domingo, novembro 15, 2009

Ligações Perigosas

Ligações perigosas

Que fazer com umas escutas que parecem queimar quem pega nelas? O Supremo Tribunal resolveu queimá-las de vez. Uma vez mais o Engenheiro vê-se livre da justiça, mas uma vez mais fica uma nódoa de suspeita que, sem poderem ser ouvidas as gravações, nunca desaparecerá e o perseguirá para sempre. O que fica são os ruídos das fugas ao segredo de justiça publicadas nos jornais, verdadeiras ou não. Fica também duvida se é só incapacidade do Ministério Publico de travar essas fugas ou se já faz parte da sua normal forma de actuar.

5 comentários:

  1. Obrigados aos voatantes no PS/PSD/CDS por nos terem dado esta alegria, de termos gentalha deste calibre a dirigir este país de palhaços , atrasados mentais e filhos da puta!Viva a democracia.

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  2. Até parece que os rapazes do PCP e do BE são uns exemplos de virtude... basta ver o caso das casinhas atribuídas em Lisboa...

    Quanto às fugas ainda bem que as há! É sinal que há gente séria no Ministério Público! Gente que além de ser séria, não é parva, porque se não houver fugas os tipos que lhes pagam os ordenados - nós - nem sabemos o nome dos ladrões.

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  3. Isto é muito parecido com o caso Watergate. O caso começou com uma tentativa de espiar a oposição, que foi descoberta (o assalto ao edifício Watergate). Depois houve fugas de informação (o célebre "garganta funda"), que denunciaram o caso. O Procurador tentou obter as gravações da Casa Branca, mas Nixon contra-atacou tentando silenciar a investigação (tentou demitir o Procurador). Mas o Supremo ordenou que as gravações da Casa Branca fossem entregues, por forma a que a investigação prosseguisse. O conteúdo dessas gravações era muito danoso; o problema principal, tal como agora com Sócrates, foi a tentativa de "cover-up", que levou a multiplos atropelos ao estado de direito! Em resultado disso, Nixon teve que renunciar ao cargo, para não arriscar uma pena de prisão.

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  4. Isto não é o o Watergate nem parece. Na terra do tio sam os madoffes vão para a cadeia e os presidentes renunciam...

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  5. Os contornos do caso são muito parecidos, mas as nossas instituições (a começar pelo Supremo) parecem não estar à altura.

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