“Que a medida é extremamente inteligente, acho que é. Que os empresários
que se apresentaram contra a medida são completamente ignorantes, não
passariam do primeiro ano do meu curso na faculdade, isso não tenham
dúvidas”, afirmou António Borges o consultor do Executivo para as privatizações, falando sobre a TSU,
insistindo no que considera ser a virtude de uma opção que suscitou uma
contestação transversal a patrões e sindicatos.
Esta cavalgadura que só não é Ministro porque assim pode ganhar mais como consultor do Governo e empregado do Merceeiro do Pingo, que anda a desbaratar as empresas públicas oferecendo-as aos seus amigos a preço de saldo vem chamar burros a todos perante o brilho da sua inteligência. Um neo-liberal aparvalhado que se considera um génio mas que tem sido corrido de todo o lado em que trabalhou como recentemente aconteceu com o FMI. Se mais razões não houvesse para correr com este governo. só o ter contratado uma alimária como esta e paga com o dinheiro dos nossos impostos, era suficiente.
é assim mesmo. o que der lucro privatiza-se o que der prejuízo fica para o estado e assim arranja-se logo uma justificação para aumentar impostos - são para o deficit criado pelas despesas e prejuízos do estado. esse bosta a pensar assim não será nunca um professor desempregado com certeza e se não for recrutado para o BCE ou taxo do género deverá ser o próximo candidato a PR e dia 5OUT deve ser medalhado pelo amigo (C)anibal com uma daquelas medalhas para os laranjas que muito contribuem para o engrandecimento da nação
ResponderEliminarEu, em parte, até concordo com o homem. Só que não chamaria ´ignorantes´ aos empresários. Diria, antes, que eram profundamente cínicos e profundamente cobardes por desdenharem da baixa da TSU das suas empresas. Num primeiro instante, estou certo, TODOS saudaram a medida; depois, com receio de ficarem ´mal na fotografia` decidiram denunciá-la. Quantos telefonemas terão sido feitos nessa noite para concertar o que dizer no dia seguinte?
ResponderEliminarEntão mas agora estamos contra à liberdade de expressão? Há dúvidas sobre a qualidade do empresário tipo português?...
ResponderEliminarGastamos por ano mais de 86.000.000.000 de euros, e só ganhamos 70.000.000.000 de euros, ou seja precisamos TODOS OS ANOS de encontrar quem nos empreste 16.000.000.000 de euros. Se nacionalizarmos a fortuna dos 1000 gajos mais ricos de Portugal não sei se conseguiremos passar sem pedir dinheiro emprestado em 2013, mas não restam dúvidas que:
a) já não teremos as fortunas desses gajos para nacionalizar em 2014,
b) vamos precisar de mais 16.000.000.000 em 2014, 2015, 2016 ...
Gostava de compreender a solução preconizada pelos camaradas Arménio Carlos, Jerónimo de Sousa, Francisco Louçã (.../...) para este problema, coisa que até agora ainda não vi ou ouvi, mas declaro já que prefiro andar fodido e manifestar-me contra a Troika, do que viver sem Troika, esfomeado, roto, e sem poder sequer abrir a boca (ou o cumputador) num paraíso tipo à cubana ou à coreia do norte que estes senhores nos querem impingir... Não quero o Jerónimo de Sousa entronizado em rei e os seus descendentes em príncipes...
O doutor Borges também não há-de cair na sarjeta, já tem um tacho à espera na Amerrrrica. Viu-se hoje que a Moody's revela grande admiração pela criatividade do doutor Borges na TSU.
ResponderEliminarO que se vê é que a Amérrrrica e o IV Reich (não confundir com a América e a Alemanha) é que manda, quando põe aqui agentes, os doutores Borges e Gaspar, para desgraçar as finanças e a economia do país, pôr os ratings das empresas e dos bancos no lixo, para depois virem aí e comprarem tudo ao preço da uva mijona. Trata-se de "aproveitar as oportunidades criadas pela crise"...
ResponderEliminarComo dizia uma mulher do povo, no filme "A Canção de Lisboa":
"Vamos embora" (da zona euro), "que isto é tudo uma grande aldrabice!"
O anónimo das 9:51 no se iluda com a propaganda do professor Marcelo porque na Argentina, após uns poucos meses de grande confusão (que se seguiram à suspensão dos pagamentos da dívida), a ECONOMIA COMEÇOU A CRESCER A 9% AO ANO, e assim continuou até hoje.
ResponderEliminarA perturbação económica acima referida foi apenas motivada por o governo que lá estava na altura não prestar. No Equador foi mais fácil -- não houve qualquer sofrimento para o povo -- pois foi um governo patriótico que declarou a moratória ao pagamento da dívida.
Quanto ao resto, o presidente Kirchner da Argentina estava longe de ser um "perigoso comunista". E o presidente Correa do Equador formou-se em economia nos Estados Unidos da América.
Portanto... Pensem!!!
Urge criar uma plataforma eleitoral abrangente para dar a volta a isto! Convém não começar logo a não considerar uns e outros, porque todas as forças que queiram resolver o problema de forma a proteger os interesses da Nação Portuguesa são precisas.
joaopft, desculpe que lhe diga mas você é um lirico! Sem preconceitos (pre-conceitos) fique tambem a pensar nisso.
ResponderEliminarSó para concretizar melhor o caso argentino, o governo que lá estava quando o estado argentino entrou em falência era do presidente de La Rúa, e o seu ministro das finanças um partidário de Milton Friedman que dá pelo nome de Domingo Cavallo, e que era ideologicamente equivalente a este governo PSD. Durante os meses que se seguiram à suspensão dos pagamentos da dívida, ocupou a casa rosada o presidente Duhalde, ideologicamente equivalente à facção de Seguro do PS.
ResponderEliminarSó depois, após um grande movimento popular, foi eleito Nestor Kirchner. Foi esse governo, usando de uma política económica heterodoxa (como dizem os americanos) que melhorou rapidamente a situação.
Evidentemente que com políticas económicas ortodoxas, a suspensão do pagamento da dívida e a saída da zona euro seria catastrófica. Isso só revela a incapacidade do actual arco do poder de gerir uma situação dessas, e não a inconsistência dessa solução.
Caro anónimo das 11:08, o que odeia e renega, ridicularizando com a palavra "lirismo" é, de facto. uma das pérolas do conhecimento humano. É uma dessas pérolas, das que distingue o homem dos animais irracionais.
ResponderEliminarPois eu confesso-me um idealista; no sentido filosófico do termo, serei um idealista dialéctico. Gosto de ler o grande Platão. Sou-o por experiência prática; o trabalho que desenvolvo que, sem idealismo e sem finalidade, não seria de todo possível. Na minha humilde opinião está errado; tragicamente errado.
O problema de muitas pessoas que renegam e odeiam o idealismo é que uma finalidade é diferente de um objectivo. Segundo Platão, a alma humana é um princípio que consegue encontrar uma finalidade e encaminhar-se para ela (na medida do possível). Finalidade é o caminho para as Formas inteligíveis: o Bem, o Belo, o Justo, etc.
Uma finalidade nunca busca o mal. O mal é, precisamente, a incapacidade e formular uma finalidade, ou a incapacidade, uma vez formulada a finalidade, de se dirigir para ela.
Como essa busca só se pode fazer na medida do possível, isso abre muitas avenidas para o mal. Mas isso significa que devemos desistir de qualquer finalidade, caro anónimo das 11:08? Significa que devemos, então, vaguear pelo mundo como animais irracionais? Significa que devemos forçar a Natureza -- que, certamente, tem a sua bem estabelecida finalidade -- a nos castigar pela indisciplina da nossa razão escravizada por finalidades sem qualquer ambição, por finalidades características dos animais irracionais? Não será isso condenar os nossos filhos e netos a terem que sofrer catástrofes de todo o tipo -- económicas, climáticas, ecológicas, etc -- unicamente por ignorância, preguiça no uso da razão, e capricho da nossa parte?! Não será por isso que o Ocidente anda atolado em políticas erráticas, que não nos levam a lado nenhum?!
Responda-nos, por favor..
Então deve ser esse o seu problema.
ResponderEliminarPlatão apesar de ser grande (concordo) viveu 500 anos AC.
Aconselho a ler autores contemporaneos (Rosemberg;Macmillan;Whellan;Krugman; entre outros).
E eu aconselho-te a que mandes à merda os partidos em que votas, para nos roubarem, ou estás de assessor... a 4 000/mês com os subsídios em dia, pagos por mim que sou ignorante !
ResponderEliminarPela conversa quem deve estar ao serviço de alguma coisa não sou eu!
ResponderEliminarSe voto ou não voto, é problema meu, mas quem não vota é que está a entregar o ouro ao bandido.
Caro anónimo das 12:35.
ResponderEliminarSobre Krugman e o seu mestre, Maynard Keynes: é bom ler um livrinho já dos anos 1970, de E. F. Schumacher, "Small is Beautiful", onde se explica que as políticas keynesianas podem ser positivas mas que necessitam, como pré-condição de sucesso, de evitar que o capital posto a circular pelos investimentos seja rapidamente drenado para fora do país.
Exemplo: se as pessoas que trabalham na construção de uma obra pública vão depois, por excessiva abertura da economia e/ou insuficiências produtivas do país, gastar tudo em produtos importados, boa parte do efeito positivo imediato para a economia -- aumento directo da actividade económica -- perde-se. Num país com problemas de competitividade, a soberania cambial e tarifária é importante, numa fase de transição, para garantir que o capital movimentado pelas obras públicas não sai imediatamente do país.
Essa foi a razão principal por que o keynesianismo de José Sócrates, ensaiado após a crise do subprime, teve o resultado lamentável que hoje todos podemos observar.
Para o investimento público funcionar como dinamizador da economia local é necessário protegê-la INTELIGENTEMENTE do exterior, através de política cambial adequada e impostos selectivos à importação. Isto é para ser usado COM MODERAÇÂO, pois o objectivo de longo prazo é amortecer e não agravar o défice de competitividade.
Uma outra ideia chave é só assinar acordos de comércio livre com países com um grau de competitividade semelhante ao nosso.
Como se pode hoje perceber, Portugal fez tudo ao contrário.
Quanto ao resto... deveria acrescentar à sua lista um economista muito importante: Joseph Stiglitz. Depois dels, a ciência económica nunca mais pòde ser a mesma coisa!
Joseph Stiglitz:
ResponderEliminar"As teorias que eu, e outros, desenvolvemos explicaram porque os mercados livres frequentemente não só não conduzem à justiça social, mas também nem sequer produzem resultados eficientes. É interessante notar que não tenha havido um debate intelectual à (minha) refutação da mão invisível de Adam Smith: indivíduos e empresas, na busca de seu auto-interesse, não são necessariamente, ou em geral, conduzidos por uma mão invisível rumo à eficiência econômica."
O homem anda doente...vejam-no magro como um cão de rua,amarelo como um bobónico....quem está assim não pensa bem!Nem sente bem ,nem é sensato e torna-se arrogante e petolante,já agora é por isso que ele está doente.Assim aconselha-se o "sr" a aproveitar os milhões que mamou do estado,pago por todos os ignorantes, trabalhadores e honestos,honestos,e vá-se tratar para uma boa clinica lá para a suiça ou riviera italiana...porque onão está capaz!.....
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