Portugal caiu do 16.º para 30.º lugar no ranking de liberdade de imprensa elaborado pela organização Repórteres Sem Fronteiras. Uma queda de 14 posições na lista dos mais respeitadores da liberdade de imprensa, passando a estar ao nível da Costa Rica e do Mali. Em 2008, Portugal estava em 16º lugar, com a Holanda, Lituânia e República Checa. O estudo - que analisa o respeito pelo trabalho do jornalistas e o número de obstáculos que enfrentam para chegar à informação - foi realizado em 175 países e considerou o período entre 1 de Setembro de 2008 e 1 de Setembro de 2009. São contabilizadas, entre outros variáveis, o número de agressões, prisões e ameaças políticas e económicas aos profissionais de comunicação, ameaças indirectas e pressões e censura.
A Repórteres Sem Fronteiras alerta ainda que a Europa, em conjunto, recuou em termos de liberdade de impressa.
Não há democracia, liberdade e justiça quando não há uma imprensa livre, quando há vozes que são silenciadas. Os governos têm nisto muita responsabilidade, mas talvez ainda mais terão os patrões dos órgãos de informação, os grandes grupos económicos que controlam televisões, rádios e jornais. Só assim se justificam as campanhas vergonhosas em defesa do capitalismo, com dezenas de economistas e comentadores, escolhidos a dedo, contratados para nos dizerem como devemos pensar. Programas como o que acabei de ver em que os convidados eram dois economistas, o chefe dos patrões e um empresário, sem existir quem possa contestar as “verdades” que nos impingem. Só assim se justifica que as verdades tenham um só lado e uma só versão. Só assim se justifica que ninguém se atreva a falar dos Bilderbergs, Iluminatis e outras organizações ao serviço dos Senhores que defendem a “Nova ordem mundial”. Ou não são estas seitas motivo para grandes reportagens e debates quando o Balsemão leva à reunião anual dos Bilderberg os políticos que nunca falam do assunto e que no ano seguinte assumem o poder. Não estranha, por isso, que toda a Europa tenha recuado no índice da liberdade de informação. Basta ver a forma como o Tratado de Lisboa nos foi imposto com a cumplicidade de todos, na recusa de referendos, nas ameaças a que não assinasse, com o medo como arma e com uma “lavagem de cérebro” feita em enormes campanhas publicitárias e informativas. Está em perigo a liberdade de informação e assim a liberdade de todos nós. Não fosse a internet e todos viveríamos num mundo de pensamento único. Aproveitemos enquanto podemos.
A Repórteres Sem Fronteiras alerta ainda que a Europa, em conjunto, recuou em termos de liberdade de impressa.
Não há democracia, liberdade e justiça quando não há uma imprensa livre, quando há vozes que são silenciadas. Os governos têm nisto muita responsabilidade, mas talvez ainda mais terão os patrões dos órgãos de informação, os grandes grupos económicos que controlam televisões, rádios e jornais. Só assim se justificam as campanhas vergonhosas em defesa do capitalismo, com dezenas de economistas e comentadores, escolhidos a dedo, contratados para nos dizerem como devemos pensar. Programas como o que acabei de ver em que os convidados eram dois economistas, o chefe dos patrões e um empresário, sem existir quem possa contestar as “verdades” que nos impingem. Só assim se justifica que as verdades tenham um só lado e uma só versão. Só assim se justifica que ninguém se atreva a falar dos Bilderbergs, Iluminatis e outras organizações ao serviço dos Senhores que defendem a “Nova ordem mundial”. Ou não são estas seitas motivo para grandes reportagens e debates quando o Balsemão leva à reunião anual dos Bilderberg os políticos que nunca falam do assunto e que no ano seguinte assumem o poder. Não estranha, por isso, que toda a Europa tenha recuado no índice da liberdade de informação. Basta ver a forma como o Tratado de Lisboa nos foi imposto com a cumplicidade de todos, na recusa de referendos, nas ameaças a que não assinasse, com o medo como arma e com uma “lavagem de cérebro” feita em enormes campanhas publicitárias e informativas. Está em perigo a liberdade de informação e assim a liberdade de todos nós. Não fosse a internet e todos viveríamos num mundo de pensamento único. Aproveitemos enquanto podemos.
Como já tinha descido de 10º em 2007 para 16º em 2008.
ResponderEliminarO que vejo aqui é um individuo aprisionado pelas leis que ele mesmo mandou produzir, publicar ou transformar em t-shirts e hamburguers. Sem quaisquer intelectualidades, nada de sisifo nem de tântalo.
ResponderEliminarJSerra