Todos andam muito preocupados a discutir finanças e economia para encontrarem a solução para a crise, desemprego, precariedade, recessão, pobreza e sobretudo para se saber como pagar a divida externa. O que ninguém parece querer discutir é aquilo que poderia fornecer a solução para todos esses problemas; a democracia. Continuamos a eleger gente neste sistema bipolar e de alterne em que tudo prometem em campanha para depois fazerem o que querem sem sequer se darem ao trabalho de disfarçar. Fazem negócios, endividam-se, desbaratam o que é nosso sempre protegidos pela comunicação social que controlam, pela força das leis que fazem para os servir e da policia que as fazem cumprir. O melhor que nos permitem é alguns desfiles bem educados na Avenida em dias marcados, umas greves e alternar entre dois poderes que comem da mesma malga. Os novos eleitos vêm clamar contra o estado em que os seus antecessores deixaram o país, retiram-nos direitos, aumentam impostos porque a culpa e a divida são do país e por isso nossas. Uma divida que foi feita sem nos perguntarem nada, sem sequer nos informarem de nada e que agora tem de ser paga também sem nos perguntarem nada. Nem se a queremos pagar, como a queremos pagar, ou o que decidimos fazer para a poder pagar.
Se o sistema permite que nos endividem sem nossa autorização, porque havemos de continuar a confiar nesse mesmo sistema? Se ele não nos dá o controlo sobre as nossas vidas e sobre as acções de quem nos governa como podemos considerar que esta democracia é um sistema que nos represente? Está por isso na hora de exigirmos mudanças, não só nas caras de quem nos governa mas na própria forma de como a governação é exercida e as decisões tomadas. Queremos fazer parte do processo de decisão para assim assumirmos pessoalmente e conscientemente as escolhas feitas. Até lá é um engano a divida que dizem que temos e um roubo a austeridade que nos impõem. Exigimos uma democracia verdadeira e participativa pois todos os que têm sido eleitos têm mostrado não possuir as qualidades, a honra e a honestidade que nos permita confiar neles. Queremos assumir nas nossas mãos o nosso destino. Indigna-te e exige.
Se o sistema permite que nos endividem sem nossa autorização, porque havemos de continuar a confiar nesse mesmo sistema? Se ele não nos dá o controlo sobre as nossas vidas e sobre as acções de quem nos governa como podemos considerar que esta democracia é um sistema que nos represente? Está por isso na hora de exigirmos mudanças, não só nas caras de quem nos governa mas na própria forma de como a governação é exercida e as decisões tomadas. Queremos fazer parte do processo de decisão para assim assumirmos pessoalmente e conscientemente as escolhas feitas. Até lá é um engano a divida que dizem que temos e um roubo a austeridade que nos impõem. Exigimos uma democracia verdadeira e participativa pois todos os que têm sido eleitos têm mostrado não possuir as qualidades, a honra e a honestidade que nos permita confiar neles. Queremos assumir nas nossas mãos o nosso destino. Indigna-te e exige.
Kaos, os meus sinceros parabéns, finalmente um post a tocar nas feridas.......o futuro não pode passar por esta partidocracia fantoche que nos engana since 1974.
ResponderEliminarE prisão com eles ou,entao,tratamento à la Kadaffi,cujos ficaram contentes-logo,haverão de ter o mesmo tratamento!!!!!Filhos da Puta
ResponderEliminarSó se pode criar um movimento credível se estiver desinfectado de parasitas dos partidos........tudo o que actualmente protesta esta armadilhado pela partidarite actual........os partidos arruinaram e destruíram o pais...NÃO FAZEM PARTE DA SOLUÇÃO.
ResponderEliminare porém os boys da máfia, promete o nosso primeiro, esses hão-de safar-se bem sempre ...
ResponderEliminarA partidocracia só protege os seus donos, que são toda a máfia que manda no nosso país. Protege a grande burguesia portuguesa, a burguesia que vive de rendas de "investimentos" nos bancos, GALP, EDP, PT, que vive das PPPs e outros negócios de privilégio com o estado e as autarquias. Mas que, ainda assim, se conseguiu endividar até ao tutano, ao mesmo temo que aparece chorosa, na TV, a tentar pôr as culpas em todos os outros: do trabalhador, do reformado, do agricultor, e do pequeno empresário que não vive de favores do Estado.
ResponderEliminarO Zé Tuga só tem que lhes perguntar: então se vivemos acima das possibilidades, o que fazem 1 milhão de portugueses no desemprego? Não é vossa responsabilidade, sendo vós a elite que controla os bancos e as principais empresas, de lhes arranjar emprego? O que é que fizeram ao dinheiro que pediram emprestado? Por que é que não o investiram produtivamente?
Que dizer, pois, dos accionistas do empreendorismo português, que devem aos bancos o dinheiro com que concorreram às privatizações? Os grandes accionistas da banca portuguesa devem mais aos respectivos bancos do que o dinheiro que valem as suas acções...
"Exigimos uma democracia verdadeira e participativa pois todos os que têm sido eleitos têm mostrado não possuir as qualidades, a honra e a honestidade que nos permita confiar neles" Viste bem o que escreveste? Queres um “democracia participativa” porque os que têm sido ELEITOS não prestam? Então o problema está em quem participa! Eu sei o que tu querias, mas ninguém vai na tua conversa. Pediste partidos, eleições e democracia no 25 de Abril? Agora aguenta-te! Aguenta-te!
ResponderEliminarCá pra mim do teu blog só se aproveitam as montagens fotopornográficas...quato a ideias é só merda e botas de água!
ResponderEliminarSaúde e fraternidade