A presidente do PSD considera as alegadas escutas como um entre vários casos, que surgem em período eleitoral e "vindos sempre do mesmo lado. Na mesma entrevista, Manuela Ferreira Leite afirma que "Tenho sério receio do que vai acontecer ou do que é que aconteceria a partir do dia 27 de Setembro se o Partido Socialista ganhasse as eleições. Do que é que aconteceria a todas as pessoas que, neste momento, formam equipa comigo. Sinto sério receio disso. Não é possível em democracia sentirmos receio disso, é a primeira vez que tal sucede".
Qualquer psicóloga poderá fazer a leitura destas palavras e explicar-nos que trauma terá sofrido a Manelinha na sua juventude. Imagino que antes de ira para a cama espreitava para debaixo dela e ficava transida de medo durante toda a noite com medo do papão. Mas, tem uma solução facílima para o seu problema. Se os Socretinos ganharem as eleições, muda-se para a Madeira, esse exemplo de democracia, onde o seu amigo Jardim arranjará certamente um lugarzinho para ela e para a sua equipa.
Alguém explica a esse bacalhau seco que o que o portugueses querem ouvir são ideias para melhorar a vida dos cidadãos e não as parvoíces que anda a dizer por aí.
Qualquer psicóloga poderá fazer a leitura destas palavras e explicar-nos que trauma terá sofrido a Manelinha na sua juventude. Imagino que antes de ira para a cama espreitava para debaixo dela e ficava transida de medo durante toda a noite com medo do papão. Mas, tem uma solução facílima para o seu problema. Se os Socretinos ganharem as eleições, muda-se para a Madeira, esse exemplo de democracia, onde o seu amigo Jardim arranjará certamente um lugarzinho para ela e para a sua equipa.
Alguém explica a esse bacalhau seco que o que o portugueses querem ouvir são ideias para melhorar a vida dos cidadãos e não as parvoíces que anda a dizer por aí.
Para além de que sofre de uma amnésia profunda!
ResponderEliminarJá se teria esquecido dos tempos de glória do rei do bolo? E do cherne?
Se ela estivesse muda e queda, todos teríamos muito a ganhar!
Desculpa lá ó Kaos estou quase sempre de acordo contigo mas neste post não concordo nada contigo. Há de facto medo em Portugal e tu se ainda não sentis-te na pele isso podes dar-te por muito feliz. Oxalá não te venhas a arrepender de desdenhar dos que de facto sentem medo de exprimir as suas ideias e não só. Porque para elogiar ninguém tem medo.
ResponderEliminarAnonimo:
ResponderEliminarEu sei que há controlo e que a liberdade está ameaçada, mas medo não sinto porque não aceito senti-lo. A melhor forma de lutar contra ele é preservarmos a nossa liberdade utilizando-a e lutando por ela. A Menelinha só fala de medo por tática eleitoral e não por medo. São tudo tretas.
http://bulimunda.wordpress.com/2009/09/20/maybe-one-day-acordemos-dia-27-podes-acordar-vota-muda-transforma-te-em-algo-deixa-de-ser-mais-um-se-um/
ResponderEliminarEm verdade temos medo.
Nascemos escuro.
As existências são poucas:
Carteiro, ditador, soldado.
Nosso destino, incompleto.
E fomos educados para o medo.
Cheiramos flores de medo.
Vestimos panos de medo.
De medo, vermelhos rios
vadeamos.
Somos apenas uns homens
e a natureza traiu-nos.
Há as árvores, as fábricas,
Doenças galopantes, fomes.
Refugiamo-nos no amor,
este célebre sentimento,
e o amor faltou: chovia,
ventava, fazia frio em São Paulo.
Fazia frio em São Paulo...
Nevava.
O medo, com sua capa,
nos dissimula e nos berça.
Fiquei com medo de ti,
meu companheiro moreno,
De nós, de vós: e de tudo.
Estou com medo da honra.
Assim nos criam burgueses,
Nosso caminho: traçado.
Por que morrer em conjunto?
E se todos nós vivêssemos?
Vem, harmonia do medo,
vem, ó terror das estradas,
susto na noite, receio
de águas poluídas. Muletas
do homem só. Ajudai-nos,
lentos poderes do láudano.
Até a canção medrosa
se parte, se transe e cala-se.
Faremos casas de medo,
duros tijolos de medo,
medrosos caules, repuxos,
ruas só de medo e calma.
E com asas de prudência,
com resplendores covardes,
atingiremos o cimo
de nossa cauta subida.
O medo, com sua física,
tanto produz: carcereiros,
edifícios, escritores,
este poema; outras vidas.
Tenhamos o maior pavor,
Os mais velhos compreendem.
O medo cristalizou-os.
Estátuas sábias, adeus.
Adeus: vamos para a frente,
recuando de olhos acesos.
Nossos filhos tão felizes...
Fiéis herdeiros do medo,
eles povoam a cidade.
Depois da cidade, o mundo.
Depois do mundo, as estrelas,
dançando o baile do medo.
CARLOS DRUMOND ANDRADE
http://jpsacunha.blogspot.com
ResponderEliminargostei do teu blog, o meu é dentro do mesmo estilo
Quem tem medo, compra um cão! Ou, se for laranja, vai viver para a madeira que é o sítio onde estão a salvo de tudo o que atormenta laranjadas, e onde as laranjadas podem fazer todo o tipo de patifarias porque tudo fazem impunemente!
ResponderEliminarA liberdade de expressão é um direito. Mas convém não esquecer que não há direitos adquiridos. Eles só existem, na medida em que se exercem... Abster-me de os praticar, por medo ou seja pelo que for, é contributo inestimável para acabar com eles.
ResponderEliminarPortanto, com ou sem medo, NÂO SE CALEM, queiram dizer o que quiserem.