Abbebe Selassié, o homem do FMI para Portugal, está surpreendido e chocado com o nível da recessão e do desemprego. Na primeira entrevista depois da sétima avaliação, Selassié avisa que Governo deve cumprir o programa de ajustamento para recuperar o emprego e promete alguma flexibilidade da Troika para corresponder as pretensões de Portugal. O responsável do Fundo confessa que o nível do desemprego é "muito pior" do que se esperava.
Ou é estúpido, o que não acredito porque os seus senhores sabem escolher bem as bestas que lhes obedecem, ou então é mais um hipócrita sabujo que se vem mostrar surpreendido por aquilo que sabia muito bem que iria acontecer. Sabia e queria, escravizar um povo e roubar-lhe as riquezas, as que tinha e as que tem. Uma plataforma continental extensa, riquezas no subsolo, água e sol. Tudo nos querem roubar e não se importam que todo um povo seja atirado para a pobreza e a miséria. Não é novo, já foi feito noutros países e noutros locais. Vejam o filme sobre a divida na Argentina e até ficarão arrepiados. A estratégia é sempre a mesma, criar uma dívida impagável pelo país com a colaboração de governantes corruptos e traidores. Chega depois o FMI com a sua "ajuda" e as suas condições. O resto da história já a conhecemos bem porque a estamos a viver agora.
É por isso que muita desta divida suja e que não deve ser paga, mas para isso é necessário que o poder deseje e faça uma auditoria independente. Até lá suspenda-se o pagamento da dívida, corram-se com os aldrabões e com os gatunos e crie-se uma união com outros países que também estão sob ataque dos mercados especuladores. O caminho que nos apontam não tem saída porque nos torna escravos de senhores de quem nem o nome sabemos. Temos de o renegar e escolher um outro em que sejam as pessoas e não o lucro e o mercantilismo o mais importante.
esse gajo hoje deu uma para a caixa falou do exagerado preço das telecomunicações e da electricidade.
ResponderEliminarO LOBBY DA ELECTRICIDADE VEIO LOGO DIZER QUE NÃO
DE RESTO SÓ DIZ MERDA DA COR DA PELE DELE
O que interessa são as acções, e não as palavras. A missão que Selassie presidiu mostrou-se inflexível quanto ao corte dos 4 mil milhões no estado social que irá, certamente, provocar mais recessão e desemprego.
ResponderEliminarDevia o governo do nosso país tratar da situação, em vez de arrastar o problema. Quanto mais avançarmos por esta via pior vai ser. Quanto mais se degradar a situação das finanças públicas, menos opções teremos. Temos que sair do euro e suspender o pagamento dos juros da dívida.