo Ex. ás questões laborais que sem aprovação do tal parlamento não foi possível à comissão implementar, pelo menos para já. Ora se a voz da oposição for cada vez mais forte, mais difícil se torna à comissão implementar as sua politicas neoliberais nocivas para os Povos da Europa.
Ze do Boné:
ResponderEliminarQue ruptura e como se faz. A ruptura é simples de fazer. Basta dizer que não queremos participar na União Europeia. Só lá estamos há alguns anos e podemos voltar a deixar de estar.Basta que os portugueses mostrem essa vontade. Que Europa ficava? Ficava uma Europa de povos que podiam colaborar uns com os outros sem com isso perderem a soberania e sem alienarem a sua cultura
O exemplo que dás da lei laboral é uma falácia. Primeiro porque essa lei nem existiria se não existisse a UE e depois porque essa foi adiada mas muitas outras (quase todas) passaram. O capitalismo domina a UE e haver voes que refilam em nada trava o seu avanço. Não é possivel mudar UE por dentro porque quem a domina nunca o permitirá. Só a ruptura e a criação de ma nova união de povos livres e soberanos permitirá um verdadeira união O resto são histórias para nos levar ao engao
E que cara mais desconfiada a desse homem, ou núncio ou obispo, que parece que em tempos roubou as cooperativas a alguém.
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