domingo, fevereiro 26, 2012

Uma surpresa para o Sr. Silva


«Estimativas do INE, quarto trimestre de 2011. O número de desempregados em Portugal atingiu os 771 mil, (14%) . É a taxa mais alta de que há memória e continua a crescer. Nos jovens, a taxa dispara para os 35%, donde um em cada três não tem emprego.
Sucede que estes números estão subavaliados. Da população activa constam 633 mil pessoas empregadas a tempo parcial. E na chamada população inactiva estão 286 mil que, embora aptos para trabalhar, não procuraram ou não conseguiram arranjar emprego. Se juntarmos à taxa oficial de desemprego este grupo de inactivos e metade dos empregados a tempo parcial, a taxa já excede os 20% e envolve mais de um milhão de pessoas.

«O Presidente da República admitiu esta sexta-feira ter ficado surpreendido com os números recorde do desemprego e recusou alimentar as polémicas do cancelamento da visita à escola secundária e das suas reformas. Cavaco Silva, que arrancou com um Roteiro da Juventude, diz que os jovens empresários "são a seiva de uma economia próspera".

Mas afinal este tal de Sr. Silva é Presidente do quê? Vive onde? O Sr. Silva, o tal mestre da ciência económica, o tal que quando fosse Presidente ia utilizar os seus conhecimentos para resolver os problemas do país, não sabe nada sobre a realidade em que ele vive. Parece que só ele é que ficou surpreendido com os números do desemprego. (O Paços Coelho vê ali pieguice, o Álvaro realça a sua incapacidade e o Gaspar teimosia e fé, como a Cristas, também já tudo se resume a uma questão de fé). Demita-se Sr.Silva, vá gozar a sua reforma para a Quinta da Coelha e ajude o o país desaparecendo.

3 comentários:

  1. só não vai pois os estrangeiros andam a saque lá nos allgarves e como se porta como um gajo que não parece ser de cá deve ser por isso que não vai pro allgarve

    ResponderEliminar
  2. Liberalismo: pior que a escravatura

    Thomas Carlyle afirmava, em 1848, que a Economia era a "Ciência Lúgrube". E porquê?

    No seu tempo, os defendores do liberalismo, os que hoje são neoliberais, defendiam o fim da escravatura. Carlyle, no entanto, escrevia que os pobres de Manchester não pareciam estar muito melhor que os escravos das plantações dos Estados Unidos, pois a mortalidade infantil na Inglaterra era 50% enquanto a mortalidade infantil entre os escravos das plantações era de 48%. Além disso, os ingleses livres estavam constantemente à beira de morrer de fome, como o demonstra a fome na Irlanda, em 1849. Carlyle conclui que era preferível, em vez de libertar um escravo na nossa sociedade (capitalista), mantê-lo escravo e passar leis que obrigassem os donos das plantações a tratá-lo como membro (menor) da sua família, providenciando as suas necessidades básicas até à velhice...

    ResponderEliminar
  3. Este homem é o espelho da maior das misérias...A MISÉRIA HUMANA!!!

    ResponderEliminar

Powered By Blogger