sábado, dezembro 01, 2012

Até as paredes nos observavam


Ontem quando escrevi aqui sobre a vontade do Passos Coelho em colocar propinas no secundário, destruindo aquilo a que hoje chamamos de Escola Pública, o boneco que tinha feito para acompanhar o texto era este que hoje estou a publicar. Embora represente a velha Escola do tempo do Estado Novo, em que em todas as paredes de sala de aula havia uma fotografia do Primeiro-ministro, outra do Presidente da Republica a ladearem um crucifixo, preferi fazer uma outra que então publiquei, mas como tanta gente parecia desconhecer a intenção dos gatunos que nos governam pareceu-me que era bom voltar a referir o assunto. Não podemos deixar que destruam tudo o que Abril conquistou. Comparar o Portugal do tempo do velho Botas com aquele que se construiu é algo quase impossível, tantas foram as coisas feitas. Saneamento básico e electividade em todo o país, um serviço Nacional de Saúde de que nos podíamos orgulhar, direitos no trabalho e direitos sociais bem como uma Escola pública para acabar com o analfabetismo reinante. Tudo esta gente está a destruir e o país que ganhou cor no dia 25 está de novo a ficar cinzento e triste. Está em cada um de nós a possibilidade de revertermos tudo isto e reconquistar o que nos estão a roubar.

PS: Não imaginam o prazer que foi enfrentar o continuo da escola que não queria deixar retirar os quadros da parede no dia 26 de Abril, só suplantado pelo retirá-los mesmo.

6 comentários:

  1. VIVA SALAZAR! VIVA SALAZAR! VIVA SALAZAR!

    O homem morreu há 48 anos e mesmo assim ainda continuam a falar dele.

    Os filhos da puta dos internacionalistas maçónico-marxistas destruíram este país.

    Que venha um novo Salazar e nos livre da miséria a que estamos entregues.

    MORTE AOS TRAIDORES DA PÁTRIA!

    http://www.oliveirasalazar.org/

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  2. Anónimo das 07:53 vive algures numa toca de troglodita em zona muito profunda no nosso país.
    De manhã, come as suas papas de sarrabulho e vai a pé ou de burro à estância mais perto, onde existe internet para escrever estas coisas.
    Dizem ser muito boa pessoa e até ter um retrato do Salazar em cima de um televisor avariado. Ao lado desse retrato, tem outros dois: da sua mãe e da Linda de Suza.

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  3. Oh anónimo das 07:53, não te conheço sem sei a tua idade, mas se não viveste no tempo do Botas não sabes daquilo que falas, se viveste então, ou eras bufo e vivias à conta do regime ou nunca percebeste nada de nada.

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  4. o anónimo lá de cima bem merecia ser mandado para a frigideira no Tarrafal. Só que ele sabe que pode falar assim porque já (ou ainda) não há esses processos de tortura criados e impostos pelo Salazar que ele tanto admira e apregoa. Se a estupidez fosse música, o anónimo (que nem tem coragem - diria mesmo que não tem tomates - para assinar)seria um trombone!

    O boneco está excelente: recebi e dei muitas aulas com aqueles retratos de que fala. E até tive de assinar uma declaração em como não pertencia a nenhuma organização comunista para poder ser professora na escola estatal.

    Viva Salazar, viva Salazar, o catano!

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  5. A Mim Me Parece1/12/12 19:19

    Mas afinal havia escolas na época do Estado Novo? Pelo post do kaos da passada quinta-feira dir-se-ia que não havia. Mas havia, havia... Com os retratos do Presidente da República e do Presidente do Concelho de Ministros pendurados nas paredes, tal como o kaos hoje nos conta. Sem o crucifixo, que esse só estava presente nos colégios particulares das instituições religiosas e... talvez no Colégio Moderno, por o dono ser um ex-Padre, chamado João Soares.

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  6. ó «A Mim Me Parece»... também havia a PIDE, a guerra colonial, as prisões, o tarrafal, a miséria, a ignorância... havia ou não havia?
    Havia, pois. Não se faça de esquecido. Havia fome? Não havia gente a comer menos de uma sardinha para a refeição? Havia, havia...
    Não havia um império? Colónias que nos sustentavam com dinheiro, como Angola, Moçambique, Guiné.... havia, havia... e não havia um presidente de concelho, sovina, que tinha todos os meios de fazer uma segurança social para o país e não a fez, porque era sovina e obscuro? havia, havia...

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