Foram 68 votos a favor, 28 contra e duas abstenções. Os socialistas têm assim já definida a votação até na votação final global. Ou seja, abstêm-se mesmo que a maioria de direita não incorpore na proposta de Orçamento qualquer das alterações que venham a ser defendidas pelo seu grupo parlamentar. Seguro propusera a abstenção invocando o interesse e credibilidade do país, embora rejeitando qualquer responsabilidade na futura execução do OE.
Será um homem? Será um político? Será uma lesma? Não é uma ameba. Infelizmente não posso dizer ao Seguro que por não votar contra este Orçamento vou deixar de votar no PS, pois já não o faria de qualquer maneira, mas para os seus eleitores é uma vergonha e uma cobardia. Incondicionalmente, preferiu esconder-se debaixo da capa da abstenção, aceitando que os portugueses sofram a brutalidade deste orçamento, lavando as mãos como Pilatos. Para o grande capital que se banqueteia com os nossos juros, que vai comprar as boas empresas públicas por tuta-e-meia convêm que, num momento em que um governo tira direitos e salários, promovendo a pobreza e a subserviência no trabalho e na vida, o líder da oposição seja um incapaz sem qualidade para que muitos não o vejam como alternativa ao poder. Sem uma urna para podermos dizer o que pensamos deste orçamento e destas políticas saídas de enormes mentiras eleitorais, que alternativas nos restam. Só na rua podemos expressar a nossa vontade e mais exigi-la. A bater tachos à porta da Assembleia no dia 11.11.11 às 11.11, a participar na greve geral no dia 24 ou a ir para a rua participar em Assembleias, debates de ideias, trocas de experiências exigindo uma nova forma de democracia e novos caminhos para o país. Eu, já deixei o meu sossego e o meu sofá, abdicando das horas de descanso e não há dia em que não aproveite esse tempo para ir a reuniões do 15.O, assembleias de Indignados, encontros de construção de novas alternativas, colar cartazes ou partilhar informação. Só nós, todos e unidos podemos, ocupando a rua que é nossa fazer a mudança. Está a acontecer um pouco por todo o mundo, mais mediática e visível no "Ocupy Wall Street" que se estende por toda a América, mas também em milhares de cidades em centenas de países. Está a acontecer cá, muita gente é que ainda não o percebeu.
O que a gente faz
É por debaixo dos pano
Prá ninguém saber
É por debaixo dos pano
Se eu ganho mais
É por debaixo dos pano
Prá ninguém saber
É por debaixo dos pano
O que a gente faz
É debaixo dos pano
Que a gente
Entra pelo cano
Sem ninguém ver..
É por debaixo dos pano
Prá ninguém saber
É por debaixo dos pano
Se eu ganho mais
É por debaixo dos pano
Prá ninguém saber
É por debaixo dos pano
O que a gente faz
É debaixo dos pano
Que a gente
Entra pelo cano
Sem ninguém ver..
Será um homem? Será um político? Será uma lesma? Não é uma ameba. Infelizmente não posso dizer ao Seguro que por não votar contra este Orçamento vou deixar de votar no PS, pois já não o faria de qualquer maneira, mas para os seus eleitores é uma vergonha e uma cobardia. Incondicionalmente, preferiu esconder-se debaixo da capa da abstenção, aceitando que os portugueses sofram a brutalidade deste orçamento, lavando as mãos como Pilatos. Para o grande capital que se banqueteia com os nossos juros, que vai comprar as boas empresas públicas por tuta-e-meia convêm que, num momento em que um governo tira direitos e salários, promovendo a pobreza e a subserviência no trabalho e na vida, o líder da oposição seja um incapaz sem qualidade para que muitos não o vejam como alternativa ao poder. Sem uma urna para podermos dizer o que pensamos deste orçamento e destas políticas saídas de enormes mentiras eleitorais, que alternativas nos restam. Só na rua podemos expressar a nossa vontade e mais exigi-la. A bater tachos à porta da Assembleia no dia 11.11.11 às 11.11, a participar na greve geral no dia 24 ou a ir para a rua participar em Assembleias, debates de ideias, trocas de experiências exigindo uma nova forma de democracia e novos caminhos para o país. Eu, já deixei o meu sossego e o meu sofá, abdicando das horas de descanso e não há dia em que não aproveite esse tempo para ir a reuniões do 15.O, assembleias de Indignados, encontros de construção de novas alternativas, colar cartazes ou partilhar informação. Só nós, todos e unidos podemos, ocupando a rua que é nossa fazer a mudança. Está a acontecer um pouco por todo o mundo, mais mediática e visível no "Ocupy Wall Street" que se estende por toda a América, mas também em milhares de cidades em centenas de países. Está a acontecer cá, muita gente é que ainda não o percebeu.
Seguro vem agora dizer a "O Expresso" que até queria votar a favor do orçamento.
ResponderEliminarQue instinto político! O PS vai ter muitas maiorias absolutas, sob a sua genial liderança ;)